D E L U C C A
Arrastei a Dara pra um beco mas afastado de onde estava acontecendo o baile, não queria tombar com Alina agora.
O papo da Dara é que ela tá grávida de 5 meses e o cria é meu, mas eu tô nessa vida faz cota, só boto fé com o exame na mão.
Isso é da época em que eu estava no presídio, se fosse fazer as contas, dava pra levar. Mas eu só transou com camisinha, papo reto.
Delucca: Até onde eu sei, o cria pode ser de qualquer um nesse morro, enquanto não tiver o DNA na minha mão, o cria não é meu. - já fui deixando as claras.
Não iria deixar esse papinho dela acabar com o meu relacionamento com a Alina, logo agora que tudo tá indo bem.
Posso ser um filho da puta, mas filho é um bagulho sério demais pra ficar de putaria. Ainda mais se ele realmente for meu.
Dara: Eu tô ligada que eu já transei com alguns aí, mas eu tenho certeza que tu é o pai.
Ficou me encarando e tentou se aproximar, já deixei uma puta distância entre eu e ela, não curto essa parada não.
Só cola em mim a Alina pô, ainda mais que ela reconhece outro perfume de longe em mim. Bagulho doido mermo.
Delucca: Cada um com sua certeza, no momento eu não sei de porra nenhuma, só vou saber quando o exame de DNA estiver nas minhas mãos.
Dara: Faça o que você quiser, mas eu quero os meus direitos como mãe do teu herdeiro.
Delucca: Que direitos? Se a cria for minha, ela vai ter tudo e vai ficar comigo. Sabe muito bem disso, não vem querer crescer em mim não.
Esse é o erro da maioria das minas que se envolvem com alguém do meu trabalho, acham que é só fazer filho é vai ter vida ganha.
Nem fudendo, o papo é a cria e só.
Dara: Já falou pra sua mulherzinha sobre o nosso filho? - perguntou carregada no deboche.
Delucca: Presta atenção na forma que tu fala ou vai querer ficar careca? - perguntei e ela negou. - Então fecha a porra dessa tua boca.
Soltei o braço dela e sai do beco, não estava nem aí pra mina lá, então fui procurar a minha mulher.
Ela estava dançando com a Bianca, mas foi só ela me ver que já me chamou com o dedo.
Fiquei atrás dela, e ela já foi rebolando essa bunda gostosa dela no meu pau.
Delucca: Bora pra casa, gatinha. - segurei na cintura dela, colocando ela mais colada em mim.
Alina: Vamos, amor. - passou a unha pelo meu pescoço, me dando um beijo lento.
Foi só o necessário pra me fazer levar ela pra minha casa, nem fiz questão de falar com ninguém.
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Vidigal
Ficção Adolescente+16|| Fomos feitos para errar, cair e se erguer novamente. A escolha está a um passo de seus olhos. Você é o meu melhor erro e a minha pior verdade.