32 Capítulo

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Lídia

O despertador apita desligo ele e me sento na cama com uma preguiça de levantar, olho em volta e vejo que o Raul não está ao meu lado.

Me levanto calçando as sandálias e sigo para o meu quarto. Entro direto para o banheiro e tomo um banho.

Quando saiu encontro o Raul sentada na cama.

- Porque você saiu de lá? - me olha.

- Não te achei, pensei que você já tinha ido trabalhar- caminho até o meu guarda-roupa quando me viro já não vejo mais o Raul ali.

Termino de me arrumar e vou até o quarto dele, bato três vezes e como ninguém responde entro e em cima da cama tem uma bandeja com café da manhã. Deve ser por isso que ele estava com aquela cara.

Desço as escadas quase correndo e sigo pra cozinha.

- Bom dia dona Clara! A senhora por acaso viu o Raul? - olho para ela que está colocando algo na geladeira.

- Ele foi pra empresa tem alguns minutos- me desânimo, quando estou saindo da cozinha ela me chama- Pode voltar e ir tomar café mocinha- a obedeço.

Como quieta e depois me sento na sala com o notebook no colo.

- O que você tem? Parece que viajou pra marte de tão longe que está- a Jhosi me tira dos meus pensamentos.

- Nada! Estou bem- repondo olhando o objetivo a minha frente.

- Você não parece estar bem, passou mais de trinta minutos olhando pro nada sem dizer uma única palavra- a olhos- acho bom ir vê-lo- pisca pra mim e sai.

Ela está certa vou até a empresa vê-lo.... Em questão de trinta minutos eu prontinha pra ir.

- Dona Clara estou indo até a empresa ver o Raul- ela sorri.

- Tenha cuidado menina a rua pode ser perigosa- volta aos seus afazeres.

- Pode deixar! - caminho até o carro.

- O senhor Raul disse que a senhorita não poderia sair sozinha- um segurança me assusta.

Até agora nenhum deles nunca falou comigo desde que chegaram.

- Qual o seu nome? - pergunto a uma pilha de músculos para a minha frente, esse homem deve ter duas vezes o meu tamanho.

- Sam senhora- diz formal, parece até um robô.

- Por favor me chame só Lídia, então Sam você poderia me levar a empresa do Raul já que eu não posso ir sozinha? - ele mantém a postura dele.

- Sim! - abre a porta do carro.

Entro e ele dirigi até chegar na empresa o caminho não é muito longo e Sam é bastante atencioso quanto ao trânsito.

- Obrigado por me trazer Sam- saiu do carro e vou até a entrada.

Passo e vários olhares estão sobre mim. Caminho com passos lentos, afinal não estou com pressa. Pego o elevador e em segundos a porta se abre.

Vejo uma mulher aparentemente da minha idade, provavelmente a secretaria dele mais recente, já que nenhuma consegui ficar aqui.

- Bom dia em que posso ajudá-la? - me lança um sorriso receptivo.

- Eu gostaria de falar com o Raul- devolvo o sorriso.

- Infelizmente ele não está- como assim não está? - Ele avisou que ia resolver uns problemas de família e não viria hoje- Não entendo, família? Ele não está em casa, deve estar com a Verona- Moça está tudo? A senhora quer uma água? Suco? - levanta da cadeira e nego com a cabeça.

Simplesmente Minha - (Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora