1 Capítulo

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Lídia

- Você tem que contar pra ele! - a Micaela fala e suspiro pela sua insistência.

- Eu não vou contar nada! - digo pedindo a Deus pra ela deixar esse assunto de lado.

- Mais ele é o pai, ele precisa saber disso! - diz como seu eu não soubesse- Você tá me escutando?- grita.

- Eu não vou falar coisa nenhuma- bato a cenoura que estava na minha mão sobre a mesa e sinto meus dedos doerem- ele disse que era pra mim nunca mais olhar na cara dele e é isso que eu vou fazer independentemente dessa criança ou não! Só apareço na frente dele se eu não tiver outra opção e quando que falo todas é nenhuma de todas que existe- ela sai da cozinha e eu suspiro.

Quem olha assim até parece que ela não sabe a minha opinião sobre isso, parece que ela não sabe como tudo acabou.

Termino de fazer a minha salada e coloco na geladeira. Decido subir e ir tomar um banho rápido. Assim que entro no quarto encontro uma foto nossa. estávamos tão felizes ele tinha acabado de fechar um contrato com uma empresa importante, foi um dia importante pra empresa e pra nós também. Éramos um casal feliz e de dar inveja, mas depois daquele dia.... acabou.

- Nada de chorar Lídia Vásquez, vida que segui e você não pode ficar remoendo o passado- deixo a foto no mesmo lugar e sigo pro banheiro.

Tomo um banho rápido visto um short, uma blusinha folgada e desço pra almoçar. Coloco o meu prato e ligo a televisão, uma hora dessa não está passando nada de bom, a sensação de solidão me preenche com veemência. Olho prós lado da casa e vejo que estou sozinha o que faz a sensação se tornar ainda maior.

Subo rapidamente, mudo de roupa pego a minha bolsa e as chaves bato a porta e caminho até o ponto de táxis mais próximos.

Em questão de quarenta minutos estou na porta da casa dos meus pais. Pago o taxista e me aproximo dos enormes portões brancos, logo os seguranças liberam a minha entrada, em pouco instantes a minha mãe vem ao meu encontro.

- Oh filha que bom te ver aqui! Como você está? - pergunta me abraçando.

- Estou bem mãe- digo e ela me arrasta pra dentro de casa.

- Você está com fome? Claro que tá! Vamos fazer um lanchinho- vai pra cozinha e a sigo.

Eu ia dizer que acabei de almoça, mas pelo horário só ia da motivos deu ganhar uma bronca. Olho em volta e vejo que a casa de está quase vazia.

- Lasanha, bolo ou sanduíche? - minha mãe pergunta com a porta da geladeira aberta, só de pensar a minha boca enche d'água.

- Lasanha! - digo sentindo a minha barriga revira, minha boca saliva só de imaginar tal comida na minha boca.

- Você não gostava de lasanha antes- ela me olha desconfiada.

- Morando sozinha a gente aprende a gosta do que é mais prático- dou um sorriso forcado tentando mudar de assunto mais rápido possível.

Não contei pra minha família sobre a gravidez, afinal tenho a esperança de que seja só um susto se não do contrário estou ferrada, além do mais a minha mãe é uma daquelas pessoas conservadoras que acha que uma mulher só pode ter um filho se tiver alguém pra assumir de preferência que estejam casados e morando juntos, quanto a mim? Não me importo com isso, mesmo que ter alguém ao nosso lado é sempre bom, mas quero evitar uma confusão enorme por minha causa.

Ela sorri colocando a bandeja no micro-ondas.

- Como está você é o Raul? - sabia que cedo ou tarde ela ia entrar nesse assunto.

Simplesmente Minha - (Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora