D E L U C C A
Eu sou bandido porra, mas ninguém passa a perna em mim, muito menos no meu morro.
Alina: Vê se não mata o cara. - falou e eu ri com sarcasmo.
Delucca: Eu sei o que eu faço, Alina. - peguei a chave da moto.
A Alina me olhou da cabeça aos pés e negou com a cabeça, voltando a fingir que eu não estava lá.
Delucca: Alina... - ela nem deixou eu terminar de falar.
Alina: Faz o teu trabalho, eu faço o meu. - falou me encarando séria e voltou a digitar alguma coisa no celular.
Subi na ninja e guiei pra 17, nem esperei ninguém abrir a porta, entrei na brutalidade mermo.
Fazendo os vapores se assustarem real.
Cabeça: Coé patrão, da susto não. - me olhou e eu medi ele.
Delucca: Coé patrão o caralho, cadê o resto do meu dinheiro? - perguntei e os soldados apontaram as armas pra ele.
Não importa se ele ficou como responsável da boca, eu sou o dono dessa porra toda e chefe deles.
Cabeça: Mandei pra vadia lá, se ela roubou já é outros contos. - falou e eu neguei com a cabeça.
Delucca: Mede essas tuas palavras, era pra ter 10 mil lá e não tem. - fui até ele.
Segurando pelo cabelo dele, puxando a cabeça dele pra trás.
Cabeça: Eu mandei o certo, cara. - falou baixo.
Os outros só estavam de bituca, mas ninguém se meteu. Todos sabem as regras.
Delucca: Tá dizendo então que a Alina sumiu com o dinheiro? - apertei a cabeça dele.
Cabeça: Eu mandei o contado do mês, patrão.
Delucca: Mas na maleta não tinha 10 mil. - bati a cabeça dele na mesa com força.
A mesa ficou suja de sangue e o Cabeça caiu no chão gemendo de dor, dei uma olhada pra ele.
Delucca: Vai ficar de exemplo pros outros, ninguém pega o meu dinheiro. - tirei a glock da cintura e atirei na testa dele.
Sujou o chão todo.
Delucca: Limpem isso, tá no comando. - falei olhando pro Dadinho.
Dadinho: Agilidade porra, limpem e joguem o corpo longe.
Sai da boca, mandei um dos meus soldados de confiança pra ir ver na casa do Cabeça.
Voltei pra boca 1 e a Bianca está de papo com o Kaká.
Delucca: Errou o caminho de casa foi? - ela fez careta e virou pra mim.
Bianca: Vai almoçar em casa hoje, cara de cachorro. - falou e eu balancei a cabeça.
Delucca: Eu não, sabe nem fazer comida pô. - zombei.
A verdade é que a Bia é uma ótima cozinheira, ainda bem que essa praga é minha caçula.
Bianca: Tu é engraçadinho demais né. - dei de ombros.
Kaká: Estou convidado também? - perguntou e eu olhei pra ele.
Delucca/Bianca: Não. - falamos juntos.
Kaká: Tô nem aí, vou do mesmo jeito. - sentou na cadeira e a Bia rolou os olhos.
Delucca: Tu é folgado pra caralho em, preto filho da puta.
▪
Entrei em casa com o Kaká, o bastardo foi direto pra cozinha e eu segui pro meu quarto.
Tava doido pra tomar meu banho, deixei o meu celular carregando e entrei direto no banheiro.
Voltei pra cozinha, a Bianca estava de papo com o Kaká, mas o assunto morreu quando eu apareci.
Delucca: Qual foi? Parou o papo por que? - sentei na cadeira e a Bia me olhou.
Bianca: Assunto de casal aqui, more. - falou e eu olhei feio pra ela.
Kaká: E somos um casal é? - falou de abuso e a Bia fez carão.
Bianca: Não somos? Então é uma ótima né, tá cheio de boy no morro mesmo.
Kaká: Eu meto bala em todos.
Delucca: Tá na hora do almoço, mais respeito.
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Será capítulos diretos até o domingo
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Vidigal
Ficção Adolescente+16|| Fomos feitos para errar, cair e se erguer novamente. A escolha está a um passo de seus olhos. Você é o meu melhor erro e a minha pior verdade.