[Capítulo especial em comemoração AOS FUCKING 100K DE UNHOLY, nunca imaginei que chegaria a tanto. Eu amo vocês pra caralho. Pra caralho mesmo. Obrigada. Aproveitem.
P.S.: Filme e detalhes ficcionais criados apenas para o desenrolar do capítulo. Infelizmente ainda não produziram nada do tipo.]
You're my alpha, and I'm your omega. You're my daddy, and I'm your babe.
3º. P.O.V.
Já eram altas horas da noite quando Harry desligou a televisão. A noite estava calma e cheia de estrelas, e a temperatura estava relativamente fria, com rajadas de vento que entravam pela persiana aberta. Os três vizinhos de Harry provavelmente já haviam ido dormir, alheios a qualquer coisa. Louis havia proposto que ele e Harry assistissem a um filme juntos. Depois de algum tempo, acharam uma boa sinopse no HBO.
Harry fechara todas as portas e apagara todas as luzes, deixando apenas o abajur ao lado da cama aceso. Recostou a porta do quarto, criando um clima particularmente confortável. Arrumou a cama, puxou os edredons e aconchegou Louis junto ao seu peito. Haviam acabado de tomar banho, e Louis estava com uma calça de moletom, enquanto Harry estava seminu.
Louis sentiu-se extremamente aconcheado com os grandes braços de Harry a sua volta. Suas pernas estavam emboladas, como sempre, nas do maior, e seus peitos subiam e desciam compassadamente. Aquela seria uma ótima noite. Curtindo como dois namorados.
No começo do filme, Louis questionou se seria muita falta de educação dormir. Sentia-se tão relaxado que seus olhos piscavam mais preguiçosamente. Além disso, não havia entendido o enredo, e havia muito sangue e gritos nos primeiros dez minutos. Começou a contornar os desenhos das tatuagens de Harry distraidamente. O cacheado sorriu torto, apertando-o um pouco mais, os olhos focados nas primeiras cenas, que havia atraído sua atenção.
O nome do filme era Submission. O Tomlinson não entendia muito sobre o assunto, mas vira a faixa etária indicativo. Qualquer filme com a faixa +16 – involuntariamente – atraía sua atenção, definitivamente. Louis nunca havia assistido a um filme com conteúdo sexualmente explícito. E confessava estar curioso. Harry, por outro lado, não parecia incomodado.
Quando a primeira meia hora terminou, Louis já havia parado de se distrair com as tatuagens de Harry, passando a focar na tela com um brilho incomum nos olhos. O sangue e os gritos eram o que introduzia a história. Era algo surreal – e totalmente intrigante.
Uma garota morava com seus pais no campo, em uma área próxima a reserva florestal. Quando pequena, fora atacada e mordida por um lobo, sendo salva pelo guarda do local. Depois de um certo tempo, a garota começara a apresentar sintomas felinos, como o surgimento de uma audição e olfato mais aguçado, suas pupilas mudaram de tonamento e ela podia enxergar a noite. Começou a preferir ambientes noturnos e seu apetite se resumia em carnes malpassadas. Nada muito atrativo, e, para Louis, até mesmo um pouco chato.
Cientistas começaram a examinar a garota, já crescida, e ela passou a ser um experimento, com muitos testes e teorias. Conseguiram descobrir, então, uma mudança no seu DNA. Um de seus cromossomos X havia se alterado misteriosamente, dando origem a uma nova espécie de cromossomos Z. Louis não entendera muito bem essa parte científica, mas estava começando a se interessar. Harry prestava muita atenção, entretanto.
A garota cresceu, se casou, engravidou e, quando a criança nasceu, era um menino, que herdara suas mesmas características genéticas. O tempo na história passou um pouco mais rápido, e, então, algumas cenas passaram, de relação entre os personagens.
O garoto, com cerca de dezenove ou vinte anos, apareceu com a namorada, e ele estava mudado. Seus olhos se dilataram, e ele parecia furiosamente excitado. Louis corou nessa parte, desviando o olhar quando eles começaram a transar. Havia algo de errado. O garoto era quase animalesco, e fazia movimentos rápidos e bruscos. Harry desviou rapidamente, soltando um riso baixo. Louis era adoravelmente lindo.
Novamente, houve um recorte temporal e a tela ficou preta. A voz do narrador entrou em cena, e duzentos anos haviam se passado. Louis se assustou um pouco, mas finalmente começara a entender a droga do filme. Toda a introdução levou cerca de quarenta minutos.
