CAPÍTULO 69

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LUKE

- No que você estava pensando, seu louco? - a Annie perguntou entre risos, aninhada em meus braços na minha cama -

A noite anterior havia sido a melhor noite da minha vida. Tê-la novamente em meus braços fazia com que tudo parecesse ter sentido novamente. Eu nunca imaginei que amar alguém genuinamente - da forma que eu a amava - era capaz de me transformar daquela maneira.

Eu me sentia completo e verdadeiramente agradecido. Depois de finalmente admitir meus próprios sentimentos, eu sentia como se tivesse tirado o peso de um piano das minhas costas. Eu já não me importava mais com rótulos, amarras ou clichês - eu era dela e nada, absolutamente nada no mundo, poderia mudar aquilo.

- Eu não pensei muito, Flor. Apenas tive muito medo de te perder e, quando percebi, estava sentado nessa cama, com meu violão em uma das mãos e papel e caneta na outra. O resto fluiu com naturalidade, não foi como se eu tivesse que ter reaprendido a tocar - admiti -

- Você não ficou nervoso de... sei lá, cantar na frente de toda aquela gente?

Eu assenti com a cabeça.

- Honestamente, eu não estava enxergando "toda aquela gente". - respondi, colocando um dos braços atrás da minha cabeça e fitando o teto, enquanto fazia pequenas carícias no ombro desnudo dela com a outra mão - Eu estava lá por você, Flor. E nada mais me importava. Por um momento, eu até me esqueci que eles estavam lá.

- Eu te amo tanto. - ela admitiu, passando as mãos na barba que começava a crescer no meu queixo -

- Eu também te amo, Annie. - eu a olhei, selando seus lábios logo em seguida - Nunca vou me cansar de dizer isso. E você só pode estar louca se acha que vou deixar você me abandonar novamente.

Ela sorriu e puxou delicadamente os lençóis na altura do seu peito para cobrir seus seios desnudos.

- Não se cubra. - pedi - Senti falta de ver você nua.

- Ah, é? - ela questionou, subindo sobre o meu corpo e colocando uma perna de cada lado do meu tronco, num tom provocativo. Senti meu pau desnudo alcançar sua intimidade numa ereção deliciosa e inesperada - Do que mais você sentiu falta em mim?

- Da sua bunda. - respondi apertando-a com uma da mãos - Senti falta dela roçando em mim sem pretensão e de ser obrigado a me controlar enquanto dormia ao seu lado porque você simplesmente se negava a transar comigo quando estávamos juntos. - ela riu, com os cabelos caídos sobre o meu rosto -

- Pois veja, Sr. Lucas Alexander Reed... - ela falou e prendeu minhas duas mãos no colchão com as suas - Esse é um problema que não teremos. - informou - Porque agora, eu só consigo pensar em transar com você o tempo todo... - ela sussurrou -

- Ah, é? - eu questionei, livrando minhas mãos e girando meu corpo para cima do dela, trocando nossas posições - E se agora eu me negasse a transar com você? O que você faria?

Ela me lançou um olhar, sentindo-se desafiada, e olhou para nossas intimidades, tão próximas que pareciam pegar fogo.

- Não é isso que o seu corpo está dizendo... - ela selou meus lábios e levantou um dos joelhos para alcançar meu membro, acariciando-o lentamente. Soltei um gemido e me dei por vencido -

Proibida Pra MimOnde histórias criam vida. Descubra agora