A L I N A🌙
As semanas passaram voanda e já estávamos no fim de julho, não aconteceu quase nada.
Um tédio total e sufocante demais.
O morro continua o mesmo, mais a movimentação está menor, as barreiras estão fechadas para os de fora.
Kaká: Coé feia, bora bater um rango lá em casa. - falou e eu olhei pra ele.
Alina: Só deixei eu terminar esse negócio aqui. - pedi e ele balançou a cabeça.
Kaká: Vou lá no comércio e volto pra te buscar, beleza? - perguntou e eu afirmei.
Fiquei arrumando as coisas e o Magrelo apareceu na porta, me olhou e eu olhei pra ele.
Magrelo: Oh feia, o Kaká mandou eu te levar na goma dele. - falou e eu só balancei a cabeça.
Alina: Tu também vai né? - perguntei e ele negou. - Por que não?
Magrelo: Tô de serviço agora. - se justificou e eu peguei a minha bolsa.
Iria ter uma churrascada na casa do Dog pra comemorar a gravidez da Nati e o aniversário dela.
Alina: Tudo bem então, mané. - peguei o boné dele e subi na ninja.
Ele parou a moto em frente a casa do Kaká. Desci e o Magrelo me olhou na cara dura.
Alina: Vai cara, fala o que tu quer. - cruzei os braços e ele riu.
Magrelo: Nada, mané. - ficou calado e o radinho dele tocou. - Agora eu tenho que ir.
Fiquei olhando ele ir embora e entrei na casa, o Kaká estava descendo a escada e sorriu ao me ver.
Kaká: Foi mal, tive que vir aqui em casa. - explicou e fomos pra cozinha.
Alina: Tá beleza. - sentei na cadeira. - Mas e ae?
Apontei pros pratos na mesa e o refrigerante. A mesa estava toda arrumada e o Kaká e foi até o fogão.
Colocou as panelas na mesa.
Alina: Quem fez o strogonoff? - perguntei e ele deu de ombros.
Kaká: Foi a empregada, a dona Claudinha. - falou e abrir o refri.
Alina: Vai no aniversário da Nati ou vai ficar de missão hoje? - ele me encarou sério.
Kaká: Tenho missão lá no Chapadão.
Alina: Volta quando?
Kaká: Amanhã de noite. - diz e eu coloquei arroz no meu prato.
Ficamos almoçando e conversando sobre coisas aleatórias até acabar.
Ele me deixou em casa e eu me arrumei para ir lá pra Nati.
Sai de casa e o Preto estava passando e eu chamei ele.
Preto: Fala, tu. - parou a moto.
Eu tinha falado constantemente com ele, a Carla ficava indo atrás dele em todo lugar.
Então eu preferi não me intrometer nos problemas deles.
Alina: Tá indo lá na Nati? - perguntei e ele balançou a cabeça.
Preto: Só da um pulo lá e depois ir pra barreira. - me olhou da cabeça aos pés. - Tá gatona em.
Alina: Obrigadinha, então me leva lá. - pedi e ele riu.
Preto: Sobe aí então. - falou e eu pisquei pra ele.
Subi na ninja e ele seguiu pra casa da Nati com o Dog. Chegamos lá e já tinha uma boa quantidade de pessoas.
O pagode no alto e vários conhecidos por lá, entramos e alguns ficaram de olho.
Bianca: Vem delícia. - me puxou. - Oi Preto.
O Preto só levantou a cabeça pra ela e me olhou.
Alina: Valeu pela carona, Preto. - falei e ele balançou a cabeça.
Preto: De nada, morena. - disse e foi falar com os outros soldados que estavam por lá.
Nati: Tá rolando sexo é? - perguntou e eu ri. - Não se desgrudam mais.
Alina: Só umas três vezes, nada demais. - falei pegando um brigadeiro que estava na mesa.
Bianca: Ele tem cara de que fode bem. - falou e eu olhei pra ela. - E ae?
Alina: Bem até demais. - brinquei e senti a mão de alguém no meu ombro.
Me virei e dei de cara com o Delucca.
Delucca: Quero bater um papo com tu. - falou me encarando sério...
•••
+100
Bora aproveitar que eu estou com bastante tempo livro hoje.
Então comentem muito
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Vidigal
Teen Fiction+16|| Fomos feitos para errar, cair e se erguer novamente. A escolha está a um passo de seus olhos. Você é o meu melhor erro e a minha pior verdade.