Capítulo 8

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— O que? — a tristeza na voz de meu pai é evidente

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O que? — a tristeza na voz de meu pai é evidente. Mamãe fica surpresa.

— Feyre e Rhysand estão certos — minto. — Talvez seja dessa temporada em Velaris que eu precise.

— Fico feliz de verdade que tenha aceitado, Taryn — forço um sorriso para a Grã-Senhora. — Ella e Tamlin, não se preocupem, cuidaremos muito bem da filha de vocês.

— Tenho certeza — minha mãe replica e papai fica calado.

— Porém, só posso ir com uma condição — continuo e os olhares se voltam para mim. — Quero levar alguém comigo, para não me sentir muito sozinha.

— Claro, quem gostaria de levar? — Rhys pergunta.

— Minha amiga, Faye, ela é humana. Por isso gostaria que garantissem que nada acontecerá se eu leva-lá comigo. Mesmo com a paz entre o Reino Mortal e Prythian, sabemos que ainda existe feéricos que repudiam humanos.

— Garantimos a total proteção de Faye — o Grão-Senhor promete.

Balanço a cabeça em agradecimento.

— Não vemos muitos Grão-Feéricos sendo amigos de humanos, mesmo com tanto tempo pós muralha. — Feyre comenta.

— Os humanos são interessantes — dou de ombros. — Livres para escolher o que querem ser, se tornar ou até mesmo amar. Muitos deles vivem aqui na Primaveril, faço o possível para ser amiga de todos.

Você é interessante — ela rebate e eu dou um sorriso sincero.

Meio tensa, encaro meu pai, que não emite um ruído, mamãe parece animada.

— Então... Quando partimos? — pergunto engolindo em seco.

— Amanhã a tarde vamos vir te buscar, pode ser? Assim tem tempo para arrumar suas coisas e falar com sua amiga — Feyre fala.

— Tudo bem — concordo.

Sei que papai não vai aceitar essa decisão facilmente, e mamãe deve estar explodindo de alegria, afinal eu ficaria perto do meu parceiro. De algum jeito, sei que as coisas estão certas.

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No dia seguinte, eu e Faye estamos terminando de arrumar minha mala.

— Não sabe o quanto estou aliviada por você ter aceitado o convite — digo enquanto guardo mais uma peça de roupa. — Não poderia ir para a Corte Noturna sem ninguém.

— Não deixaria você enfrentar isso sozinha nem em mil anos.

— Obrigada — sorrio.

— Só acho o seu motivo inválido — olho para ela confusa. — Você realmente poderia dar uma chance ao laço de parceria.

Corte de Primavera e Escuridão Onde histórias criam vida. Descubra agora