Unholy (Larry Stylinson AU Religious!Louis)

It's all right

[N.A.] Yeah, como prometido! Um pouco sem graça demais, mas um daqueles capítulos-lacunas pra complementar a história. Eu particularmente gostei do final – mais uma chance de fazer vocês destruírem seu emocional e quererem me matar e me ameaçar de morte.

Btw, muitos mistérios. Claro que eu vou revelar um por um, mas vou deixar vocês criarem suas hipóteses malucas antes. Eu me divirto muito, confesso! *macaquinho tampando os olhos*

Enfim, nada mais a declarar. Espero que goste. Nos vemos sexta, se eu não tiver um surto de criatividade e escrever antes, nunca se sabe. Dedicado as garotas da minha vida: Jo, deusa, always in my ppk (não deixe a Ros ler isso ;D), Bia, minha querida esposa, meu anjo, minha linda. Gica, a dona do meu corpo. Sempre esqueço alguém, mas saibam que estão todas no meu coração, e eu sou grata a cada uma delas. Sexta, quando eu postei, eu falei de 89.6k. Agora, já tem 92.3k! Isso é muito mais que eu sonhava. Obrigada, muito muito obrigada. Eu tenho os melhores leitores do mundo. Unholers para sempre no meu coração (Pure!Unholers também *blue face moon*). E, como recompensa a todo o esforço e dedicação de vocês, farei um capítulo especial em comemoração aos 100k de Unholy! Êêêê! Quando alcançarmos essa meta, eu postarei. Tenho muitas ideias, e creio que vocês irão gostar tanto quanto eu!

Okk, já fui sentimental demais. Podem ler. Obrigada novamente.

P.S.: Não custa perguntar: quem ai toparia um Q&A de Unholy? (meu coração tá batendo forte, até me sinto uma escritora importante de fanfic famosa %%%%) [/N.A.]

3°. P.O.V.

Harry parou algumas ruas atrás, avistando a faixada da confeitaria, já começando com seus primeiros movimentos. As pessoas entravam e saíam, com sacolas e embalagens, e algumas sentavam-se nas mesas vitorianas abaixo do toldo. Havia uma garota loira sorridente servindo-os, e o Styles suspirou. Há muito que não voltava àquele lugar.

Saiu do carro resignado, fechando-o em seguida e passando a mão pelos fios, bagunçando-os mais ainda. Havia prometido que faria por Louis, mas entrar naquele lugar e encarar aquela mulher estava além de seus limites de autocontrole.

Atravessou a rua, olhando atravessado para uns ou outros que o encaravam. Era um pé no saco ser reconhecido por todas aquelas pessoas, que o julgavam sem nem saber seu nome completo. Não era como se as tatuagens ou a carranca mal-humorada ajudassem em alguma coisa, mas a cidade era pequena demais para Harry. Empurrou a portinhola, ouvindo o irritante sininho tocar. Estava parcialmente cheio, e uma música podia ser ouvida ao fundo. Mesmo que detestasse admitir – e Harry realmente detestava – o lugar era famoso.

Rosemare estava atrás do caixa, como de costume, contando o troco de algum cliente. Quando ouviu o som do sino, ergueu a cabeça, assustando-se ao ver quem entrava pela porta. O cacheado exibiu um sorriso cínico, e a velha senhora repuxou os lábios em uma careta desaprovadora. Ela sorriu falso para os clientes, devolvendo-lhes o dinheiro e uma sacola. Depois, se voltou para o garoto, cruzando os braços na altura do peito e semicerrando os olhos. Harry se sentou no banquinho do balcão, sorrindo falsamente inocente.

– O que faz aqui, garoto? – ela perguntou, com o tom enjoado. Harry a fitou, sorrindo descaradamente.

– É assim que você trata todos os seus clientes, querida? – pronunciou com pura ironia, lambendo o canto da boca. A senhora bufou, apertando o dedão contra seu anel de castidade, girando-o no dedo. A presença de Harry Styles a intimidava – e irritava.

– Diga logo o que quer e suma daqui. Irá assustar meus fregueses, seu marginalzinho. – cuspiu, quase com um sussurro.

– Oh, é mesmo? – o de olhos verdes questionou, colocando uma careta surpresa no rosto – Seus fregueses não aguentam ficar no mesmo ambiente que eu? Que pena. – sorriu irônica e friamente. A senhora o fuzilou, murmurando algumas palavras inteligíveis – Quero dois bolinhos para a viagem, e uma torta também. Rápido, por favor. – mostrou os dentes, e a senhora se virou em um tufão, entrando pela porta e batendo-a em seguida. Harry riu para si mesmo. Irritá-la era impagável. Ver seus olhos, cheios de ódio e medo.