45 Capítulo

486 36 0
                                    

Lídia

Meu corpo doe assim que abro os meus olhos lembranças ruim vem a minha mente e passo a mão na minha barriga sentindo um vazio.

Olho em volta e vejo uma moça que está de costa, assim que tento me levanta ela se vira.

— Calma você ainda não pode levantar! - vem ao meu encontro me fazendo deitar novamente.

— Meus filhos eu preciso.... - Sinto um nó na minha garganta.

— Não se preocupe eles estão bem, a doutora ao foi levá-los pra fazer exames- ela sorri simpática— daqui a pouco ela chega com eles.

Ao escutar isso meu coração se acalma, encosto tentando lembra como eu cheguei aqui, depois de ter dá imagem do carro batendo nada vem a minha mente. A porta se abre e vejo a doutora lisa empurrando duas caixinhas com a ajuda de outra enfermeira.

— Que bom que você está acordada- sorri pra mim— Achei que estava sentindo falta de dois anjinhos- tento me levanto pra ver meus filhos— nem pense nisso! - me repreende se aproxima com as caixas.

Ela tira me dá um enquanto segura o outro. Eles são pequenos, muito pequenos, sinto uma felicidade preencher todo meu peito de uma forma que nunca senti antes.

A Angel é a cara do filho da mãe do pai dela, já o Lorenzo os olhos são da cor do meu, mas a cor não eles são bem vermelhinhos.

— Você pode da mama a eles- ela me mostra como fazer.

Por um bom tempo sinto alívio, meus peitos estavam bem cheios que chegava a incomoda.

— Lídia!- olho para a doutora— o que aconteceu ontem mexeu bastante com o seu corpo, sua pele estava visivelmente inflamada, eles chegaram roxo sem ar- meu coração aperta fazendo senti uma agonia— mas você, por pouco não morreu chegou em um estado que de todo o tempo que trabalho só vi uma vez e pela idade você pode perceber que é muito tempo- sorri sem mostrar os dentes e eu também— ela infelizmente não sobreviveu; Eu sei que você é nova e daqui a algum tempo pode querer ter outros filhos, mas como sua doutora e amiga eu te aconselho não engravida seu corpo pode não suportar- apenas assinto.

A ideia da dona Clara de encher a casa de netos infelizmente vai ter que ser da parte da Jhosi porque a minha é tchau. Alguém bate na porta e um a abre um pouco.

— Podemos entrar? - a dona Clara pergunta e a doutora libera.

— Eu vou deixar vocês a vontade- a doutora se levanta.

— Doutora? - ela me olha— obrigado por tudo- ela concorda.

— É o mínimo que posso fazer- ela sorri e sai.

— Como você está se sentindo? - a Jhosi senta ao meu lado.

— Eu estou bem apenas com um pouco de sono- encosto a cabeça no seu ombro olhando os meus sogros pegarem as crianças.

De repente a Micaela e a Suzana também chegam. Meus filhos rolam de mão em mão até a Angel chorar e deixarem ela quieta. A porta se abre e o Raul entra, os meus filhos voltar a correr de uma mão pra outra novamente.

— Raul ela é a sua cara- a dona Clara diz.

Ela não está mentindo a Angel parece bastante em feição com o pai.

— Já esse danando é a cara da Lídia- a Jhosi me mostra o Lorenzo e sorrio.

A Angel do nada volta a chorar, já deu pra perceber quem vai ser a revoltada da casa, não bastava em aparência a personalidade também tem que ser do pai.

Depois de quase uma hora todos vão embora.

— Você não deveria tá pegando-os- olho o Raul com a Angel no colo.

Simplesmente Minha - (Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora