8- Capítulo

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Lídia

Hoje é o dia, não posso adiar esse encontro isso é necessário preciso entregar isso antes de segunda, meu trabalho depende disso e consequentemente a minha vida também.

Levanto e tomo um banho, visto uma roupa de trabalho, afinal não estou indo a nenhum passeio. Faço uma maquiagem básica, não gosto dessas coisas de batom vermelho ou roxo não pra trabalha talvez pra uma balada, apesar de não ser muito fã de festas. Penteio o meu cabelo, pego as minhas coisas e desço encontrando a Micaela e o Thiago.

- Será que você poderia aparecer feia apenas uma vez só pra eu ter autoestima- a Micaela brinca assim que entro na cozinha- Vai trabalhar? Achei que só começasse segunda- arqueia a sobrancelha com um sorriso levando a xícara de café a boca.

- Bom dia! De certa forma vou, na verdade vou buscar a minha carta de demissão- nem preciso olhar pra Micaela pra saber como ela está, o sorriso que tinha morreu e um olhar sério tomou lugar no seu rosto.

- Você não vai lá! - se levanta e a ignoro caminhando até a sala- Para de ser infantil e me escuta! Você não pode ir lá.... Não sozinha, você não me contou o que aconteceu lá, mas sei que não foi nada bom- diz e a olho.

- Eu preciso ir lá, meu futuro depende dessa maldita carta de demissão, eu preciso trabalhar daqui a algum tempo vai ficar impossível e preciso continua a guarda dinheiro pra não precisar de ninguém nem eu nem o meu bebê. Além do mais você tem trabalho e não vou admitir que você perca outro dia ou chegue atrasada- dou uma pausa- Me entendi por favor- digo ela suspira.

- Toma cuidado por favor! - diz e assinto com a cabeça.

Saiu e desço até a garagem. Entro e ligo o carro.

Tenho que passar algumas regras de sobrevivência naquela sala. Não posso deixar o Raul mim tocar ele é mais forte do que eu, então não posso deixá-lo me segura se não só saiu quando ele quiser. Tenho que manter o controle e o foco não posso deixar os meus sentimentos me dominarem. Respiro fundo e volto a presta a minha atenção na estrada que tem poucos carros passando.

Em pouco tempo estou entrando no grande estacionamento da empresa. Saiu e caminho até o balcão pego uma autorização e subo até a sala do Raul.

Ao chegar no corredor sinto um frio invadir o meu corpo, meu estômago parece que engoli cubinhos de gelo. Deve ser só nervosismo. Bato uma, duas, três.... Oito vezes na porta e só então ela é aberta.

Dou de cara com um o Raul, seu rosto está branco como se tivesse visto um fantasma, o olho e acho que ele está ocupado, seus cabelos estão bagunçados, sua camisa está com os botões desalinhado além da calça está com o zíper aberto e seu pescoço com marca de batom vermelho. Ele realmente estava ocupado.

- O que você faz aqui? Achei que você só ia vir daqui a uns dias- reviro os olhos sentindo um enjoo.

- Me dê logo o que eu vim buscar- falo sério e ele entra sem jeito.

Homem é todo igual não aguenta ver uma perna aberta que quer entrar no meio, besta sou eu que acreditei nele.

- Oi Lídia! - a Verona aparece só com um hobby.

Ignoro a sua presença sentido uma pontada na barriga, ela me observa por um pouco de tempo com o seu sorriso de trabalho comprido e depois entra novamente.

Sinto uma vontade de chorar, com tanta mulher ele tinha que ficar logo com essa sem caráter. Algumas lembranças passam na minha mente me deixando com uma imensa vontade de chorar...

- Lídia não é o que você está pensando nós só estamos. - Tenta dizer algo.

- Não me interessa se você tá fazendo com ela ou com qualquer outra mulher não tenho nada a ver com a sua vida- o interrompo.

Simplesmente Minha - (Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora