Amor Improvável (Romance Lésbico)

Capítulo 6

Sophia saiu do restaurante transtornada, pegou seu carro e foi para a uma boate alternativa que ela sempre frequentava ja que era amiga do dono. Chegou na copa e tomou várias doses de whisky até se sentir leve, foi para a pista de dança precisava extravasar. Logo uma mulher se aproximou dela, começaram a dançar coladas uma na outra até Sophia diminuir o espaço entre elas e beija-la.

- Valentina. - suspirou Sophia cessando o beijo e encarando a mulher.

- Juliana. - disse a mulher olhando para ela.

- Desculpe. - disse Sophia totalmente sem jeito.

Whisky fazendo efeito porque diabos eu pensei na Valentina? Eu preciso parar de beber. - pensou Sophia.

Ela saiu da boate ainda um pouco tonta, o ultimo lugar que ela queria voltar era pra casa.

- Quem é vivo sempre aparece. - disse Bruna abrindo a porta para Sophia entrar.

- Eu te quero, agora. - disse Sophia entrando no apartamento e arrancando a roupa de Bruna com desespero.

Sophia beijava Bruna com desespero e apertava seus seios.

- Vamos para o quarto. - disse Bruna. Mas Sophia não parecia escutar, beijou o pescoço de Bruna e tocou sua intimidade que ja estava molhada e colocou dois dedos fazendo movimentos de entro e sai até sentir Bruna se contrair em seus dedos.

- Eu tava com saudade disso. - disse Bruna jogando Sophia no sofá e enfiando três dedos de uma vez só sem piedade, Sophia se contorceu. Bruna continuou os movimentos de entre e saí e com o dedão esfregava seu clitóris.

- Você vai gozar na minha boca. - disse Bruna abocanhando Sophia com fome até ela gozar.

[...]

Valentina estava se adaptando bem a empresa, sua função era bem diferente do que ela imaginava, mas ela esperava que aos poucos conseguisse subir de cargo.
Valentina passava o dia tirando xerox de processos, sua melhor amiga era a impressora, o que lhe deixava um pouco frustada.

Terminou de tirar xerox de vários processos e foi entregar no andar da presidência. Pegou o elevador para a cobertura e deu de cara com Carol.

- Valentina, não acredito que você esta aqui. - disse ela sorridente.

- Bom ver você. - disse Valentina a abraçando.

- Você também trabalha aqui? - perguntou Carol.

- Sim, tirando xerox e você? - disse ela um pouco pra baixo.

- Eu estou trabalhando em um caso, somos uma equipe de dez pessoas e ainda tivemos que assinar um contrato de confidencialidade com uma multa altíssima. - disse Carol baixinho.

- Você tirou a sorte grande e eu tirando xerox.

- Nao esquenta com isso, e faça o seu melhor, eu descobri que a grande maioria dos funcionários daqui começaram por baixo e foram crescendo na empresa. - incentivou Carol.

- Deus te ouça. - disse Valentina.

As duas meninas seguiram conversando até Carol perceber Sophia se aproximando e adotar um tom formal diante de Valentina.

- Obrigado pelos processos senhorita. - disse Carol enquanto Sophia passava por elas cumprimentando com a cabeça, não era possível ver seus olhos ja que ela estava de óculos escuros.

Assim que Sophia passou Valentina perguntou:
- Ela trabalha em que setor? - perguntou para Carol.

- Ela é a CEO da empresa junto com o senhor Alvarez. - falou Carol.

- Você tem certeza? - perguntou Valentina.

- Absoluta, o processo que estou trabalhando é com a equipe dela.
E de repente tudo ficou claro para Valentina, o porquê dela estar tirando xerox.

[...]

Sophia acordou com uma dor de cabeça terrível, já havia passado uma semana desde o jantar com seu pai e o episódio na boate. Só essa semana ela já tinha ido três vezes a casa de Bruna. Sexo era uma forma que ela encontrava para fugir dos problemas, além de seu pai uma certa loira não saía de sua cabeça.

Sophia chegou na empresa e para seu azar encontrou Valentina conversando no andar da presidência. 

Será possível que cada dia que eu a vejo ela esteja mais linda? Não é possível, eu troquei poucas palavras com essa menina como ela não sai da minha cabeça. Droga. - pensou Sophia enquanto se dirigia para sua sala.

[...]

Valentina contou a Carol tudo que tinha acontecido desde a entrevista até aquele momento na empresa e Carol a aconselhou a prestar atenção em tudo o que tirava xerox, para aproveitar qualquer oportunidade que surgisse.

Valentina voltou para sua amiga impressora e resolveu focar no seu serviço se surgisse uma oportunidade ela iria agarrar com as duas mãos. Carol e Valentina combinaram de almoçarem juntas, se encontraram na portaria e foram juntas para um restaurante que todos da empresa frequentavam.

As duas se serviram e sentaram em uma mesa. Valentina não pode deixar de notar Sophia e um homem sentados em uma mesa perto da porta. Valentina estava em dúvida queria perguntar a Sophia se o trabalho dela tirando xerox era algum tipo de punição, mas achava atrevimento seu perguntar aquilo depois de tudo que ela havia feito.

- Aquele é o outro sócio majoritário junto com ela. - disse Carol.

- Seria muito atrevimento meu ir até lá perguntar se ela esta me punindo? - perguntou Valentina.

- Com certeza seria, ela é muita seria com questões de trabalho. Além do mais eles estão em um almoço de casal, não é bom atrapalhar.

- Casal ? - perguntou Valentina.

- Mulher você precisa se atualizar nessa empresa, os dois namoram há anos mas são muito discretos, rolam boatos que vão ficar noivos.

Valentina ficou pensativa nunca imaginaria aquilo, eles não tinham a química de um casal.

[...]

Sophia almoçava de vez em quando com Julio em um restaurante que todos os funcionários da empresa frequentavam, era uma forma deles manterem a farsa também diante de seus funcionários. Ela e Julio já estavam sentados quando ela viu Valentina entrar com Carol. Sophia tentou desviar o olhar enquanto Valentina ia em direção oposta, mas era impossível não admirar as curvas daquela mulher.

Maldição Sophia, para de olhar a menina é sua funcionária, tenha foco. - ela repita para si mesma.

- Algum problema? - perguntou Julio.

- Nada, só pensando ainda na
proposta do meu pai. - disse Sophia desconversando.

- Relaxa ainda temos tempo. - disse Julio.

Seguiram almoçando e Sophia notou que Valentina não tirava os olhos dela e aquilo a estava deixando desconfortável. Aqueles olhos azuis penetrantes podiam destruir famílias. Sophia pegou o celular e mandou mensagem para Bruna, ela precisava aliviar aquela tensão toda e Bruna era ótima nisso.