O mundo havia passado por uma mudança genética, graças àquela primeira garota mordida pelo lobo – Louis não entendeu como uma única personagem irrelevante seria capaz de espalhar uma alteração biogenética pelo mundo, mas a lógica dos filmes hollywoodianos não fazia sentido mesmo. De qualquer maneira, todos haviam se tornado híbridos. Cientistas passaram anos pesquisando uma cura, mas não havia mais nada a se fazer naquele momento. Foi-se notando, contudo, uma mudança no comportamento pessoal de cada um. Descobriu-se, então, mais uma semelhança entre os humanos e os lobos. A classificação social deles. E a interação sexual.
De acordo com a alteração ocorrida nos cromossomos e a sua reprodução, pequenas falhas definiam de que porte você seria. Surgiram então os alfas, os ômegas e os betas.
Tal como em uma alcateia, os humanos alfas eram incontroláveis perto de humanos ômegas no período do cio. Agiam irracionalmente – como o garoto com a namorado, na introdução – e eram máquinas especialmente desenvolvidas para satisfazer seus desejos sexuais. Podiam ter mais de um ômega, e também passavam quase duas semanas sem se alimentar. Eram fortes, imponentes e passavam uma sensação de domínio e poder sobre os demais híbridos. Notou-se também que seu cromossomo Z era duplicado.
Os humanos ômegas tinham somente um cromossomo Z. Suas características físicas tendiam a ser mais suaves e seu corpo era preparado para a reprodução. A pior parte – tal como os lobos – era o período de cio. Ficavam totalmente incontroláveis, dependentes de um alfa para saciar-lhes, e exalavam um cheiro adocicado, para atrair alfas durante esse período. Os cromossomos Z não dividiam-se entre homens ou mulheres, logo, os homens também passaram a desenvolver um sistema reprodutor capaz de gerar filhos.
Os betas não tinham cromossomos Z, e podiam viver normalmente como humanos “normais”. Mas, a possibilidade de gerarem filhos sem cromossomos Z era quase nula. O mundo havia sido dominado pelos híbridos.
É então que a história começa. Havia uma garota, ômega, e tinha um garoto, alfa. A garota era apaixonada por ele, mas ele era o popular da escola, mesquinho e arrogante. Típico de um enredo de filme adolescente.
Louis se entreteu com a história, na parte das explicações daquele universo extremamente complexo, mas então o filme começou de verdade. As coisas ficam interessantes – e não interessante daquele tipo que você veria na sala com seus pais.
A primeira cena mostrou os dois adolescentes em um quarto, rosa, que provavelmente seria da garota. Ela estava se contorcendo e gemendo pornograficamente, tocando seus dedos em sua intimidade. Louis arfou, baixando os olhos, e Harry deu um risinho, acariciando seus pés com os dele, apenas para tocá-lo. Ao mesmo tempo que Louis sentia curiosidade, ele sentia vergonha de olhar. Aos poucos, subiu a cabeça, fitando a tela com um brilho desconhecido.
Pelo que entendera, a garota estava no cio, e o adolescente alfa, como era, não podia resistir aos pedidos da garota para que ele a fodesse. E assim ele arrancou suas roupas, beijando seu pescoço e todas aquelas preliminares – que Louis já conhecia muito bem. Harry era um deus do sexo. Mas especificamente, seu deus do sexo.
Então, a coisa mais estranha aconteceu. O garoto, já totalmente nu, tirou alguma coisa de sua bolsa, e prendeu os punhos da garota. Em seguida, ele a virou de barriga para baixo, e Louis abriu a boca, surpreso, já tendo uma pequena ideia do que aconteceria a seguir. Harry soltou um sarcástico 'ho ho!', sorrindo maliciosamente e se arrumando na cama. O garoto simplesmente começou a bater nela. Bater com tapas ardidos e altos, deixando marcas. E o pior: a garota implorava por mais!
