Capítulo 6

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— Não preciso que você fale novamente do laço de parceria, obrigado — digo revirando os olhos enquanto abro a porta para meu pai

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Não preciso que você fale novamente do laço de parceria, obrigado — digo revirando os olhos enquanto abro a porta para meu pai.

— Olha como você fala comigo, Anakin — o Grão-Senhor replica de um jeito que me faz estremecer. — Acima de todas as minhas obrigações, ainda sou seu pai é meu dever ajudá-lo. Me preocupo com você, filho.

Fecho os olhos com força indo em direção a cama, dando passagem para que papai entre no meu quarto.

Ele suspira, e se encosta no batente da porta, dizendo:

— Você tem que parar de ser tão teimoso, Ani. Um laço de parceria não é um pesadelo, poderia pelo menos tentar com Taryn.

— Pai, acha mesmo que a herdeira da Corte Primaveril está disposta a aceitar esse laço? — solto um riso irônico — Além disso, se o senhor não percebeu temos desavenças com a Corte de Taryn, você deveria me apoiar, e não me induzir a aceitar o laço.

— Acha mesmo que minhas brigas com Tamlin, iria interferir em algo desse tipo? — ele cruza os braços — Anakin, se por um acaso não existisse laço de parceria, e mesmo assim você tivesse se apaixonado por Taryn, eu apoiaria vocês! Assim como todo mundo da Corte, é imperdoável que brigas e ódio atrapalhem o melhor sentimento do mundo, o amor.

— Está bem — levanto os braços em alto. — Já percebi que você apoia meu laço com Taryn, mas isso não vai levar a lugar nenhum.

Taryn. Por um momento me pego pensando que seu nome tem uma pronuncia forte e bonita.

Balanço a cabeça, eu definitivamente não estou bem. Por que estou tendo esse tipo de pensamento?

— Não vai levar a lugar nenhum? — meu pai sorri maliciosamente para mim — Taryn. — dá ênfase ao nome.

— Não entre em minha mente — revirei os olhos e imediatamente levantei o escudo.

— Não deixe ela desprotegida. E eu acho que isso é um efeito colateral do laço... Você pensar demais nos detalhes da sua parceira.

— Efeito colateral? — pergunto confuso — E eu não penso nos detalhes dela.

Na verdade, eu pensava sim, e muito. Passei a semana inteira pensando em como Taryn tinha uma beleza exótica. Seus cabelos mais brancos que a neve  fazem contraste com seu rosto levemente bronzeado, e seus olhos — verdes como uma floresta — transmitiam calmaria e fúria ao mesmo tempo.

— As fêmeas são mais fortes para resistir ao laço de parceria, e sem dúvidas Taryn conseguiria conviver muito bem com ele, mas já os machos... Bem, já ouvi falar que alguns enlouqueceram.

— Isso é realmente possível? — fico preocupado.

Não. Não era nem um pouco normal todos os pensamentos que eu estava tendo com a herdeira da Corte Primaveril, talvez eu estivesse ficando louco.

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