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D E L U C C A

Já tinha tomado o meu banho e só estava esperando a Alina terminar de se arrumar, o foda é que ela adora andar nua pelo quarto.

Delucca: Tua raba é enorme, carai. - falei e ela parou em frente ao espelho.

Alina: E se eu ficar assim? - se abaixou e empinou a bunda dela pro meu lado. - Fica maior?

Levantei da cama na hora e dei um tapa estalado na bunda dela. A Alina sorriu e se ajeitou.

Tô falando pô, essa preta é abusada pra porra e é isso que eu adoro nela, o jeito em que ela não liga pro que os outros falam, sempre de cabeça erguida.

Um mulherão da porra, e toda minha.

Delucca: Tu é muito abusada né, agora veste tua roupa e bora tomar café da manhã. - dei um beijo nela e sai do quarto.

Entrei na cozinha e geral fazendo presença, isso é coisa da Bianca, tô ligado já, essa anã adora ficar com a família ao redor.

Delucca: Que zorra é essa na minha casa, dona Bianca? Tá trazendo gente feia pra cá. - zombei e sentei na cadeira.

Dog: O feio maior é tu, meu irmão. Tá ligado nisso né.

Alina: O meu marido é lindo, mais respeito por favor. - sentou do meu lado e se apoiou em mim.

Nati: Olha o que a paixão faz, deixou a Alina cega, mó cara de cu o Delucca. - brincou e a gente riu.

Bianca: Já que eu consegui reunir a família, eu e o Kaká temos uma notícia maravilhosa para dar. - falou e eu fiquei só olhando.

Não fazia a menor ideia do que se tratava, mas parece que a Alina já sabia, já que ela olhou pro irmão dela e sorriu toda alegre.

Dog: O Kaká tá grávido né. - falou e o Kaká riu.

Kaká: Tô carai e tu é o pai, vai ter que me assumir como tua mulher agora. - bateu no ombro dele.

Nati: Sem chance alguma, não vou te dar o meu boy, vai criar o filho de vocês sozinho. - entrou na brincadeira.

Bianca: Vocês são engraçados demais né, mas o assunto é outro. - falou e eu peguei um pão de queijo.

Delucca: Vai mana, não enrola não. - ela só balançou a cabeça.

Bianca: Eu e o Kaká vamos casar. - falou e eu parei. - Tá bem, maninho?

Delucca: Tá de zoa né? - ela negou. - Porra.

Senti a Alina segurar na minha mão, olhei pra ela e ela estava sorrindo toda animada pra mim, respirei fundo e olhei somente pra ela.

Sei lá carai, tô ligado que a Bianca já é de maior e dona da própria vida, mas é a minha única irmã, mesmo já sabendo de tudo, é foda não sentir ciúmes dela.

Ela é a única família de sangue que eu tenho assim, mas só posso ficar feliz por eles dois.

Kaká: Tá de boa com isso, irmão? - olhei pra ele e balancei a cabeça.

Alina: Ele está sim, estamos felizes por vida dois e já podem me dar mais um sobrinho. - falou e eu só balancei a cabeça.

Daí em diante foi só a família comemorando e parabenizando eles dois por conta do casamento, o papo mesmo foi por conta da data.

Nati: Alguém pode me dar esse pão de queijo e a Nutella, tô querendo tanto. - a Alina deu o que ela pediu e me olhou.

Alina: Mais tarde eu vou no asfalto com as meninas.

Delucca: Já sabe né, segurança vai cair em cima até se tu for no banheiro. - avisei logo.

Já era de conhecimento geral que a Alina é minha mulher, não sabia qual era pior, os cana saber ou os inimigos.

Mas a segurança da Alina vem em primeiro lugar na minha vida, ninguém vai tocar nela, isso é uma promessa.

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