Ciúmes?

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Sai do banheiro enrolada em uma toalha e observei Christopher se vestindo. Passei por ele um pouco irritada e me troquei rapidamente antes de sair com ele e ir para ao salão novamente para o café.

Assim que entrei com ele todos me olharam, alguns cochicharam e eu tentei me acalmar, observei em uma das mesas o beta dele e as irmãs junto das minhas amigas, Igor e meus pais.

─── Bom dia filha. ─── meu pai comentou e eu me sentei sorrindo.

─── Muito obrigada por nos honrar com sua presença supremo. ─── comentou minha mãe olhando para ele e ele se sentou ao meu lado.

─── É uma honra conhecer a família da minha companheira. ─── ele falou e eu me engasguei com o pedaço de pão igual Mel e Helena que estavam na mesa.

Houve um murmúrio tão alto, eu olhei para as mesas mais perto e todos ficaram quietos no mesmo instante. Eu olhei para Christopher irritada e respirei fundo pegando um pedaço de bolo.

─── Companheira? Vampiros não tem companheiros. ─── meu pai comentou me olhando e eu concordei e olhei Christopher.

─── Eu sou o supremo. Minha companheira poderia ser de qualquer espécie. E a escolhida foi sua filha. É um prazer entrar para a família. ─── ele comentou sorrindo e meu pai olhou para minha mãe.

─── É um prazer. Já passava da hora dessa menina arrumar alguém e aquietar a bunda. ─── minha mãe comentou e eu olhei para ela.

─── Aquietar a bunda dela eu não prometo. ─── corei e ouvi mais murmurinhos e quando olhei para Mel e Helena as duas estavam vermelhas.

─── Eu vou te matar. ─── comentei baixinho e envergonhada e ele me olhou sorrindo.

─── Bem vinda a família! ─── comentou uma das garotas que era irmã de Christopher.

─── Eu vou adorar falar isso para Julia. ─── a outra comentou e as duas riram de um jeito malicioso.

─── Quem é Julia? ─── perguntei com uma pontinha de ciúmes enquanto mexia no iogurte tentando parecer que eu não me importasse.

─── A amante de Christopher. ─── olhei para a garota quando ela falou e eu senti uma pontada ruim em meu peito.

─── Ela não é nada minha. Só ficamos algumas vezes, ela quem se iludiu. ─── ele comentou rapidamente e eu ignorei ele afastando o iogurte.

─── Não quero saber. ─── comentei e ele me olhou sem entender.

─── Você quem perguntou. ─── ele falou rápido e eu olhei para ele.

─── Agora eu não quero mais saber. ─── falei irritada e ele se irritou também.

Me levantei jogando o guardanapo na mesa e saí pisando duro do salão, ignorei todas as tentativas de Christopher falar comigo durante o caminho. Assim que eu saí no jardim eu respirei fundo e me sentei no chão fazendo bico.

─── O que deu em você? ─── ele perguntou me olhando e eu ignorei ele. ─── Eu não te conhecia ainda quando fiquei com ela. E você deve ter ficado com muitos rapazes também. ─── ele falou rosnando e eu olhei para ele irritada.

─── Não quero saber Christopher. Me deixe em paz! ─── comentei irritada e ele sorriu para mim e eu me irritei mais ainda. ─── Da pra parar de sorrir ou eu vou ter que arrancar seus dentes? ─── perguntei quase explodindo e ele riu.

─── Você é muito manhosa sabia? ─── ele perguntou passando a mão em meu rosto e sorrindo e eu senti aquela raiva sumir em segundos.

─── Eu quero ficar com raiva. Me deixa. ─── comentei sem querer mesmo.

─── Você precisa comer. ─── ele comentou e eu desviei o olhar.

─── Não estou com nenhuma vontade. ─── comentei e ele se sentiu ao meu lado.

─── O que quer fazer então? ─── ele perguntou e eu observei ele por alguns minutos e sorri para o mesmo.

Ele retribuiu o sorriso e me beijou, eu fechei os olhos e retribui o beijo calmo e lento.

A Companheira do SupremoOnde histórias criam vida. Descubra agora