Pedro não falou nada, apenas suspirou e pegou em minha mão, a beijando e logo depois acariciando minha barriga.
- Eu vou justamente te deixar por isso, eu preciso resolver isso, preciso cuidar de vocês, do meu morro, da minha família! Não vou deixar mais nada de ruim te acontecer. Preciso que você fique aqui, segura, DG e GB vai cuidar de vocês. - falou sério me olhando nos olhos.
- Eu ja não esperava menos de você, me deixa sempre quando eu mais preciso de você, agora não seria diferente né?! - sorri sem mostrar os dentes e sai andando. Pedro não podia ser assim, sempre me deixava pra resolver seus assuntos e isso já estava cansando.
Pedro Miguel Narrando:
Maria Luiza não entendia, ela era muito cabeça dura, não se esforçava pra tentar me entender, tentar entender que tudo que eu fazia era pro bem delas, porra!
E como sempre, eu saia com o Zé ruela da história, que abandona a donzela, isso não era história de princesa, ela tinha que deixar de ser um pouco mimada, eu estava me esforçando e nunca era reconhecido!
- Vamos logo resolver essa porra Cabral, to cansado de toda essa merda! Sempre tem um b.o! - falei nervoso e sai andando, sendo seguido por ele.
- Já te falei, se tiver muito carregado, joga a Maria pra mim, eu vou cuidar dela e da minha sobrinha, comigo elas estão em segurança. - falou me deixando mais fodido, parei na frente dele e apontei o dedo em seu rosto.
- Vai se foder parceiro, daqui Marianna sai, e ninguém tira ela! - dizia nervoso, ele apenas sorriu e levantou as mãos, rendido.
- Você que sabe...
***
Chegamos no morro do Cabral, fomos até um galpão afastado das casas e escutamos gritos, os desgraçados estavam sendo torturado por dias, desde que eles tentaram me derrubar.
- E o Luan? - perguntei assim que encontramos.
- Não sabemos, mas esses vermes sabem, e vamos descobrir agora! - falou passando na minha frente. - Ora ora ora, se não são os mais filhos das putas mais corajosos que já vimos!
- Porque não nos mata logo seu filho da puta? Ficar torturando não vai adiantar de nada, não vamos abrir a boca! - Matheus falou. - E é bom você matar, e ter certeza de que eu to morto, porque se eu sobreviver, eu acabo com sua irmãzinha e a criança que ela carrega! - quando ele falou isso eu voei nele, o enchendo de pancada, mas logo fui tirado de cima dele por uns caras.
- Eu sou bem diferente do Cabral, comigo é bala! Então se você não abrir o bico, eu sento a bala no seu parceirinho aqui. - falei apontando a arma para Henrique que não falava nada.
- Por mim, que se foda, já perdi pessoas mais importantes, isso aí pra mim não é nada! - falou debochado. - Quero que todo mundo se foda! - gritou e eu dei um tiro bem na sua testa.
- Desgraçado do caralho! - falei e Cabral me olhou muito puto.
- Parabéns seu animal, ele era o único que sabia aonde o verme do Luan estava!
- Relaxa, você não entende de porra nenhuma mesmo! Na melhor eu pego Luan, e é ele que vai vim atrás de mim! - guardei minha arma e olhei pra Henrique. - Com esse daí você pode fazer o que quiser.
Falei e sai andando, ia voltar pro meu morro, Luan ainda estava por perto, e iria com certeza aprontar algo, não agora, mas iria.
Estava entrando no carro quando meu celular toca, era Gabriel.
- Fala!
- Parceiro, corre, a sua Patricinha mijou nas calça. - falou nervoso.
- E o que eu tenho a ver com isso porra? Lá tenho culpa se ela não tem mais as prega da buceta?
- Segundo ela, não é xixi porra! É a bolsa, sua filha vai nascer!
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Finalmente alguém resolveu nascer né? 😂
Me desculpem pela demora, minha net estava uma bosta, quando melhorou meu bebê ficou doente e teve reação alergia ao medicamente, estava beira de enlouquecer.
Mas agora está tudo ótimo graças a Deus, vou voltar com as histórias.
Vocês já leram o primeiro capítulo da minha outra história? Vão lá dar uma ajudinha, e comentem pra eu saber que estão gostando.
Mais tarde posto mais um capítulo pra vocês ❤️
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Grávida do dono do Morro
RomanceMaria Luiza sempre foi o típico de menina meiga e sempre muito educada, mas como toda menina, tinha suas amigas, Laura e Beatriz, que moravam na favela da rocinha, e que sempre que podiam, levava a amiga que morava no bairro nobre de Copacabana pro...