Matador: Tu tá de palhaçada com a minha cara! - Sorriu debochado e eu sorri falsa.
Foguinho: É sem maldade irmão, tô dizendo.- Falou do meu lado e eu tava pedindo a Deus para meu pai não descer do carro e socar a cara de nós dois.
Milena: Podem ir.- Escutamos a voz calma dela, que estava calada até agora.
Matador: Não podem, porra! - Gritou.
Milena: Pedro, amor...- Falou ainda calma...- Eu que carreguei, amamentei, dei meu tempo, sentir as dores e você acha, que só porque gozou dentro de mim, você pode ter mais moral que eu?
Matador: Tá maluco, Milena! - Negou com a cabeça.
Milena: Eu também sou a mãe e todas as vezes você que escolhe. Dessa vez, eu tô dizendo que ela pode ir, só pelo fato de não ter mentido.
Isabely: Posso? - Mordi meu lábio inferior.
Milena: Sim...- Falou mexendo nos cabelos.
Isabely: Pai? - Ele virou o rosto e olhou pra minha mãe, que sorriu pra ele.
Matador: Ela deu a ordem. Só não me decepciona, Isabely.- Sorri.- E tu, Foguinho, ainda tá fudido na minha mão.
Foguinho: Vai transar, caraí.- Meu pai deu partida e foi embora.
Olhei pro Foguinho e ele me olhou, fazendo careta.
Isabely: Vou trocar de short...- Falei e entrei em casa, sendo seguida por ele.
Ele se jogou no sofá e eu fui pro meu quarto, coloquei um short mais justo e passei perfume, descendo pra sala.
Foguinho: Quer ir pra onde? - Sentei no braço do sofá, do lado dele.
Isabely: Você que me chamou, fez meu pai quase me matar, então me leve pra um lugar muito bom.- Ele sorriu.
Foguinho: Motel 5 estrelas? - Perguntou safado e eu fiz careta.
Isa: Não tem motel 6 estrelas? Quero o melhor....- Ele sorriu debochado, balançando a cabeça.
Ele bateu na minha bunda e eu levantei, seguindo ele. Ele subiu na moto e eu na garupa, geral do morro apenas observava e eu olhava de volta.
A fiel dele tinha morrido, por alguma doença aí que eu não soube, mas sei que ela morreu. Meus pais tinham deixados e nós dois somos solteiros, mesmo que não aconteça nada, me sinto muito mais confiante de fazer qualquer coisa assim.
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