Capitulo 2 - A Cold Welcoming

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Pisquei os olhos várias vezes para ter a certeza que estava a ver bem. Estava mesmo!

- Nate. – chamei. Ele murmurou algo mas não se mexeu.

- Nate, acorda caralho! – gritei atirando-lhe com a garrafa para cima. Ele levantou-se sobressaltado.

- Que merda Harry! – gritou furioso mas não teve tempo de implicar comigo pois a sua boca abriu-se ao contemplar o navio e as pessoas que se aproximavam. Se eu estava a ver bem eram seis, quatro rapazes e duas raparigas.

- Apanhem o de preto! – ordenou a rapariga que vinha na dianteira com uma voz rouca e dominante.

Espera lá. Foda-se o de preto sou eu!! Se não estivesse determinada a apanhar-me eu teria ficado a olhar para a beleza dela, completamente fora do comum. Figura esbelta, voz rouca e grandes olhos azuis.

- Nate foge! – gritei ao mesmo tempo que largava a correr. Nathan corria atrás de mim. Mas que estupidez, estamos numa ilha, não temos para onde fugir.

Os 6 corriam velozmente atrás de nós e estavam a ganhar terreno. Eu corria tanto quanto mas minhas pernas permitiam. Um dos tipos, finalmente alcançou-me e atirou-me ao chão com uma placagem.

- Apanhei-o! – gritou. Tinha uma bandana parecida com a minha na cabeça. Era musculado e forte pois eu não me conseguia libertar dos seus braços, embora tivesse dado bastante luta.

Um dos outros, um rapaz alto, moreno, de cabelo comprido e dotado de uns olhos castanhos brilhantes conseguiu apanhar Nathan que estava ressacado demais para resistir.

Os outros não demoraram a alcançar-nos.

- Bom trabalho rapazes. – congratulou a rapariga de á pouco. Reparei que o seu olhar era frio. – Levanta-o.

O rapaz que me agarrava levantou-me de forma bruta.

- O que fazemos agora? – perguntou.

- Usa a massa cinzenta génio! – disse a rapariga revirando os olhos.

- Ahh pois. – respondeu puxando-me. Eu resisti.

- O que tu podias fazer era largar-me e explicar-me que merda é esta! – exclamei frustrado.

A moça dos olhos azuis puxou da espada, cuja ponta era em forma de meia-lua, e apontou-a ao meu pescoço.

- Não estás em posição para fazer perguntas espertinho. – sibilou.

- Não estou? Vocês aparecem do nada, atacam-nos sem razão aparente e esperam todos cheios de fé que eu coopere com o que quer que seja que estão a fazer. – revirei os olhos o que pareceu irritá-la.

- Vai ter de ser a mal, já vi. – rosnou. – Irwin! – dirigiu-se ao rapaz que me agarrava. O mesmo deu-me um golpe seco na têmpora. Comecei a ver tudo desfocado e sabia que breve ia perder os sentidos.

The Pirate Ship || h.s ||Where stories live. Discover now