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Meu pai falou que já tinha alguém me esperando pra me levar pra casa e eu fui com o Luiz até a entrada do alemão.

Agradeci aos céus e ao meu pai por não ter mandado o Foguinho e me despedi do Luiz.

Entrei no carro e fui pro morro, o vapor me deixou em casa e eu entrei vendo minha mãe deitada com a barriga pra cima.

Isa: Oi vida.- Falei animada, beijando a barriga e o rosto dela.

Milena: Oi, meu amor.- Me olhou sorrindo.- Que felicidade toda é essa?

Isa: Eu tô de boa com o Luiz, a gente tá firme de verdade e acho que dessa vez agora vai.- sentei no chão do lado dela.

Milena: Que bom que você escolheu ficar com ele, ele te ama de verdade.- Sorri fraco.

Isa: Também amo ele! Mas como vai meu irmão? - Ela me olhou rindo e começou a contar animada.

Fiquei escutando tudo sorrindo, acho que a melhor coisa do mundo pra mim era ver minha mãe animada e sorrindo por alguma coisa.

Caralho, nem de longe eu era a melhor filha ou a filha que ela merece ter, mas o sorriso dela me deixa feliz demais.

E apesar dos meus erros, eu tenho meus poucos acertos e alguns deles são suficientes pra deixar ela feliz.

Minha mãe já passou por tanta coisa que acho que ver ela sorrindo hoje em dia, é como um sol em dia de chuva.

Meu pai chegou em casa, mas acompanhado do Foguinho. Fiquei totalmente sem graça mas ignorei, voltando a fofocar com a minha mãe.

Matador: Tem comida, gatinha? - Falou beijando a testa da minha mãe, que se levantou com a ajuda dele.

Milena: Oi Lucas...- Falou fazendo careta.- Só não tem refrigerante.

Isa: Eu vou comprar, pai me dá dez reais.- Falei interesseira pelo dinheiro e ele negou com a cabeça, me dando os dez.

Sorri animada e peguei minha sandália, enquanto saia correndo.

Comprei e voltei vendo eles na mesa, porém me esperando pra comer. Sentei do lado esquerdo da minha mãe e de frente do Foguinho, puta merda.

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