Louis não entendia aquilo. Por que alguém pediria para apanhar durante o sexo? Quer dizer, a expressão da garota era de puro prazer e satisfação, mas mesmo assim, aqueles tapas pareciam ser doidos. O garoto era inocente e inexperiente demais para entender aquilo. Ele abominava a violência, mas, ao mesmo tempo, uma curiosidade mórbida subiu por seu corpo. Ele olhou discretamente para o lado, fitando Harry, que estava vidrado na cena. Harry, com toda sua masculinidade. Harry, com seu corpo perfeito e dominador. Certamente que Harry seria um alfa. O mais imponente e maravilhoso deles. Harry, com suas mãos grandes e fortes. O que aquelas mãos poderiam fazer? Louis engoliu em seco, corando e sentindo seu baixo-ventre repuxar. Voltou o olhar rapidamente para a tela, se punindo por pensar tantas coisas pervertidas daquela maneira – mesmo que ele não se arrependesse de fato.
O filme prosseguiu daquela maneira. Depois da primeira vez, eles passaram a fazer aquilo constantemente, em todos os cios da garota. Um fato que chamou a atenção de Louis fora que a garota tratava o adolescente como ‘daddy’. Louis se fascinou, contudo. Ela tinha a expressão inocente, tal como a sua, e parecia adorar o garoto, como um ídolo, um deus. Louis olhou novamente para Harry, de canto de olho. Ele não se importaria de chamá-lo de ‘daddy’. Harry o tratava e zelava por ele como um. E ele se sentiu absurdamente submisso ao cacheado.
Corou mais forte. Seus pensamentos estavam ensandecidos naquela noite. Certamente é esse filme, concluiu. Por precaução, recostou mais na cama, cruzando as pernas umas sobre as outras para evitar a ereção que se formava. Louis suspirou com o atrito. Ele nunca havia se sentido daquela maneira antes.
As próximas uma hora e meia que prosseguiram não eram muito diferentes. Pessoas se beijando, transando, muitos gemidos e teor sexual. Quando – finalmente – os créditos começaram a rodar e a vinheta de um comercial qualquer se iniciou, Louis estava ofegante, suando frio e a boca aberta em indignação. Ele olhou para os lados, em busca de algum entendimento. Harry desligou a TV e acendeu uma das lâmpadas, se apoiando em um dos braços e mordendo os lábios, tentando não rir de Louis. Seu pequeno era incrivelmente inocente, e aquela expressão chocada em seu rosto, era, sem dúvidas, impagável.
– O que achou do filme? – perguntou em um tom divertido. Louis arfou, resmungando coisas incoerentes, se sentando ereto. Harry sorriu, esperando pelo ataque de indignação e perguntas que viria.
– Como... quer dizer, como eles... argh, como... Deus! – resmungou, cruzando os braços.
– Respira, Lou, respira e pisca. – o garoto inspirou fundo e Harry assentiu – Agora, diga. Pode perguntar, anjo.
– Quer dizer, o que mais está me incomodando são aquelas... agressões, sabe? – disse em voz baixa, e Harry assentiu – Quero dizer, como alguém pode sentir prazer com aquilo? Ele estava batendo nela, e ela estava gostando! – suas bochechas avermelharam – É errado. – murmurou envergonhado, e Harry acariciou sua mão.
– Doce, como você pode dizer que é errado se nunca experimentou? – Louis abriu a boca para contradizer, mas Harry ergueu uma sobrancelha, e ele se calou, rolando os olhos – E segundo que não é como agredir para machucar. Quando se está tendo prazer, algumas pessoas gostam desse tipo de contato mais... intenso. Nada é errado se há concordância entre as duas partes e prazer. – explicou.
– Eu gostaria de experimentar. – Louis comentou mais para si, mas Harry abriu um enorme sorriso malicioso – Você já fez isso? – perguntou, curiosamente, e Harry fez uma careta.
– Só uma vez. – Louis evitou chatear-se – Foi interessante, admito. Mas seria muito melhor com você. – ergueu a sobrancelha sugestivamente, e Louis rolou os olhos, corando. Harry não tinha jeito.
– E também aquela... história de alfas, e ômegas e essas coisas. – comentou, brincando com os anéis de Harry, livrando das cobertas, por estar com calor.
– O que tem?
– Como alguém pode ser tão submisso a outra pessoa? Quer dizer, se entregar, estar completamente disposta a fazer as coisas mais absurdas só por aquela pessoa. Eles se tratavam como um pedaço de carne, e o alfa parecia... não sei, controlar a ômega, como se ela fosse seu cachorrinho. – fez um bico, que Harry denominou como “deliciosamente fofo”.
