Capitulo 11 - The Calm

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Harry’s POV

A chave ia passando de umas mãos para as outras enquanto a pedra no centro era cuidadosamente analisada por todos os presentes.

Ainda estou satisfeito com a minha proeza. Eu sou genial não sou?

Está decidido! Quando morrer quero que o meu cérebro seja devidamente conservado e exposto num museu qualquer importante. Quero dizer, eu sou único, e definitivamente não há ninguém igual a mim. Isso era uma merda, detestava ter um gémeo. Assim sei que a minha massa cinzenta e a minha beleza descomunal são exclusivos da minha brilhante pessoa e acho que qualquer um ia gostar de uma exposição bem arranjada dos meus genes.

Porque eu sou fabuloso, percebem?

- Como pomos isto a trabalhar? – perguntou Tate segurando a chave como se fosse uma relíquia. De certa forma até era.

Eu olhei o céu. Não havia uma única nuvem e o sol brilhava intensamente.

- Boa sorte. Pode ser que nos teus sonhos essa merdinha funcione. – arrepiei-me ao ouvir Scarlett que encostara os seus lábios ao meu ouvido e recitara as palavras calmamente num murmúrio sarcástico e bastante audível.

- Eu, ao contrário de ti, tenho sonhos, objetivos e planeio ter uma vida decente. Para tal tenho de voltar ao continente e se fazer daquele arrogante de merda um homem rico é o preço a pagar pela minha liberdade e pela oportunidade de nunca mais lhe por a vista em cima, podes ter a certeza que é o que vou fazer. – atirei sem subir o tom de voz, no mesmo murmúrio audível mas a minha voz soou algo sombria.

Sussurros divertidos entre os piratas fizeram-se soar.

- Anda meu, não percas mais tempo. – disse Ashton puxando-me pelo braço.

A expressão de Scarlett era indecifrável. Apesar de ter “perdido” o debate verbal, mais uma vez, porque digamos honestamente que eu sou fantástico, afastou-se lentamente, desfilando como se tivesse acabado de arrasar numa atuação num palco cheio de dançarinos, cantores de apoio e cenários extravagantes. Não era o tipo de espetáculo que me atraísse. Acho ridículo precisar de tanta coisa para apresentar boa música.

Esperem, retiro o que disse.

Não quer dizer que não possa montar o espetáculo, mas que não o monte de forma a esconder o suposto talento.

 Se é um cantor, eu paguei para ouvir a sua voz.

Se não sabe cantar, que desça do palco e dê lugar a quem sabe.

- Harold!

Acordei imediatamente do meu espirito crítico.

- Sabes o que acontece às loirinhas que se metem comigo? – perguntei ameaçadoramente.

- Aposto tudo em como acabam a dar uma foda com o famoso Harold Styles. – respondeu Kelsey tentando não rir.

The Pirate Ship || h.s ||Where stories live. Discover now