Mutantes Vol. 3 KATASTROPHE o final

Capítulo 38 ( TOBY )

●●● KATY  ●●●

                  Um canhão vem em nossa direção, nos protejo com um grande escudo quase que transparente. A bola de fogo explode a uns dois metros do chão. Théo e os mutantes que voam passam por cima de mim. Um canhão atinge um prédio logo atrás.
               – Na cidade! – Toby grita.
               Vários soldados agora saem detrás dos grandes prédios, o barulho dos tiros é ensurdecedor,  quando volto a atenção para praia é tarde demais. Os tanques de guerra começam a correr pela areia, vários soldados vem em pequenos barcos, a poderes por todos os lados, meu corpo flutua no ar, vôo em direção aos pequenos barcos, das minhas mãos saem fogo, ouço o som dos prédios caindo, três grandes prédios fazem o chão tremer. Olho para um dos navios, lanço meu corpo para frente como um míssil, dezenas de soldados atiram em mim em cima dele. O escudo se forma em volta do meu corpo, me choco contra o navio, bato no aço e embolo pelo convés.
                – Ah... – meu corpo de choca em uma barra de ferro.
                Antes que levante os soldados me cercam, os encaro e os tiros começam. Levanto no ar outra vez, raios estalam no céu. O outro navio ao lado começa a atirar contra os prédios na orla. Vou para mais alto agora, levanto as mãos, o navio começa flutuar devagar, sinto como se minhas veias fossem explodir todas dentro de mim. Dois minutos depois e o navio está no ar, o arremeço em direção do outro que continua com os bombardeios, mais um prédios vem ao chão.  O navio se choca contra o outro, logo uma grande explosão toma conta das águas. Olho para os outros navios em minha volta. Raios atingem dois em minha frente.
                 Preciso destruir todos, então cuidamos dos humanos na orla.

●●● THÉO ●●●

                 Vôo rasgando o céu, os outros mutantes vem logo atrás de mim. Vários caças a nossa frente, e mais ao fundo, vejo um avião de carga, provavelmente com soldados e veículos de guerra em seu interior. Logo os caças começam a atirar, começo a girar no ar como um parafuso, desviando dos projéteis, alguns mutantes são atingidos e caem, outros se defendem com barreiras protetoras, outros apenas voam como se nada acontecesse, as balas atravessavam seus corpos como se fossem espíritos igual o Luck. Materializo duas espadas que ficam tomadas pela autarquia azul, foco em um dos caças e começo a rebater as balas com as espadas, voando cada vez mais rápido em linha reta. O avião revela um míssil saindo da parte inferior de sua lataria cinza.
                  – Luck, corrente. – Logo as espadas somem e a corrente aparece em minhas mãos. Esta na hora de explorar meu vasto arsenal no plano espiritual.
                O jato dispara o míssil. Seguro firme na corrente dando um esticão, que na mesma hora começa a emitir um fogo azul. Lanço a corrente que se enrola no míssil, giro o mesmo e o jogo de volta para a aeronave, que explode assim que se choca.
                – Théo – luck grita – Não vai usar a possessão?
                – Agora não, preciso poupar energia, isso é só o começo. Por hora, volte ao solo e dê apoio, te chamarei se precisa.
                – Certo - Diz e em seguida desaparece.
                Vai ser um luta longa e cansativa, não posso gastar minha aura usando a possessão logo de cara.  Vários caças são derrubados agora, poderes de todas as cores cortam o céu, raios, fachos de luz e energia, fogo, água. Um dos mutantes se choca contra um caça o atravessando , jogo minha corrente em uma das asas e com um pouco de esforço, consigo gira-lo, fazendo o mesmo se chocar contra a outra aeronave. A corrente some e minhas pistolas aparecem, um único tiro e acerto a cabeça do piloto.  Sigo para o próximo, materializando uma espada maior, corto uma das asas com uma certa facilidade. Vejo o avião cargueiro mais ao fundo.
                – Aí galera! - Grito para os outros mutantes – continuem derrubando os caças, vou cuidar do cargueiro.
                Todos assentem com a cabeça, vou em direção ao avião, derrubando alguns caças pelo caminho. Dou a volta, deixo meu braço tomado pela aura azul, impulsiono meu corpo em direção a parte traseira do avião e começo a girar com o punho na frente formando um pequeno tornado em volta do meu corpo. Atravesso a lataria do avião e vejo vários soldados em seu interior que se assustam com minha entrada
                - Isso vai ser interessante- Digo e sorrio de lado
                A chuva de tiros começa, desapareço e volto atrás de um soldado, quebro seu pescoço e pego sua arma no coldre, fazendo o mesmo de escudo humano, atiro na cabeça de dois soldados a minha frente. Jogo a arma para o lado e materializo duas adagas. Deixo o corpo do soldado no chão avançando e já decolando o próximo. Ouço barulho de tiro, e logo em seguida um barulho de aço sendo atingido, olho para trás e vejo Luck de costas para mim.
                       – Veio se juntar a festa?
                       – Você disse para dar apoio.
                       Uma porta de metal se abre, revelando mais soldados. Eu e Luck avançamos, Luck não era atingido por estar em sua forma espiritual, e só se materializa quando ataca. Eu avanço desviando e desaparecendo. Passo a adaga no pescoço do primeiro soldado, jogando a mesma adaga na testa do segundo.  Luck enfia sua esspada no peito de um soldado, logo em seguida retira a espada batendo no rosto de outro soldado que estava atrás e decapitando o mesmo.  Saco minhas pistolas e rodopio no ar enquanto atiro, derrubando seis soldados, em seguida atiro em outro que aparece na porta de metal. Luck gira a espada na mão, para um lado e para o outro, rebatendo as balas da metralhadora de um dos soldados, que logo fica sem munição, Luck passa por ele decapitando-o, avança para o soldado de trás e fura sua barriga, subindo a espada em seguida até o peito, ele retira a espada e golpea outro na diagonal.
                     – Acho que foi o último –  Diz Luck