surprises

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N/a: leiam as notas no final ;)

Não tentem me entender, nem eu ao menos consigo tão prodígio.

Humor é algo intercalado, sabe? As vezes ele está lá em cima, como se fosse uma autoestima super elevada. E as vezes ele está lá embaixo. É, e se eu te contar que o meu humor muda de minuto a minuto?

Vocês provavelmente vão falar que eu sou germiniano, mas não! Eu não sou, meus caros amigos. Nem mesmo meu ascendente é em gêmeos!

Prazer, sou virginiano com ascendente em câncer. Pois é, ninguém esperava por essa. Nem eu, ainda acho que a minha mãe errou a hora em que eu nasci.

Qual é! Vai me dizer que vocês acreditam que a minha mãe, uma mulher completamente sem paciência alguma, estava olhando para o ponteiro do relógio enquanto mil e uma contrações era feita no ventre dela? Ela devia ter rezado três ave marias quando eu finalmente sai de dentro dela, isso sim.

Depois de duas horas que ela foi se tocar da hora, aí com umas contas de matemática ela chegou ao resultado atual. Ou seja, isso tudo é uma farsa.

Mas não vim aqui narrar o dia em que eu nasci e a dor que a minha mãe deve ter sentido na fatídica hora.

O assunto de hoje é sobre: o dia em que eu acordei com o meu ex namorado após uma noite quente de sexo na cama de casal dos pais de Chosen.

Sim, a gente descobriu onde estávamos depois de olhar alguns porta retratos e pertences pessoais que só gente de 40/50 anos deve ter.

A manhã foi um pouco constrangedora, se querem saber detalhes.

— Porque diabos você foi fazer um body shot em mim? Era para irmos em passos de bebê! – gritei com Finn enquanto me levantava desesperadamente da cama com um mísero lençol tampando o meu corpinho.

O desgramado do cabeludo só sabia rir da minha cara vermelha de estresse.

— Desculpa, eu não estava sabendo desses passos de bebê. – cínico para uma porra!

— Você é um sonso, ridículo, desgraçado e manipulador! – joguei meu travesseiro na sua cara

— Não manipulei ninguém, você mesmo me mandou utilizar a boca para fins maiores. – despejando os meus erros na cara dura, tudo bem.

— Eu estava sobe efeitos alcoólicos!

Uma grande mentira pois eu não estava tão bêbado assim para o tesão falar mais alto que a razão, mas o meu cérebro é um traidorzinho de merda que não sabe mandar os recados certos para o resto do corpo.

— Eu também estava, então estamos quites. – Finn respondeu, sorrindo malandro para cima de mim como se tivesse ganhado aquela discussão.

Ganhou foi merda nenhuma, cretino.

— Mentiroso, você não fala coisas sujas quando está bêbado porque não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo! — exasperei para ele, afinal namoramos por longos meses.

— Pelo jeito você não esqueceu do nosso sexo.

Viadinho folgado!

— Pare de mudar de assunto, Finn Wolfhard! – gritei, me jogando ao seu lado na cama já que não tinha outra escolha.

— Para de ser tão marrento desse jeito. – ele veio para meu lado falando com uma voz mansa – Você gostou, eu gostei. Porque não podemos apenas ser honestos um com o outro?

— Honestidade é algo que requer confiança, e você tá me devendo muito desse último tópico. – o lembrei, me virando na cama para ficar cara a cara com ele.

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