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Sem que Vicente e Diana saibam, no mesmo restaurante em que estão, está Vivi. 

Ela ouviu a comemoração da gravidez. 

Presenciou a felicidade do casal .

E jurou mais uma vez pra si mesma que acabaria com aquilo. 

***

Sinto Vicente colocar seu braço ao meu redor e passar as mãos várias vezes em meus braços, fazendo atrito pra me esquentar. Sorrio pra ele em agradecimento.

É só coisa da sua cabeça. Tento me convencer, mas não sossego.

- Vou ligar pra casa pra saber do nosso bebê. - digo já pegando meu celular.

Ligo pra Andréa e pergunto se está tudo bem por lá. Ela me garante que está tudo na mais perfeita ordem e diz que eu aproveite a noite.  Desligo e continuo a conversar com meus pais e meu amor, tentando dissipar qualquer pensamento ou sensação desagradável.

Chegamos em casa e fui ver nosso menino dormindo tranquilamente em sua nova caminha. Vicente insistira que já estava na hora da transição do berço para a cama e eu concordei. Agora quando acordava, por ser uma cama baixinha, ele mesmo já ia em direção ao nosso quarto. Fico adimirando meu Bê e logo sinto Vicente me abraçando por trás e encostando sua cabeça no vão do meu pescoço. Ele acaricia meu ventre com tanto carinho que me emociona.

- Logo logo vamos ter outro bebê por aqui. - assinto sorrindo. - Você vai ficar tão linda grávida. - ele dá um suspiro triste e eu me viro pra encará-lo.

- O que houve, amor? - pergunto, preocupada.

Vicente olha pra baixo, visivelmente chateado.

- Eu não vi você grávida do Bê. Eu perdi tanta coisa. - ele olha pra mim e tenta sorrir. - Mas eu prometo que não perderei nada desse bebezinho aqui. - acaricia meu ventre novamente.

- Eu realmente sinto muito, Vicente. - minha voz sai embargada. - Eu deveria...

- Shiiii. - ele me interrompe colocando o dedo indicador em meus lábios. - Não foi culpa sua. Foi a minha estupidez que nos levou a isso. - ele toca seus lábios nos meus de maneira terna e se demora um poco, depois me olha ainda me segurando e sorri. - O que importa é o agora, como você já falou pra mim tantas vezes. Eu amo vocês três. - sorrio. - Amo demais a minha mulher, meu primogênito- diz olhando para o Bê, depois volta seu olhar pra e seu sorriso amplia ao tocar em meu ventre. - E amo esse caçulinha aqui. - meu sorriso também aumenta. Nunca tinha me referido ao nosso bebê assim e isso acalentou meu coração.

- Nós três amamos você demais também.

Ele me puxa pra mais perto e dá aquele sorriso malicioso que tanto amo.

- Será que a minha mulher gostaria que eu mostrasse lá no nosso quarto o quanto a amo? - sorrio.

- Sua mulher adoraria. - então ele me carrega nos braços para o nosso quarto.

E mais um dia terminava pra nós recheado de amor em cima da nossa cama.

No outro dia, Vicente não estava no melhor do seu humor. A causa era porque contei ao meu marido que me encontraria com o Tony. Vicente não era um homem ciumento, nunca havia sido. Mas acho que ele ainda não tinha confiança em meu perdão, então isso dava lugar  a insegurança.

Eu odeio meu ex-marido (FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora