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Parece que a internet virou de cabeça para baixo na última noite de sexta feira essa semana. Para as garotas que sonham em namorar o príncipe da Vogue Finn Wolfhard, ou o rei das passarelas Jack Grazer, é melhor se ligar nas notícias que vêm por aí.

De acordo com uma conta de fans clube dos dois modelos mais renomados da atualidade, Finn Wolfhard e Jack Grazer foram vistos andando de mãos dadas pelas ruas de Paris. Os dois estão hospedados no mesmo ontem devido o grande evento da Vogue esse domingo, Vogue Fashion Weeks, e parecem que estão apenas confirmando os rumores que já apareceram sobre os dois estarem namorando.

Segue abaixo para conferirem as fotos dos dois modelos juntos.

Finn não estava afim de sair da cama aquele momento, ou ao menos acordar. Fazia alguns minutos que eu estava virado para o lado esquerdo do estofado, apenas observando as pequenas sardas do garoto ao meu lado, que surpreendentemente também era meu namorado, sobre as suas bochechas avermelhadas. Eu também não estava afim de sair da cama, admito. A vista estava ótima, e levantar apenas significaria obrigações atrás de obrigações. Eu queria aproveitar esse momento.

À noite passada havia sido tão boa, tão revigorante. Já havia um tempo que eu não me sentia bem comigo mesmo, ou acordava tranquilo e todo bobo do jeito que eu to. O Jack do passado iria odiar esse sentimento, já que eu sempre coloquei na minha cabeça que a tranquilidade em uma competição também era sinônimo de fracasso. E eu nunca admitiria virar um fracassado.

Mas a ideia do fracasso até estar sendo algo considerável hoje, um pouco de paz e descanso nunca faz mal.

Com cuidado eu me levantei, sentando na cama. Minhas roupas e a de Finn estavam espalhadas sobre o tapete felpudo do quarto, e instintivamente meus dedos foram parar em meus lábios, lembrando de cada toque da noite anterior. Um sorriso bobo surgiu em meu rosto e, bem provável, que a cara de idiota veio junto.

Tomei coragem de colocar minhas pernas nuas para fora do lençol que me cobria e tocar os dedos do pés no mesmo tapete macio. Um arrepio percorreu minha espinha ao lembrar da mesma sensação já sentida, antes de meu corpo cair sobre a cama a algumas horas atrás.

Flashbacks voavam em minha cabeça a cada passo que eu dava no quarto, e a sensação de euforia e felicidade apenas crescia sobre o peito.

Me inclinei sobre o espelho preso a parede bem a minha frente. Analisei meu corpo e todas as marcas que estavam sobre ele. Meu pescoço tinha algumas mordidas e vermelhos nítidos, deixando bem claro que a boca de alguém passou por ali. Sorri ao tocar a região, a pele ainda sensível. Minhas coxas estavam com marcas avermelhadas, mas não tão transparente como as dos pescoços, apesar de ser visível para quem observa-se muito bem. Eu conseguia sentir uma dificuldade em meus passos quando andei, uma pequena dor se amostrando presente, mas não liguei para isso.

Alguns murmúrios preguiçosos foram escoados da cama, tirando a minha atenção das marcas espalhadas pelo meu corpo para o garoto manhoso se virando sobre a cama e parecendo procurar algo por ela. Não evitei se soltar uma pequena gargalhada ao perceber que sua procura era exatamente eu. Finn abriu seus olhos lentamente ao escutar o som da minha risada, me identificando a alguns metros dele.

— Volta para cama. – ele murmurou, voltando a se aconchegar sobre o travesseiro novamente.

— Sabe que a gente tem coisas para fazer, não sabe? – o relembrei da realidade, enquanto voltava em passos largos para o meu lado da cama.