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K A K Á

Eu não queria estar aqui, eu não queria olhar pra cara dessa mulher, mas por outro lado, era a Alina precisando de mim.

Sempre fiz de tudo pra deixar a Alina feliz e segura, ela é a minha única família e eu sou capaz de matar e morrer por ela.

Lisandra: Eu sei disso tudo, e eu queria muito voltar no tempo e mudar tudo, mas não posso, mas posso mudar o que vai acontecer daqui pra frente. - falou com os olhos cheios de lágrimas.

Eu até poderia cair nessa, mas esse é o problema, eu conheço a cobra que essa mulher é, e nem se ela conseguisse chorar sangue na minha frente, eu iria acreditar nela.

Alina: Eu não sei se consigo, eu quero muito, mas é difícil. - falou e eu tentei não ri.

Uma coisa que eu sei bem é quando a Alina está mentindo. Quando a Alina falou o que ela estava planejando e mesmo que fosse perigoso, eu topei na hora.

Kaká: Acho que está na hora de irmos embora, Lina. - ela me olhou entendendo e balançou a cabeça negando.

Alina: Eu quero ficar, Kaká. - se virou pra mim é sorriu. - Vamos ficar mais um pouco, por favor.

Tentei não rolar os olhos. Balancei a cabeça e voltei a sentar no sofá. E a Alina foi pra mais perto da Lisandra.

Eu fiquei olhando para os homens na sala e planejando como iria fazer para matar todos eles em menos de 1 minuto.

Ok, fui passando tudo na mente enquanto a Alina conversava com a Lisandra. Olhei no meu relógio e já estava ficando na hora.

Estava prestes a levantar do sofá quando ouvi a Alina falar a frase que eu precisava para começar com tudo.

Alina: Eu quero sair do Vidigal, mãe. - falou alto o suficiente para que eu pudesse ouvir.

Kaká: O que está dizendo? - levantei e ela me olhou.

Lisandra: A sua irmã está pensando no melhor pra ela, e você deveria fazer o mesmo, Carlos. - falou e eu balancei a cabeça.

Kaká: Eu estou fazendo isso, mamãe. - puxei as duas armas de trás da minha cintura e atirei nos três seguranças.

Lisandra: O QUE VOCÊ FEZ? - gritou olhando pra mim e os outros três apontaram as armas pra mim.

Alina: Estamos fazendo o melhor pelas nossas vida, mamãe. - atirou na perna dela, puxando a arma da cintura da mesma.

Eu nunca fui de errar um alvo, agradeço ao meu pai me ensinar a atirar. Logo em seguida a Alina tirou nos outros e ouvimos o som de fogos de artifício.

A invasão havia começado e já estava na hora da vida da nossa querida mãe acabar também, afinal de contas, vim aqui pra isso.

Kaká: Sinto muito, Lisandra. Mas não é uma reunião em família. - a segurei pelo pescoço.

Alina: Longe disso, é o fim da nossa família. - apontou a arma pra ela e sorriu. - Essa é pela vida que poderíamos ter e pela Bianca.

Soltou o gatilho, fazendo a bala atingir a testa da Lisandra e me sujar de sangue.

Como eu disse, isso era o fim da Lisandra.

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