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- Desgraçada! - Vivi joga um vaso na parede do próprio quarto. - Eu vou destruir você, sua vagabunda. - outro objeto se esfatifa na mesma parede. 

Maria Elvira está extremamente alterada.

- Quem em sã consciência prefere aquela Diana insípda a mim? - gargalha como uma louca. 

Vai até o espelho do seu closet.

- Olha pra você, Vivi. - diz pra si mesma. - Você é linda. E ela é apenas... ela. Um serzinho sem sal. Você é maravilhosa. E se aquele idiota não te quis, azar o dele. - seu sorriso foi se desmanchando e seus olhos foram se transformando num olhar de ódio. - Eu vou acabar com você, João Vicente Santiago. Eu juro pela minha vida que vou destruir a sua felicidadezinha. Eu vou acabar com a familiazinha perfeita que você criou às minhas custas. Você tá acabado.

***

O tempo vai passando na maior tranquilidade. Quase um mês depois da morte do Henrique e nada ainda foi descoberto. Continuo com os seguranças em meu encalço. Apesar da paz em que estamos vivendo, Vicente não abriu mão deles. Nosso filho está cada dia mais lindo e mais esperto.

- Dormiu? -  diz Andréa quando eu saio do quarto do Bê. Assinto - Dianinha, eu tô indo.

- Tem certeza, Déa? - pergunto olhando o relógio.  Não seria melhor você ir amanhã cedinho? Tá tarde.

- Não, meu amor. Prometi ao meu sobrinho que iria hoje passar a noite com a mulher dele. Não se preocupe, Vicente fez questão que um segurança me levasse. - assinto. - Só volto amanhã a tarde, certo? - assinto sorrindo.

- Vamos sentir saudades.

- Você e meu Bêzinho acredito, mas aquele Vicente... - faz uma careta fingida e nós rimos.

- Dá um beijinho no bebê do seu sobrinho.

- Dou sim, meu amor. Tão lindo aquele bebê. - ela fala enquanto nos dirigimos à saída. - Nunca vi recém-nascido mais lindo. - sorrio. - Boa noite, minha Dianinha. - ela me abraça.

- Boa noite, Déa.

Ela dá tchau e vai embora.

Vou até meu quarto e Vicente não está lá. Resolvo dar o presente que ele vem ansiando há dias, então vou à sua procura. Abro a porta da sala de música e meu coração se enche de emoção, pois o local está todo iluminado com pequenas velas. 

Vicente está parado com um buquê de flores do campo com o sorriso lindo que eu tanto amo. Automaticamente eu endendo o que ele quer e meus olhos marejam. Emoção me define naquele momento.

Aproximo-me dele devagarzinho e as lágrimas começam a cair.

- Não chore, amor. É momento de alegria. - assinto incontáveis vezes e ele sorri passando a mão por meus cabelos.

- Eu te amo. - sorrio em meio às lágrimas. - Acho que eu te amo desde a primeira vez em que eu te vi naquele vôo. Naquele dia eu pensei que tava te salvando daquele piloto idiota que tava dando em cima de você, mas a verdade é que eu que tava sendo salvo por você. Salvo de uma vida miserável. - nego com a cabeça, quero falar, mas não consigo. - Eu sei que não sou grande coisa, mas perto de você eu me torno uma pessoa melhor. Porque você é assim, meu amor, consegue arrancar o melhor das pessoas. Obrigado por me tornar um homem melhor. Obigado por me amar. Por me aceitar.

Eu odeio meu ex-marido (FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora