1 mês depois..
Isabely 💸
Sai do meu trampo já vendo o carro do uber ali na frente, entrei sem pensar duas vezes e ele me levou pra entrada do morro.
Confesso que em um mês, poucas coisas tinham mudado, mas eu era uma das coisas mudadas.
Estava eu finalmente trabalhando sem que meu pai brigue ou quisesse impedir, estava eu me esforçando pra caralho no começo do ano letivo, tinha eu também enfiando a fuça nos livros porque sabia que meu futuro só dependia de mim.
Cheguei em casa e sorri, vendo a barriga de 6 meses da mamãe.
Isa: A cada dia cresce mais...- Falei sorrindo e me virando pra fechar a porta e colocar a chave no chaveiro.
Lf: Só não vai diminuir.- Escutei a voz dele e me virei no susto, vendo ele sair da cozinha com as gêmeas e tia Kelly.
Milena: Boa noite, filha...- Sorriu de lado e eu cocei a cabeça.
Isa: Boa noite, gente...- Sorri sem graça.
Abracei as meninas e minha mãe, parando pelo Luiz.
Isa: Com você, posso conversar? - Cocei a cabeça.
Lf: Pode pá.- Falou balançando a cabeça.
Segurei o braço dele e puxei ele pro meu quarto, eu estudava de manhã e assim que saia ia pro trabalho no estúdio de tatuagens.
Chegava em casa por volta das 20h, morta de cansada mas valia a pena, porque eu estava lutando para eu crescer na vida e ser alguém.
Isa: Eu queria te pedir desculpas...- Falei vendo ele sentar na cama e eu comecei a arrumar as roupas pra colocar no cesto.- Você anda muito ocupado e eu também, só agora eu realmente tive a coragem.
Lf: Já passou! - Falou balançando a cabeça.
Isa: De verdade? Desculpa por tudo mesmo, eu realmente te usava pra tampar minhas carências e eu não sei como você ainda decidiu continuar com isso.
Lf: Te amo né! - Riu.
Isa: Também amo você, espero que você seja feliz...- Desejei sinceramente, parando de fazer as coisas e respirando fundo.
Lf: E tu? Já pegou o Foguinho? - Neguei.
Isa: Não pretendo, acho que realmente meu pai enfia um macaco no meu cu...- Ele gargalhou.
Lf: Vou descer porque tô indo já, se cuida! - Falou me abraçando.
Me sentir confortável em seu abraço e beijei seu ombro, ele me apertou e a gente foi descendo as escadas conversando.
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