CAPÍTULO 28

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LUKE

- Você tem alguma tatuagem preferida? - a Annie perguntou depois de alguns minutos de silêncio -

Era sexta-feira de tarde e estávamos deitados na minha cama, enquanto ela se aninhava a meu peito e eu fazia carinho em seu braço com a ponta dos dedos. Eu estava meio sonolento, mas sorri com sua pergunta e com seu súbito interesse em minhas tatuagens.

- Achei que você não gostasse de minhas tatuagens. - eu a olhei, sorrindo -

- De onde você tirou isso? - ela sorriu também - Elas são o que te deixam atraente. - brincou, me fazendo rir -

- A minha preferida é essa aqui. - falei, apontando para uma rosa tatuada no meu bíceps - Fiz em homenagem à minha avó.

- Eu gosto dessa aqui. - falou, passando a mão no lado direito do meu abdômen, perto de minha calça. Eu me arrepiei com seu toque no local -

- Essa não tem nenhum significado especial. - puxei seu corpo, colocando-a deitada em cima de mim - Mas gosto que você me toque aí.- ela sorriu, me beijando logo em seguida -

Eu estava sem camisa e vestia apenas uma calça jeans e ela... bem, ela estava vestida demais.

Desci com meus beijos por seu queixo e por seu pescoço, passando as mãos por suas coxas e subindo para seu quadril logo em seguida. Apertei sua cintura com força ao sentir que estava enrijecendo, e ela empinou o quadril quando o fiz. Prendi a parte de trás do seus cabelos com as minhas mãos, virando seu rosto para depositar pequenos beijos e longas lambidas na região abaixo de sua orelha.

Toc Toc Toc

- Luke! - ouvi a Emma chamar -

- Não, não, não pode ser verdade... - reclamei, fechando os olhos enquanto a Annie saia de cima de mim sob meus protestos -

- Luke, preciso da minha bicicleta! - a Annie gargalhou -

- Está na garagem, pirralha! - resmunguei -

- As chaves da garagem estão com você. Preciso que você abra. Preciso ir na casa da Julia pegar uma blusa emprestada!

- Desço em alguns minutos! - informei, e ouvi seus passos descendo pelas escadas logo em seguida - Eu vou matar a Emma. Estou falando sério. - falei com as mãos no rosto, fitando o teto -

- Anda, vai logo, seu reclamão. - a Annie brincou, me empurrando - Não deixe sua irmã esperando.

- Eu não posso ir agora. - informei - Estou com uma ereção. - ela olhou pra minha calça e sorriu -

- Desculpa. - ela gargalhou -

- Fale alguma coisa pra diminuir. - pedi - Ou pelo menos se cubra com isso. - joguei um cobertor em cima dela, me levantando e pegando minha camisa logo em seguida -

- Aquela bicicleta cor de rosa combina com você. - ela brincou, me fazendo gargalhar também -

- Você é o inferno, Anastasia Thompson.

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Proibida Pra MimOnde histórias criam vida. Descubra agora