Louis até entendia aquela parte. Não que o mundo fosse ser dominado por um gene híbrido de lobos ou algo assim, mas o sentimento. Louis – irremediavelmente – se via daquela maneira. Harry era como seu alfa. Ele tinha total poder sobre seu corpo e sua mente. Louis faria qualquer coisa por Harry, imploraria seu nome, seria seu escravo, seu submisso, seu, totalmente seu. Era algo doentio, sabia, mas ele apenas sentia-se assim. Amarras invisíveis o prendiam a Harry, ele vivia em sua função, ele obedeceria qualquer ordem, com o maior prazer. Era por esse e outros motivos que Louis tinha certeza que Harry seria um alfa – maravilhoso, divino, fantástico, fenomenal, delicioso, gostoso... é – e ele, um ômega. Louis tinha o corpo mais feminino de todos. Suas coxas grandes demais – e ele nem falaria do tamanho de sua bunda – o faziam parecer como uma mulher. Sua personalidade também não ajudava, todo delicado e inocente como era. Harry era experiente, imponente, sabia a hora de tomar as rédeas da situação e comandar.
Louis sabia que era pecado pensar aquelas coisas.
Mas ele estava se importando? Nah, não realmente.
– Bem, na hora do sexo, vale tudo. – disse sem pudor, e Louis engasgou – É tudo uma questão de particularidade. – Harry se inclinou, puxando-o para seu peito. Louis o olhou confuso, passando o braço por seu pescoço.
– Você quer tentar, Lou? – a voz de Harry estava arrastada e em um tom extremamente malicioso. Louis engoliu em seco.
Ele queria tentar. Queria pra caralho. Sentia o fogo subindo por sua coluna, e seu abdômen formigar. Já se sentia estupidamente excitado. Mas também estava com um pouco de receio. Nunca havia feito aquilo antes – aliás, nunca havia feito nada antes – e não sabia o que esperar. Mas, ainda assim, estaria com Harry. Aprenderia com ele, e sabia que o cacheado nunca faria nada que ele não quisesse. Louis estava suando, e sua respiração começou a descompassar. Ele queria. Por Deus, ele queria!
Queria os braços firmes de Harry lhe tocando, suas mãos se afundando sobre a carne, lhe marcando, tornando-o seu. Queria saber como era a sensação de estar sendo completamente dominado, queria sentir a dor boa que sabia que apenas Harry poderia lhe dar. Harry podia lhe dar tudo. Harry podia lhe dar o mundo.
Em um assentir mudo, Louis puxou o rosto do Styles mais próximo do seu, encarando suas íris esverdeadas antes de beijá-lo com fúria.
Harry prontamente correspondeu, segurando com firmeza em sua cintura e, em um movimento rápido, o passou para seu colo, encaixando-o ali. Louis acomodou-se inconscientemente, causando um atrito entre seus membros.
As línguas se exploravam ferozmente, em uma batalha incansável por espaço e domínio. As bocas se encaixavam com una perfeição assustadora, e os gostos se misturavam em uma explosão de sensações. Louis nunca se acostumaria com os beijos de Harry. E também nunca se cansaria deles. Se lembrava perfeitamente de quando seus lábios entraram em contato pela primeira vez, dentro do armário da abadia. Tal como naquela vez, sentia o estômago contrair e mil raios elétricos passarem por sua coluna ao mesmo tempo. De uma maneira surpreendentemente boa, no entanto, cada beijo ficava melhor que o outro. Cada toque lhe fazia ficar mais e mais apaixonado pelo garoto. E desejá-lo mais e mais.
Harry mordeu seu lábio inferior, arrancando um gemido baixo do menor, que afundou seus dedos nos cachos indomados de Harry, puxando-os. Louis não sabia explicar sua obsessão pelo cabelo de Harry, mas era um ótimo lugar para manter suas mãos.
Os braços de Harry se apertaram contra sua cintura, os dedos afundando na pele macia e sedosa. Enquanto uma das mãos acariciava sua lombar, a outra passeava perigosamente baixo, alternando entre pressionar-se sobre as coxas fartas de Louis e apalpar sua bunda, fazendo-lhe soltar constantes gemidos entre o beijo.
Quando seus pulmões finalmente começaram a doer, eles se separaram, ofegantes, mas Harry não lhe deu chance de respirar, voltando seus lábios para seu pescoço, afundando-se neles. Harry simplesmente amava o pescoço de Louis. A pele alva e sem manchas era atrativamente convidativa, com um cheiro de lavanda que inebriava o cacheado. Sua boca se moldava ali, alternando entre chupões e lambidas, deixando marcas e hematomas que certamente apareceriam mais tarde. Nenhum dos dois se importava realmente. Louis arfava e puxava mais os fios de Harry, afundando seu nariz contra eles e arqueando as costas. Rebolava em busca de mais contato, e o quarto já começava a ficar mais quente.
