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Matador: Colfoi dessa cara aí? - Baguncou meu cabelo.

Isa: Briguei com Luiz e a gente terminou.- Falei sentindo meu rosto arder.

Mi: Você foi infantil, você sabe bem disso...- Falou e eu virei o rosto, olhando pro outro lado da minha festa.- Mas eu te amo, tá?!

Achei minhas gêmeas e fui pra perto delas, pegamos bebidas e ficamos dançando ali, enquanto curtimos a festa.

16 anos e quase nada mudou!

Já eram três da manhã, meu pais tinham ido pra casa e deixado tudo aqui, na segurança de alguns vapor.

O único que tinha ficado foi o Foguinho, ele ficava me olhando mas sempre tirava o olhar.

Eu já estava um pouco bêbada e comecei a parar e a beber água.

Sabe quando você tá no meio de uma festa e começa a lembrar de alguma merda?

Parece que agora que minha ficha caiu e que agora eu percebi que tinha vacilado com o Luiz.

Bianca: Ele sempre foi bom com você, você que nunca deu todo valor que ele merecia.- Falou bebendo energético.

Isa: Eu sempre tentei, nunca disse que iria conseguir. Ele sabe, ele me conhece e porra, eu vacilo pra caralho.- Falei chorando e a Bianca riu.

Bianca: Não é só porque você não foi acostumada a receber tudo, que você tem que dar nada. O que eu quero dizer, é que o Luiz sempre se esforçou por você, mas e você? O que você já fez por ele?

Fiquei calada e me encolhi, escutei a Beatriz chegando e falando algo pra Bianca.

As duas concordaram e eu nem vi muita coisa, apenas fechei os olhos e acabei pegando no sono ali mesmo.

Acordei já correndo pro banheiro e vomitando. Olhei pros lados e percebi o meu quarto, estranhei e lavei o rosto, voltando pro quarto e vendo a Beatriz entrando no meu quarto.

Beatriz: Bom dia, tá melhor? - Sentei na cama e ela riu.- Uma hora o pt vem, não adianta.

Isa: Uma hora ele me mata.- Fiz careta, deitando.

Beatriz: Luiz mandou isso pra você, na verdade eu roubei porque ele jogou no lixo. Mas tá aí, eu sou uma ótima amiga e irmã.- Sorriu fraco.

Olhei pras mãos dela e vi uma caixinha de veludo, junto um papel e respirei fundo.

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