18 Capítulo

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Lídia

Acordo com uma vontade absurda de vomitar, deito para o lado pra ver se a vontade passa, porém sinto o vômito chegar a minha garganta. As pressas levanto da cama indo até o banheiro no caminho rumo o meu braço em algo no meio do caminho. Me debruçou sobre o vaso e vômito tudo que estava no meu estômago. Fico ali sentada até ver que não tem mais nada pra vomitar.

Levanto do chão tomo um banho e escovo os dentes pra tirar o gosto ruim da boca. Olho no espelho e vejo uma marca roxa em meu braço, caminho até o closet visto um vestido, uma sapatilha prendo o cabelo e passo uma maquiagem leve.

Desço e a vontade de vomitar vem novamente sinto o cheiro de desinfetante que faz a minha cabeça doe e corro de volta pro banheiro. Me jogo no chão novamente e vômito não sei o que já que o jantar já foi mais cedo.

— Você está bem? - a dona Márcia pergunta e não tenho nem tempo pra responder e volto a vomitar.

Passo uns vinte minutos abaixada quase colocando as tripas pra fora, levanto e a dona Márcia ainda mim olha.

— Esse cheiro tá me matando- ela sorri.

— É o desinfetante que a sua prima comprou- só podia ser a Micaela mesmo.

— Dona Márcia pode leva esse pra senhora ou dá a alguém, mas não passa na casa não- ela assente.

Saiu do banheiro e vejo a Micaela tomando café.

— Não vai tomar café? - pergunta e nego.

— Não, se não vou me atrasar- ela nega.

— Você pode se atrasar só é fala com o chefe e ele vai entender- sorri maliciosa.

— Não vou falar com o chefe, até porque a mãe do filho dele pode não gosta- ela me olha quase pedindo desculpas e saiu até a garagem.

— Bom dia senhor Jim! - passo pela entrada.

— Bom dia menina Lídia! - diz com um sorriso como sempre.

Dirijo até a empresa ainda sentindo o meu estômago revira, olho pelo retrovisor e vejo que não tem ninguém atrás de mim. Assim que estaciono o carro vejo a Carina me olhando.

— Acho que eu tenho que providenciar uma cópia da chave pra você- caminho até onde ela está.

— Não precisa acabei de chegar também- diz me mostrando uma pila de papéis na sua mão— essas são os documentos já tirei as cópias.

— Então vamos autêntica- voltamos pra carro.

Dirijo até o cartório mais próximos e levamos pouco mais de duas horas pra ser autenticado e reconhecido como dá firma. Com tanto tempo que passamos aqui minha barriga está roncando. Passo em uma padaria e compro alguns doces só pra chegar até meio dia o que falta pouco. Voltamos pra empresa e olho para as pastas a minha frente.

— Eu ainda não consigo entender como esse homem conseguiu pegar tanto dinheiro sem ninguém percebe- diz circulando um número.

— Acho que todos confiava bastante na pessoa que ocupava esse cargo- só pode ser isso não deve ter outra explicação.

— Posso te fazer uma pergunta? - balanço a cabeça— Você não tem medo de cria duas crianças sozinhas? - sorrio.

— Se fosse a uns cinco meses atrás eu adoraria ter a sensação de um homem ao meu lado pra me ajudar, chorei igual criança quando descobri a gravidez não pôr está grávida mais justamente por ter que criá-los sem pai, mas me conformei e vi que posso fazer isso sozinha existe várias mulheres que me prova que isso pode ser possível- digo e ela ainda parece estar sem acredita.

Simplesmente Minha - (Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora