"Aprendi que nem tudo são flores, nem todos os dias têm sol. Mas não há tristeza que não passe, nem felicidade que dure para sempre. Os dias nublados vão vir, as flores vão murchar, mas depois a primavera certamente vai chegar!"
Isabela Garcia
Nossa estadia na Argentina passou muito rápido, quando me dei conta já estávamos no avião de volta ao Brasil. Mas é assim mesmo quando gostamos e nos sentimos confortável no lugar em que estamos, nem vemos o tempo passar. Meu sogro e minha cunhada prometeram uma visita em breve, provavelmente em nosso casamento. Dú tem falado somente disso nos últimos dias, e como eu não quero nada elaborado, acho que vamos conseguir organizar tudo muito rápido.Desembarcamos e rumamos para minha casa, Dú passaria a noite conosco pois já se passavam das três horas da madrugada quando chegamos. Manu está meio molinha, desanimada desde que embarcamos, pensei que era apenas cansaço e falta de vontade de voltar para casa, mas quando a coloquei em sua cama, senti seu rostinho quente.
-Eduardo, acho que a Manu está com febre.
-Meu Deus! Vamos levá-la para o hospital.
-Calma, pega uma caixinha de medicamentos que fica na minha suíte.Enquanto Eduardo foi buscar, fiquei fazendo carinho na minha pequena que estava inquieta. Lembro de como seus olhinhos brilharam quando dissemos que agora iremos morar todos juntos. Beijo sua testa e isso foi o suficiente para acordá-la.
-Mamãe? - pergunta meio sonolenta.
-Sou eu meu amor, como você está se sentindo?
-Estou dodói mamãe - ela choraminga.
-Onde dói filha?
-Aqui ó - ela põe a mão na garganta.Já suspeitava! Inflamou a garganta a febre sobe. Dú volta com as coisa, e com o termometro descubro que está com trinta e oito graus. Lhe dou um antitermico, e um remédio para garganta.
-Quero dormir com vocês - pede manhosa.
-Tá bom, vem que o papai leva você para o nosso quarto.Deitamos nós três juntinhos, minha cama é enorme então não ficou desconfortável, e ainda juntou com o friozinho, foi uma delícia. Como é bom estar em família.
(...)
Na manhã seguinte, quer dizer, na tarde seguinte, porque acordamos quatro horas da tarde, Manu já estava melhor. A febre sumiu, e só a garganta que estava doendo um pouco. Dú mimou bastante ela enquanto eu arrumava a casa desfazendo as malas, e depois preparei algo para comermos. Quando nos sentamos na mesa, Dú tocou no assunto.
-Quando vamos nós casar?
-De novo a mesma pergunta? - rio e a Manu ri comigo.
-Onde prefere morar? Aqui ou lá em casa?
-Sei que sua casa é maior e mais chique, mas gosto tanto do meu cantinho... Aqui foi tudo eu que fiz, cada decoração, cada cor de parede, tudo eu escolhi, amo essa casa!
-Então moramos aqui amor, bem mais fácil eu me mudar, do que mudar vocês duas. E a sua, ops, a nossa casa, é linda, é grande, e chique também. Amo saber que tem o dedo seu em cada pedacinho - ela rouba um selinho meu.
-Ah, e a respeito do nosso casório, estive pensando e decidi que quero apenas o casamento no civil, e depois um jantar aqui em casa para os familiares e amigos mais próximos. O quê acha?
-Eu acho uma boa ideia. O que acha do próximo final de semana prolongado?
-Gostei, daqui quantos dias?
-Quinze.
-Combinado.Terminamos nossa refeição, e Dú estava tão feliz que não parava de sorrir. Fizemos uma sessão de pipoca e filmes até o final do dia, quando terminamos fomos finalmente dormir. Dú se enrosca em mim na cama, e coloca sua cabeça em meu pescoço.
-Eu gostei da ideia de casar somente no cartório amor, mas sempre sonhei em te ver caminhando com o vestido de noiva até a mim.
-Podemos tentar organizar uma cerimônia simples então, me dê um mês.
-Tudo isso? - ele quase grita.
-É Eduardo, tudo isso.
-Ta bom, acho que vou sobreviver.(...)
Foi um mês de total correria. Me virei em dez para dar conta de tudo. Manu e a Val foram minhas principais ajudadoras, pois muita coisa da decoração, decidi eu mesma fazer em casa. O local da festa seria em um parque público aqui perto de casa, nada convencional, mas quando vi o lugar o achei perfeito para o fim. Contratei uma equipe para ajudar com o restante da decoração que eu não fiz, e um buffet para organizar o almoço em casa. Eduardo não ajudou muito, tenho que confessar que expulsava ele de todas as decisões, porque esse meu futuro marido tem um gosto meio exótico. Deve ser por isso que ele é apaixonado por mim.
Faltam dois dias para o casamento, e estou muito nervosa. Manuela parece radiante com a ideia, e a cada dez minutos nos pergunta quando vai ganhar uma irmãzinha. Não vejo a hora de finalmente estar casada, vai ser um sonho realizado, nunca vou conseguir agradecer à Deus por ter me dado um esposo tão maravilhoso como eu sei que Dú será. A Contagem regressiva já iniciou, cruzo os dedos, e peço baixinho para que tudo dê certo.
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Sr. Destino
RomancePLÁGIO É CRIME ! No Código Penal Brasileiro, em vigor, no Título que trata dos Crimes Contra a Propriedade Intelectual, nós nos deparamos com a previsão de crime de violação de direito autoral - artigo 184 - que traz o seguinte teor: Violar direito...