Harry, ainda dando atenção ao pescoço de Louis, desceu uma das mãos até o membro do mesmo, dando-lhe um leve apertão. Louis, pego de surpresa, soltou um gemido longo. O Styles parou de beijá-lo, o fitando divertidamente quando Louis reclamou. Seus lábios repuxados em um sorriso cruel assustavam e excitavam o garoto.
– A partir de agora eu que faço as regras, Loueh. – sua voz era rouca e exalava poder. Suas pupilas estavam dilatadas, e sua expressão era feroz e autoritária. Louis gemeu sem perceber. Ele não queria, mas amou a sensação de estar dominado por Harry. Amou seu tom ríspido, sua voz rouca, seus olhos felinos, seu peito que subia e descia furiosamente. Harry exalava excitação e prazer – Me responda, Louis. – seu aperto firmou-se, a unha cravando-se na carne. Louis gemeu, ofegando.
– T-tudo bem. – arfou em resposta, a muito custo.
– Ótimo. – o cacheado se inclinou e mordeu próximo a clavícula do menor, que choramingou – A partir de agora eu sou o seu daddy, e o seu alfa. Você obedece a mim. Ok? – seus olhos o encaravam em pura luxúria, e sua voz era baixa e firme. Louis engoliu em seco, assentindo. Harry grunhiu, apertando a bunda de Louis um pouco mais forte. O garoto ofegou, surpreso, e gemeu de novo. Já sentiu-se duro, estupidamente duro – Eu não ouvi, Louis. O que eu sou?
– Meu alfa e m-meu daddy. – Louis gaguejou, se contorcendo sobre os braços bem presos a sua cintura. Harry sorriu afetuosamente, plantando um chupão sobre seus lábios.
– Bom garoto. E você é o que meu? – perguntou, a voz dócil e carinhosa.
– Eu sou seu ômega, e s-seu babe. – Louis respondeu com muito custo, uma vez que Harry puxou sua calça de moletom junto com sua boxer, tirando-a pelos seus tornozelos, liberando seu membro, que doía absurdamente, ansiando por atenção. Harry assentiu, acariciando a glande com a ponta dos dedos, sorrindo orgulhoso.
– Esse é meu babe. – o Styles mordeu os lábios, tirando a própria boxer e a jogando em qualquer canto. Quando os membros, já sem atrito nenhum, se encontraram, ambos gemeram. Louis, desesperado, procurou esfregar-se, empurrando sei quadril contra Harry, mas este rosnou, segurando Louis com força, parando-o. Louis choramingou – Tão apressado, meu babe. – Harry acariciou gentilmente a bochecha do menor – Já que meu babe é assim, que tal eu fazê-lo alcançar... não sei, três orgasmos? – sorriu diabolicamente, e Louis soltou um soluço assustado.
– T-três é muito, Harry. – Louis choramingou, mas Harry segurou seu maxilar, apertando levemente e girando contra a luz do abajur, iluminando sua pele angelicalmente.
– Ssh, Louis. não disse que você poderia falar, meu amor. – Harry beijou seu queixo. Louis assentiu, deixando um choramingo escapar por seus lábios – Ótimo garoto. Esse é o meu babe. Agora, você não vai falar absolutamente nada até que eu ordene, tudo bem? – Louis assentiu, estremecendo quando os lábios de Harry tocaram seu pescoço novamente, em um local sensível. Se aproximou de seu ouvido – Me avise se não se sentir confortável, tudo bem? Eu te amo, Lou. – deixou uma pequena mordida ali. Louis ofegou, as sentindo e embolando seus dedos contra os cachos – Muito bem. De quatro, agora. – sua voz era autoritária e sensual.
Louis estranhou, mas fez o que Harry mandou. Saiu de seu colo, incomodado com seu membro, que pingava, ainda ereto. Deitou a cabeça contra o travesseiro, se sentindo um pouco exposto pela posição. Acomodou seus joelhos contra o colchão, mordendo os lábios e virando a cabeça para trás. Viu Harry posicionar-se atrás de si, e sua respiração estava descompassada.
