• 18 •

32.9K 2.3K 618
                                    

A L I N A🌙

As semanas passaram voanda e já estávamos no fim de julho, não aconteceu quase nada.

Um tédio total e sufocante demais.

O morro continua o mesmo, mais a movimentação está menor, as barreiras estão fechadas para os de fora.

Kaká: Coé feia, bora bater um rango lá em casa. - falou e eu olhei pra ele.

Alina: Só deixei eu terminar esse negócio aqui. - pedi e ele balançou a cabeça.

Kaká: Vou lá no comércio e volto pra te buscar, beleza? - perguntou e eu afirmei.

Fiquei arrumando as coisas e o Magrelo apareceu na porta, me olhou e eu olhei pra ele.

Magrelo: Oh feia, o Kaká mandou eu te levar na goma dele. - falou e eu só balancei a cabeça.

Alina: Tu também vai né? - perguntei e ele negou. - Por que não?

Magrelo: Tô de serviço agora. - se justificou e eu peguei a minha bolsa.

Iria ter uma churrascada na casa do Dog pra comemorar a gravidez da Nati e o aniversário dela.

Alina: Tudo bem então, mané. - peguei o boné dele e subi na ninja.

Ele parou a moto em frente a casa do Kaká. Desci e o Magrelo me olhou na cara dura.

Alina: Vai cara, fala o que tu quer. - cruzei os braços e ele riu.

Magrelo: Nada, mané. - ficou calado e o radinho dele tocou. - Agora eu tenho que ir.

Fiquei olhando ele ir embora e entrei na casa, o Kaká estava descendo a escada e sorriu ao me ver.

Kaká: Foi mal, tive que vir aqui em casa. - explicou e fomos pra cozinha.

Alina: Tá beleza. - sentei na cadeira. - Mas e ae?

Apontei pros pratos na mesa e o refrigerante. A mesa estava toda arrumada e o Kaká e foi até o fogão.

Colocou as panelas na mesa.

Alina: Quem fez o strogonoff? - perguntei e ele deu de ombros.

Kaká: Foi a empregada, a dona Claudinha. - falou e abrir o refri.

Alina: Vai no aniversário da Nati ou vai ficar de missão hoje? - ele me encarou sério.

Kaká: Tenho missão lá no Chapadão.

Alina: Volta quando?

Kaká: Amanhã de noite. - diz e eu coloquei arroz no meu prato.

Ficamos almoçando e conversando sobre coisas aleatórias até acabar.

Ele me deixou em casa e eu me arrumei para ir lá pra Nati.

Sai de casa e o Preto estava passando e eu chamei ele.

Preto: Fala, tu. - parou a moto.

Eu tinha falado constantemente com ele, a Carla ficava indo atrás dele em todo lugar.

Então eu preferi não me intrometer nos problemas deles.

Alina: Tá indo lá na Nati? - perguntei e ele balançou a cabeça.

Preto: Só da um pulo lá e depois ir pra barreira. - me olhou da cabeça aos pés. - Tá gatona em.

Alina: Obrigadinha, então me leva lá. - pedi e ele riu.

Preto: Sobe aí então. - falou e eu pisquei pra ele.

Subi na ninja e ele seguiu pra casa da Nati com o Dog. Chegamos lá e já tinha uma boa quantidade de pessoas.

O pagode no alto e vários conhecidos por lá, entramos e alguns ficaram de olho.

Bianca: Vem delícia. - me puxou. - Oi Preto.

O Preto só levantou a cabeça pra ela e me olhou.

Alina: Valeu pela carona, Preto. - falei e ele balançou a cabeça.

Preto: De nada, morena. - disse e foi falar com os outros soldados que estavam por lá.

Nati: Tá rolando sexo é? - perguntou e eu ri. - Não se desgrudam mais.

Alina: Só umas três vezes, nada demais. - falei pegando um brigadeiro que estava na mesa.

Bianca: Ele tem cara de que fode bem. - falou e eu olhei pra ela. - E ae?

Alina: Bem até demais. - brinquei e senti a mão de alguém no meu ombro.

Me virei e dei de cara com o Delucca.

Delucca: Quero bater um papo com tu. - falou me encarando sério...

•••

+100

Bora aproveitar que eu estou com bastante tempo livro hoje.
Então comentem muito

Vidigal Onde histórias criam vida. Descubra agora