Sasuke e Sakura - Nossos sonhos

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Orochimaru e Karin andavam tranquilamente pela vila oculta da folha, tão tranquilamente que nem parecia que a ruiva estava ao lado de um dos sennins mais temidos do mundo ninja.

- KARIN!! EI PRIMA!!! – Naruto vinha correndo em outra direção os obrigando a parar. Orochimaru apenas encarou o loiro e depois informou a discípula.

- Vou ver Tsunade, distraia seu primo escandaloso.

- sim Orochimaru-sama.

- Ué? – ainda ouvi Naruto dizendo – Onde o tiozinho das cobras está indo?

- Como ousa chamá-lo assim Naruto? Tenha mais respeito com o mestre Orochimaru.

- Vem, eu quero te mostrar uma coisa - o louco puxou a Uzumakis para a praça. Ele amava a ideia de ter um parente por perto.

Assim que subiu as escadas da casa da Senju um dos ambus se aproximaram do sennin.

- Orochimaru, não pode entrar na casa da Godaime sem ter sido convocado.

O sennin teve que controlar seus instintos para não invocar uma das suas cobrar e mata-lo. Já estava farto daquelas sombras.

- Eu estava esperando por ele, pode sair – A voz de Tsunade o tirou de seus devaneios – Anda Orochi, vai ficar parado aí por quanto tempo?

Ele adentrou a casa simples e cheia de enfeites exagerados. Notou as garrafas de saquê próximas ao armário e sorriu, velhos hábitos não mudam.

- Ainda bem que estava em casa, o que pretendia fazer? Invadir com um ambu em sua cola?

Ele bufou e sentou-se em uma poltrona.

- já estou farto desses ambus. Gostaria da privacidade de meus esconderijos na vila oculta do som.

- Acho que isso não vai acontecer – ela riu e cruzou os braços.

- hum.

- O que veio fazer aqui? De verdade...

Ele respirou fundo e a encarou.

- queria te ver.

A Senju sentiu um frio em sua barriga e suspirou, estava ignorando a presença invisível de Orochimaru desde sua última conversa. Mas agora era impossível evitar.

- Orochi... – sentou a frente dele – não sei o que fazer.

- E por que acha que eu sei? Durante todos esses anos eu te odiei acreditando que tinha me traído e agora descubro que teríamos um filho... – ele encarou o chão – eu nunca pensei em ter um filho.

- não, você sempre pensou em ser imortal.

Ele sorriu de canto.

- não nego – levantou os olhos amarelados até ela – mas essa verdade tem me tirado o sono nos últimos meses.

- É passado.

- Mas poderia ter sido diferente.

- Poderia – riu e se levantou, não poderia suportar aquela conversa sem estar bêbada. Abriu uma garrafa de saquê e tomou uma dose de uma vez, depois serviu dois copos – Mas não temos mudar o que passou, então pra que ficar relembrando?

- eu ainda sinto... – deixou a frase morrer e fitou o chão como se pensasse se era ou não uma boa ideia falar aquilo em voz alta.

- sente...? – ela entregou um copo de saquê para ele e o encarou, instigando a continuar a frase.

- sinto... Coisas... Por você.

- coisas... Que romântico – riu e bebeu.

- eu relutei a sentimentos positivos durante muitos anos de minha vida, é difícil admitir que ainda tenho.

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