– Agora, empine essa linda bunda para o daddy. – sua voz era macia e gentil. Louis engoliu em seco, afundando o tronco e forçando as pernas para cima, erguendo seu bumbum mais ainda. Engoliu em seco quando sentiu Harry ronronar e encostar seu rosto contra sua pele, ambos extremamente quentes.
Harry podia sentir seu próprio membro acordar somente com aquela visão. O garoto podia se sentir no céu, com uma cena completamente infernal. Louis era seu demônio, seu pecado, que o arrastava cada vez mais para baixo, mas, ao mesmo tempo, o fazia chegar ao paraíso. O garoto tinha as curvas mais perfeitas e deliciosas, que o fazia sentir vontade de marcá-las, cada maldito centímetro daquelas coxas fartas, e de sua bunda. Aquela bunda... Harry realmente era apaixonado por sua bunda. Só a possibilidade de poder mandar em Louis, poder afundar seus dedos contra a pele bronzeada, poder lhe dar tapas estralados e mordidas, lhe deixava com o pau absurdamente duro. Lá estava sua entrada, piscando, clamando por sua atenção. Ela era rosada, pequena, virgem. Harry imaginou seu pau entrando e saindo por aquela entrada, o fodendo com tanta força que suas bolas deixariam vergões contra seu cóccix. Salivou, revirando os olhos enlouquecidamente.
Aproximou mais seu rosto, colando-o contra uma das bandas e esfregando sua bochecha contra ela, sentindo a maciez e a delicadeza. Louis era pecaminosamente perfeito.
– Agora, meu doce, que tal o primeiro orgasmo? – soprou contra seu buraco, sentindo suas pernas estremecerem.
– S-sim, por favor, daddy. – seu tom suplicante era como música para os ouvidos de Harry.
– Muito bem. Você só poderá se tocar quando eu disser, ok? E você vai me avisar quando estiver vindo. – Louis apenas assentiu tremulamente, e Harry rosnou, mordendo um pedaço da pele e fazendo Louis gritar – Eu não ouvi sua resposta, babe.
– O-ok d-daddy. – Harry ronronou aprovadoramente, depositando um selinho onde havia mordido.
Louis estava suando, e nem havia sido tocado ainda. Aquele era o efeito que Harry tinha sobre si? Não sabia. A única coisa que sabia é que estava adorando tudo aquilo. Por Deus, ele estava amando! A dormência em sua nádega direita estava pinicando, mas de uma maneira boa, muito boa. Seu membro grita a para ser tocado, pingando pré-gozo e escorrendo para os lençóis. Apenas a luz do abajur e de uma das lamparinas estava acessa, causando uma sombra nos movimentos, e iluminando apenas parte do corpo de ambos.
Louis estava atordoado quando sentiu algo quente e macio penetrar sua entrada, o fazendo gritar e soltar um longo e sôfrego gemido. Harry havia introduzindo sua língua, agora fazendo movimentos circulares e contínuos, explorando avidamente. Louis estava incapaz de emitir qualquer som que não fossem gemidos sôfregos e trêmulos. Agarrava-se aos lençóis com força, sentindo as pernas estremecer em. Desesperado, inclinava seu quadril para mais perto, em busca de mais de Harry. Louis concluiu que nunca havia sentido prazer igual, simplesmente. Seu cérebro estava derretendo, e seu estômago dava voltas e mais voltas. Sua testa escorria suor, grudando seu cabelo contra a testa, e suas mãos coçavam insanas para se tocar.
Louis sabia que não duraria durar nem dois minutos daquela maneira. Harry movimentava-se experiente, sabendo exatamente onde ir e o que fazer. Suas mãos apertavam suas nádegas, as separando para obter um maior espaço, e afundava seu rosto contra o local, usufruindo dos gemidos altos e incontidos que Louis dava, além dos choramingos desesperados. Em um certo momento, Harry alcançou a próstata de Louis, acertando o local seguidamente. O garoto gritou, se arqueando e a arfando. Começou a se contorcer, choramingando. Queria se tocar. Seu pênis estava tão duro que alcançava seu abdômen, lambuzado-o com o líquido branco e viscoso. Harry sorriu, travando Louis com as mãos.
O garoto não aguentava mais. Ele iria gozar, ele precisava gozar. Já sentia os jatos implorando para sair, e Harry não ajudava muito.
