Sophia estava em êxtase e sem entender nada, os lábios de Valentina era a melhor coisa que ela já havia experimentado na sua vida. Lábios macios e perfeitos. O hálito de Valentina apesar do gosto a álcool tinha um gosto enibriante que absorvia Sophia que não conseguia parar de beija-la.
A conexão delas era perfeita, Sophia podia ficar o tempo inteiro beijando Valentina que não iria reclamar, a conexão que ela sentia com Valentina era de outra vida ela tinha certeza.
Como seria beijar essa mulher com ela tendo plena consciência dos seus atos? Era uma pergunta que Sophia se fazia e desejava mais que tudo naquele momento. Mas a realidade era cruel, ela sabia que por mais que estivesse amando beija-lá ela não estava em seu estado normal.
Valentina parou o beijo e puxou novamente Sophia pela mão, abrindo a porta do seu apartamento e empurrando Sophia para dentro.
Sophia ao mesmo tempo que gostava daquilo, sabia que aquilo não era o ideal. Valentina recomeçou o beijo dando pequenas mordidas no lábio inferior de Sophia. Valentina comandava o beijo, parava, sorria para Sophia e recomeçava a beija-lá. Sophia estava sem ação aquela atitude dominadora de Valentina estava fazendo uma guerra interna dentro dela, ela sabia que não podia, mas ao mesmo tempo não tinha forças para impedir aquilo que mais desejou desde que conheceu Valentina.
Valentina pegou as duas mãos de Sophia e colocou em seus quadris, incentivando Sophia a agarra-los. Sophia achava àquilo muito errado pelo estado de Valentina mas não conseguia dizer não.
Sophia respirava fundo tentando recobrar suas ações e seus pensamentos ela não podia, mas Valentina parecia estar no comando completo incentivando ela a agarrar ainda mais a sua bunda.
Valentina interrompeu o beijo e começou a se despir começando pela blusa ficando só de sutiã. Pegou a blusa e começou a girar jogando por cima de Sophia. Era tudo que Sophia mais desejou na vida, mas não daquele jeito, não com aquela mulher. Se fosse outra situação Sophia não teria tanto cuidado, mas Valentina era diferente, aquela não era ela e amanhã a ressaca e o arrependimento chegariam com tudo e Sophia não seria responsável por aquilo. Ela desejava demais aquela mulher, só ela sabia como, mas não daquele jeito.
- Ei, melhor você se vestir. - disse Sophia.
Valentina a olhou incrédula.
- Por que? Você não me queria, agora você pode. Vem.
- Eu quero, mas não assim. - disse Sophia.
- Não complica, vem vamos terminar com esse jogo de sedução e seguirmos nossas vidas. - falou uma irritada Valentina.
- Você não entendeu ainda né? Eu quero muito você, mas não assim com você bêbada. Eu quero que você também me queria que seja especial. - bufou Sophia.
- Pega sua blusa. - disse Sophia jogando a blusa que Valentina tinha tirado.
Valentina nada disse ficou sentada no sofá estática. Por que Sophia tinha que complicar tanto as coisas, era só sexo, só sexo.
- Vou indo, amanhã a gente conversa. - disse Sophia saindo do apartamento.
Sophia tinha tomado a decisão mais difícil da sua vida. Valentina estava ali entregue querendo ela, mas ela simplesmente não podia, não daquele jeito. Ela era diferente, especial demais para só uma noite de sexo.
Sophia bufou além de ter rejeitado Valentina bêbada ela tinha se dado conta de uma coisa, estava completamente apaixonada por aquela mulher e esperava não ter seu coração despedaçado.
Acelerou seu carro e foi direto para seu apartamento tomou um banho e se jogou na cama. Ainda sentia o cheiro e os toques de Valentina no seu corpo, o toque daquela mulher tinha um poder sobre ela que ela não sabia explicar, respirou fundo várias vezes tentando tirar da cabeça a cena de Valentina se despindo, mas não teve êxito.
[...]
Valentina tinha bebido além da conta novamente, mas ela sabia exatamente o que estava fazendo. Usou um pouco da bebida para fazer o que tinha vontade, porque ela sabia que se não tivesse bebido, nunca teria dito aquela coragem de beijar Sophia.
O beijo dela era diferente de todos os beijos que ela já havia dado e ela tinha gostado. Sophia não era o tipo de pessoa que tinha uma relação seria, e sua vida era complicada. Valentina sentia atração por ela e queria tirar aquilo de dentro dela, a forma que ela encontrou foi através do sexo. Ela nunca tinha feito aquilo antes e nunca mais iria fazer.
A forma como Sophia sentiu ciúmes com o flerte de Mateus com ela, fez Valentina achar que Sophia tinha algum interesse sobre ela, mas se Sophia tinha, porque havia lhe rejeitado?
Ela tinha sido rejeitada, rejeitada, pela mulher mais fatal que ela conhecera. E porque Sophia dissera que a queria mas não daquele jeito.
- Que droga Sophia, porque você complica tanto as coisas para mim, hein? - bufou ela.
Levantou do sofá e foi tomar um banho, esperava que a água fria, tirasse um pouco do alcool que ainda estava presente no seu sangue. Tomou um banho e deitou na cama, esperava acordar no outro dia e esquecer o que tinha acontecido naquela noite.
O celular de Valentina tocou e um frio na barriga percorreu o seu corpo, quem mandaria mensagem aquela hora, no fundo ela sabia, mas tinha medo do que a mensagem diria.
Respirou fundo e pegou o celular olhou uma notificação de mensagem dela, de Sophia.
- Boa noite, toma bastante água para evitar a ressaca, espero que amanhã você esteja melhor. Dorme bem e te cuida. Beijos.
- O que significava isso? - perguntava Valentina para si mesma. Sophia tinha acabado de rejeita-la e agora estava preocupada se ela ia tomar água. Como assim, Sophia? O que você quer esta querendo me enlouquecer? Pois se esse é o seu objetivo você esta conseguindo.
Valentina ainda ficou observando o celular por alguns minutos, não sabia se devia responder e por fim achou melhor deixar quieto. No outro dia passado o efeito do álcool e com uma ressaca moral fortíssima que ela sabia que sentiria ela resolveria o que fazer com tudo aquilo. Deixou o celular do lado da cama e dormiu.
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Amor Improvável (Romance Lésbico)
RomanceSophia era herdeira de um império, mas para ter direito a herança ela precisava seguir as regras de seu pai. Valentina era estudante de direito e cuidava dos irmãos. Duas mulheres, duas vidas completamentes diferentes, mas o destino vai uni-las, con...