Vidigal

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Uma semana depois...

A L I N A

Olhei para o Delucca enquanto ele saía do banheiro, levantei da cama e procurei o meu celular pela cama.

Achei por debaixo do travesseiro, peguei o mesmo e marquei o meu encontro com a Lisandra.

Eu já tinha o contato dela, já que ela havia mandado mensagem pra mim e até mesmo ligou na noite passada.

Delucca: Tem certeza de que quer fazer isso hoje? - perguntou parado na porta do banheiro.

Alina: Tenho, já estou cansado disso e não quero que mais ninguém morra pela minha causa. - peguei a toalha.

Delucca: Tudo bem então, vou passar as coordenadas para os meus soldados. - parou na minha frente. - Amo você.

Me beijou e logo em seguida me soltou.

Alina: Também te amo. - sorri e entrei no banheiro.

Tomei meu banho e me arrumei, ainda era onze e vinte da manhã e eu iria me encontrar só mais tarde com a Lisandra.

Peguei o meu celular, coloquei na bolsa e sai do quarto. Eu sabia que isso não iria acabar muito bem, mas era o certo a se fazer.

Desci a escada e já estava todo mundo lá, o Kaká me olhou e fez sinal pra eu ir na cozinha e foi o que eu fiz.

Kaká: Eu vou com você. - falou e eu balancei a cabeça negando.

Alina: Nem pensar, vai ficar com o Delucca. - ele negou e eu rolei os olhos.

Eu não queria o Kaká comigo por um único motivo, se caso aconteça o que eu estou pensando, não quero que o meu irmão esteja junto.

Kaká: Não estava pedindo sua autorização, estava te avisando. - fechou a cara e saiu da cozinha.

Fiquei só mais alguns segundos na cozinha, tentando pensar em uma outra forma de fazer o que eu queria.

Delucca: Vamos amor, tá na hora da ir. - me olhou da cabeça aos pés e sorriu. - Tu é muito gostosa, puta que pariu.

Alina: Eu sei, vida. - passei a mão pelo rosto dele. - Não esquece, só sobe quando eu estiver com a Lisandra.

Ele apenas balançou a cabeça e pegou na minha mão. Eu sabia que essa poderia ser a última vez que eu iria estar com ele...

Mas eu sei de uma coisa, já está na hora de colocar um ponto final na minha história com a Lisandra e vai ser hoje.

Entrei no carro e o Kaká entrou também. Iríamos encontrar com a Lisandra dentro do Salgueiro mesmo.

Kaká: Eu não estou gostando do que vai acontecer lá, mana. - falou e eu olhei pra ele.

Alina: Nem eu, mas agora já era. - dei de ombros e acelerei o carro.

Na velocidade que eu dirigi, não demorou muito para passarmos pela barreira do morro, a nossa entrada já estava liberada.

Dirigi até uma enorme casa no topo do morro, não posso negar, é uma puta casa bonita. Tirei o cinto de segurança e olhei pro Kaká.

Alina: É agora, irmão. - tirei a chave do carro e saí.

A Lisandra já estava nos esperando em frente a casa, claro que ao redor dela estava vários homens armados, seus seguranças.

Lisandra: Carlos, Alina. - falou e eu olhei pro Kaká e voltei a olhar pra ela.

Alina: Oi, Lisandra. - ela sorriu vendo eu e o Kaká andarmos até ela.

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