– Daddy, e-eu não aguento mais, eu v-vou... – Louis gaguejou com a voz trêmula. Harry parou com o beijo grego, encarando a entrada avermelhada, sensível e lubrificada, e sorriu satisfeito.
– Pode se tocar agora, babe. – soprou, e em um milésimo de segundo Louis já estava agarrando seu membro com avidez e desespero.
Não sabia muito bem o que fazer, então apenas movimentou a mão para cima e para baixo, rapidamente, gemendo com alívio.
–Santo Cristo. – gemeu, já sentindo vir. Quando atingiu seu ápice, jatos quentes sujaram sua mão, com forca, e Louis desabou, respirando com dificuldade, fechando os olhos e aproveitando a sensação.
Harry olhou satisfeito para seu trabalho. Seu pênis também estava latejando de dor, e ele iria se aliviar naquele momento. Se levantou e colou seu corpo contra o de Louis, acariciando sua cintura com o polegar, e Louis se inclinou mais para trás, ainda ofegante.
– Bom garoto, babe. – Harry soprou em seu ouvido – Continue assim. – ordenou, vendo os lençóis emaranhados e sujos. Fez um muxoxo decepcionado, e Louis o olhou, curioso – Veja só que bagunça você fez!
– D-desculpa, daddy. – Louis murmurou, tirando alguns fios do olho.
– Isso merece um castigo, não acha, babe? – perguntou falsamente manso, acariciando suas laterais sugestivamente. Louis engoliu em seco, as sentindo.
– Acho, daddy.
– Ótimo. – Harry lambeu os lábios, sorrindo demonicamente. Um dos braços segurava a cintura do Tomlinson com firmeza, enquanto a outra subia no alto de sua cabeça, com a mão espalmada. Em um movimento rápido, Harry a desceu com força sobre a nádega esquerda, e o barulho alto do estalo misturou-se com o gemido de Louis ao contato. O garoto perdera o equilibro por um instante, respirando rapidamente, mordendo os lábios para não gritar. Harry viu, com orgulho, o local da colisão assumir um tom avermelhado – Por que você está apanhando, babe?
– E-eu... – gaguejou incoerentemente, gritando quando sentiu outro tapa lhe atingir, dessa vez do lado direito. Louis choramingou, e Harry grunhiu.
– Me responda! – outro tapa. Ergueu-se um pequeno vergão, marcando os cinco dedos do cacheado ali. Louis gemeu arrastado, cravando as unhas contra o colchão.
– Porque eu sou um garoto mau. – arfou, segurando outro gemido. Harry rolou os olhos de prazer, sentindo que seu pau cairia de tão duro naquele momento.
– Isso, babe. E o que mais? – mais um tapa, lateralmente. Louis, inconscientemente, rebolou, em busca de atrito, e Harry gemeu baixo com a cena.
– Eu mereço ser castigado, daddy. – conseguiu pronunciar inteligivelmente, falhando na última sílaba.
Harry segurou sua cintura, cravando seus dedos contra ela, e puxou com força, chocando-a contra seu abdômen. Louis, pego de surpresa, gritou. O membro de Harry bateu contra sua bunda, sujando-a com seu pré-gozo. O menor estava delirando, procurando desesperado pelo pênis do Styles, por suas mãos, qualquer coisa. Sentia-se uma puta, uma vadia sedenta por sexo, mas, naquele momento, só conseguia pensar no quão delicioso aquilo era. Estava começando a entender o porquê das pessoas gostarem daquele tipo de prazer.
Louis não sabia o porquê de já estar excitado novamente, quando acabara de gozar, mas ali estava seu membro, ereto como antes, pingando e latejando. Ele precisava vir novamente, em menos de três minutos do primeiro orgasmo. Louis sentia que poderia morrer, mas com toda certeza morreria satisfeito.
Harry mordeu os lábios, encarando a bunda farta e empinada de Louis, totalmente entregue e exposta a ele. Sua pele, delicada e macia, estava vermelha e, em alguns pontos, com as mãos de Harry marcadas perfeitamente. Mas ainda podia “castigá-lo” mais um pouco.
Sua a palma e a desceu com rapidez. O som alto do atrito ecoou pelo quarto, quase sendo sobreposto pelo grito de Louis
– Geme pra mim, vadia. – Harry rosnou. Parte dele se preocupou em estar sendo rude demais, mas Louis gemeu alto e arrastado, rebolando sobre seu colo, completamente submisso, e o cacheado mordeu os lábios, gemendo baixo também – Isso, geme pro seu daddy.
