Capitulo 17 - Fuckboy

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Maltinha estou a desesperar! Já passaram dois meses desde que o meu perfeito ser está nesta confusão. Dois meses inteirinhos sem foder! Eu preciso de foder urgentemente!

Não sei como é que o Ashton sobrevive sem umas quecas de vez em quando, eu estou praticamente a morrer e sinto as hormonas do meu corpo a darem o seu último suspiro a toda a hora. E o pior de tudo é que não tenho opções.

Eu sei quem é que fodia, mas a putinha reles odeia-me, o que eu acho fascinante pois ninguém odeia uma coisa destas e deprimente porque assim não posso fodê-la. E a Kelsey está fora de questão, é uma questão de código e isso nem eu quebro.

Frustrado fui ao encontro de Nathan que se tornara melhor pescador em 2 meses do que eu, um filho de pescador.

- Quero foder. – disse sentando-me ao lado dele.

- O quê? – perguntou Nate reprimindo um sorriso.

- Quero foder Nate. Ter relações sexuais. Dar uma queca. Fornicar. Ou como diriam os brasileiros transar. Trepar. Afogar o ganso. FODER.

- Já percebi caralho. – interrompeu Nate entre gargalhadas ao ver-me enumerar com os dedos todos os sinónimos possíveis para foder. Brasileiros então nunca mais acaba. E eu adoro usar as brasileiradas porque ninguém entende e as gajas acham extremamente atraente. Elas comem-me com os olhos mas isso é devido ao meu DNA lindo. Outra coisita que podia conservar para que um dia a Terra possa ser habitada por seres perfeitos.

- Já não fodo á dois meses e estou seriamente preocupado. – lamentei-me.

- Tens duas gajas neste barco Harold. – constatou Nate.

Pois tenho caralho mas não posso foder nenhuma nem posso explicar-te porquê apesar de seres o meu melhor amigo. Já sei que vais dar com a puta da língua nos dentes e depois fico fodido da maneira que menos gosto.

- Fora de questão! – atirei.

- És parvo se não as achas boas! – exclamou Nate abrindo muito os olhos.

- Foda-se Nate é claro que as acho boas! Só que…não posso. – bufei frustrado.

Nate olhou-me confuso. Não era normal eu recusar um prato completo. Eu comia desses que nem um animal e com orgulho.

- É, eu também estou preocupado comigo mesmo. – murmurei deixando-o a olhar para mim. Não queria trancar-me no quarto pois já sabia que ia acabar a deprimir e o Harry Styles simplesmente não deprime.

Optei por vaguear pela embarcação que continuava a dançar ao som da sua própria música, sabe-se lá para onde e porquê.

- No que eu me fui meter, foda-se. – suspirei.

- Hey!

A minha cabeça procurou a fonte do som. Kelsey aproximava-se a passos largos com um sorriso estranho a bailar-lhe os lábios. Esse sorriso, que ela quase nunca usava fez-me prestar atenção á beleza da rapariga. Cabelos loiros, olhos azuis céu e as sardas que preenchiam as maçãs do rosto era uma bela de uma combinação. Não admirava que Ashton se sentisse atraído.

The Pirate Ship || h.s ||Where stories live. Discover now