Capítulo 26 - O Novo Arcanista

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– Fico contente que se juntou a minha pessoa – Torat recebeu Orion após se encontrarem de uma pequena sacada para o pátio de treino. – Vigus o tratou bem durante sua viagem?

Vigus abaixo a cabeça. Era um rapaz bem novo, de 16 anos, que saudava Orion e Tarot sempre que recebia um olhar. Franzino e de cabelos negros, carregava uma marca vermelha na testa, como uma queimadura antiga.

– O melhor que eu poderia ter – Orion respondeu, se sentando. Estavam de frente para a centena de Magos e algumas dezenas de Arche Magos sendo instruídos por Anneton e Mirela. Alguns dos membros do Conselho dos Doze se reuniram em outras sacadas, também assistindo. – Eu achei que deveria fazer o mesmo teste que todos eles. Anneton pediu que Rosana me chamasse.

– Eu vou te dar um conselho, meu bom rapaz – ele se sentou, com um olhar risonho. – Não confie em Anneton ou qualquer outro do Conselho dos Doze.

– Carrego um pouco disso para cada pessoa, mas esse conselho inclui você?

Orion e Tarot cruzaram um olhar, mas sorriram.

– Eu já fiz o que pediu sobre o dinheiro para abertura da sua escola. Alias, Vigus é um bom candidato a ela. Sua magia é uma rara, envolve tempo, gostará de observar quando for posta a prova.

– Se o senhor deseja assim, mestre Tarot – Orion concedeu a cabeça em uma leve formalidade. – Meu pai me deixou a par sobre o que devo fazer. Devo me encontrar com Pickt o quanto antes, preciso dele.

– Pickt? – Tarot deu de ombros. – Creio que depois que seu discípulo voltar, ele estará de bom humor, mas não fale com ele antes disso. Ele é um bom Anão, mas eu falarei com um colega meu caso não dê certo.

– Agradeço.

– Eu quem agradeço, estou de volta e Naran voltou a ser um Grande Mago, ele deve passar para Arcanista hoje. E temos alguns Cavaleiros de minha autoria que se uniriam a sua escola. Só precisamos saber qual a funcionalidade dela.

Orion estivera pensando sobre isso. Ele era muito mais concentrado quando estava se tratando da mana. Os Elementos estavam vinculados a ela, a Velocidade e Força eram partes dela. Tudo se voltava para a mana.

Encontrar um nome era a parte mais fácil.

– Eu a chamarei de Escola Maníaca – sorriu ao dizer o nome, finalmente. – Faz parte de um processo que estarei vinculado. A Escola de Partículas sempre está tentando entender melhor as propriedades da magia, e consegue replicá-la. Eu quero criar uma linha entre o físico e o etéreo, algo que posso chamar de inovador.

Um dos servos de Tarot ficou entre os dois e serviu uma taça de vinho.

– Gosta desse tipo de bebida? – Tarot perguntou dando uma beliscada na taça. – Eu soube que você bebeu um pouco em uma estalagem, enquanto salvava uma mulher chamada Hana Jionita.

Lembrar o nome da mulher que deveria voltar um dia levava Orion a última vez que a vira, no jardim da casa Jionita.

– Eu só bebi um pouco. Mas, aceito.

– Ótimo. Ala, está começando.

Anneton emendou suas palavras com uma série de instruções. Os Magos ficaram frente uns para os outros, e suas missões eram vencer o outro em uma grande série de ataques e defesas. O teste faria com que passassem para um próximo, e assim sucessivamente.

Orion observou magias de luz e trevas em uma quantidade mínima, mas as gravou. Houve algumas básicas de fogo, mas duvidava que fossem mais fortes que as suas. Deu atenção as magias que ele ainda não possuía, como as de Terra, Ilusão, Invocação e Gravitacional.

Passos Arcanos: Sombras do LesteOnde histórias criam vida. Descubra agora