Louis estava a ponto de bala, seu corpo estava todo quente, e sua bunda ardia. Mesmo assim, ele queria mais, muito mais. As mãos de Harry eram perfeitas, criadas perfeitamente para se encaixar em suas nádegas.
– Daddy, eu vou... e-eu preciso... – murmurou dolorosa e desesperadamente, querendo se tocar, ou – melhor ainda – que Harry o tocasse.
– Vem pra mim, babe, vem pra mim de novo. – grunhiu, desferindo outros dois tapas, no último deixando a mão no local, apertando-o fortemente.
Louis deu o maior e mais longo gemido, sentindo mais jatos sujarem seu abdômen, e ele gritou, se contorcendo de prazer. Harry, vendo Louis chegar ao seu ponto máximo de prazer, parecia quase explodir, e, se ele não o penetrasse naquele momento, enlouqueceria, certamente.
– Babe, se vire. – ordenou, lutando para não falhar a voz. Louis obedeceu, com a respiração entrecortada. Com certo esforço, e sentindo a bunda arder, ele passou as pernas uma a cada lado de Harry, inclinando ligeiramente o tronco. Harry se apoiou na lateral na cama, posicionando seu membro na entrada de Louis, a pincelando com um pouco de seu gozo. Louis gemeu dolorosamente, e Harry viu, orgulhoso, o pênis do menor tornar a ganhar vida – Eu preciso de você agora, babe.
– Pode vir, daddy. – Louis ofegou, e aquele foi o sinal que Harry precisava.
Segurou as coxas de Louis, apertando-as deliciosamente em suas mãos, e posicionou-se entre seu corpo. De uma só vez, penetrou Louis, e ambos gemeram em uníssono. Harry esperou alguns segundos para que Louis se acostumasse com a sensação, e passou a bombear.
– OH, DEUS! – Louis gritou, ficando suas unhas nos ombros de Harry, que gemeu roucamente.
O cacheado ia e vinha com precisão e rapidez. A visão de Louis deitado, suado, com os olhos fechados e a boca avermelhada e inchada, aberta em um O redondo, era demais para Harry. Louis era sinônimo de tesão. Ele não aguentaria muito mais, mas antes, faria Louis chegar ao terceiro orgasmo. Com uma força descomunal, segurou Louis pela base e o ergueu, colocando-o sobre seu colo. O garoto soltou um gemido surpreso, se acomodando melhor.
– Quica no pau do daddy, babe. Quica no meu pau. – Harry gemeu, o ajudando no movimento.
Louis gemeu arrastado, rebolando de leve, tirando um grunhido de Harry. O garoto estava amando aquilo. Acelerou gradativamente o movimento, subindo e descendo, apoiando-se contra os ombros de Harry, cravando suas unhas ali e gemendo contido. Já Harry estava quase perdendo a sanidade. Aquela cena era o ápice de todas suas maiores fantasias sexuais que envolviam o Tomlinson. Louis parecia saber exatamente o que fazer, cavalgando experiente, acertando os pontos mais sensíveis. O quarto enchia-se de gemidos, misturando o cheiro de sexo com os corpos suados, escorregando um pelo outro.
– Isso, babe. – Harry incentivou com a voz arrastada. Louis gemeu, vitorioso – Isso, assim... você é tão bom pra mim, babe, tão bom para o seu daddy... – gemeu frases desconexas.
Não tardou muito, e ambos vieram juntos. Harry gozou em jatos fortes dentro de Louis, e o garoto veio em jatos mais fracos. Harry permaneceu dentro de Louis por um tempo, acalmando sua respiração descompassada. Os peitos subiam e desciam arfantes, e Harry grudou suas testas, dando um pequeno beijo em sua maçã esquerda.
– Você foi um bom ômega, babe. – sua voz estava cansada e zombeteira. Louis riu fraco.
– Você também não foi um alfa tão ruim, daddy. – se deitaram sobre os lençóis sujos, sem se importar. Harry apagou as luzes, rodeou Louis e o puxou para seu peito, ressonando suavemente.
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Unholy (Larry Stylinson AU Religious!Louis)
Romance“Desde criança, aprendi que não existe compaixão. Não existe esperança, não existe o perdão. O que é meio irônico, considerando o que me tornei hoje. Mas, logo cedo, fui criado em um ambiente cheio de terror, medo e descrença. Nunca conheci meus pai...