D E L U C C A
Acordei com a Alina por cima de mim, mina é muito folgada pô. Tomou todo o espaço da cama.
Tentei levantar sem acordar ela, mas a diaba acordou na hora.
Porra é bonita até quando acordar, vai se fuder assim.
Alina: Que horas tem? - perguntou sentando na cama.
Olhei pro meu celular e ainda era 07:38 da manhã.
Delucca: Tá cedo ainda, já quer ir embora? - tirei a minha cueca, indo pegar a toalha.
Alina: Tenho que resolver umas coisas na boca da 17. - levantou da cama.
Delucca: Me espera, te deixo em casa. - parei na porta do banheiro.
Alina: Vou andando mesmo, bater a corrida da manhã. - deu de ombros, pegando a roupa dela.
Delucca: Querendo fugir de mim? - ela me olhou da cabeça aos pés.
Alina: Talvez. - piscou pra mim. - Até mais tarde, chefinho.
Jogou beijo e saiu fora.
Balancei a minha cabeça e fui tomar meu banho, me arrumei normalmente.
Só tomei café e fui pra boca principal, só estava o Kaká, com cara de sono do caralho.
Delucca: Dormiu não? - parei na entrada, vendo os soldados passando.
Kaká: A mina não me deixou dormir, selvagem do caralho. - colocou o boné na cara.
Delucca: Qual? - entrei e fui direto pra minha mesa.
Kaká: Tô podendo falar agora não. - deitou no sofá.
Delucca: Tá na pica então. - peguei uns papéis que estavam na mesa.
Dei uma olhada pela sala e não vi a caixa.
Delucca: Cadê aquela caixa que estava aqui na mesa? - perguntei olhando pela salinha.
O Kaká tirou o boné do rosto, me olhou sério e fui até uma portinha, entrou e voltou com a caixa.
Kaká: Por que tu não abriu na hora? - perguntou de cara fechada.
Delucca: Sei lá pô, não tive interesse. - dei de ombros. - O que tem na caixa?
Kaká: Presentinho da mãe da Alina. - engoli em seco.
Delucca: Puta que pariu, tu abriu? - peguei a caixa.
Kaká: Tava na mesa, eu fui ver o que era. - olhei pra ele. - Eu juro que eu ainda vou matar essa filha da puta.
Abri a caixa e vi várias fotos da Alina no morro, comigo, com o Kaká, com as meninas e até mesmo sozinha.
Delucca: Como aquela enviada do demônio conseguiu isso? - deixei as fotos na caixa.
Kaká: Ela é dono do Salgueiro, burra que ela não é. - rolou os olhos. - A Lisandra não pode chegar perto da minha irmã.
Delucca: Ela não vai. - afirmei. - Mas o problema é a Alina ir atrás dela.
A Lisandra é uma filha da puta, fez de tudo pra infernizar a minha vida e tentou terminar o que ela fez no passado...
Kaká: Eu não vou fazer isso com a Alina, ela está tão bem sem aquela vadia do caralho.
Alina: Opa, do que os dois feios estão falando? - apareceu na porta. - Que caixa é essa?
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Vidigal
Ficção Adolescente+16|| Fomos feitos para errar, cair e se erguer novamente. A escolha está a um passo de seus olhos. Você é o meu melhor erro e a minha pior verdade.