Eu sempre sonhei em ser mãe desde criança, mas tendo uma família estruturada, sendo casada com o homem da minha vida, e tendo aquele trabalho de dá inveja. Mas depois do ocorrido com o Régis eu não acredito mais no amor...
Além, é claro, do amor de mãe. Isso sempre será eterno. Por mais que a Kiara seja fruto de um estupro, eu a amo, não consigo odia-la, na verdade eu cheguei a odia-la assim que ela nasceu, eu não queria olhar pra ela nem toca-la, mas a Dona Marlene me fez perceber que se eu não quis abortar aquele bebê era porque eu a amava mesmo negando.
Dona Marlene sabia como era o amor de mãe, ela me disse com lágrimas nos olhos:
"Eu sei que ela te trás péssimas lembranças, mas a culpa não é dela, e eu sei que você a ama mesmo negando (...) eu sei que te convenci a ter esse bebê, mas você sabe que se não amasse ela realmente teria abortado sem que eu soubesse, eu via você no quarto alisando a barriga, eu vi a lágrima rolar do seu rosto ao escutar o choro do bebê, mas uma coisa que eu te digo; aproveite os últimos momentos com sua filha, pois sabe lá Deus pra onde ela vai, quando manda-la pra adoção."Mesmo Dona Marlene dizendo aquilo eu não queria pega-la, mas assim que anoiteceu e Dona Marlene tinha ido pra casa, eu ainda estava no hospital e a bebê estava no berçário, eu então fui vê-la, pelo vidro eu via ela dormindo e ali eu desabei, eu então me aproximei dela, peguei ela e ao olhar pra quele pingo de gente nos meus braços, eu consegui sorrir.
Mas infelizmente tive que da-la pra adoção, e isso me matou por dentro, pois assim que arrancaram ela dos meus braços me senti sozinha e assim que eu estou até hoje, só...18hrs da noite:
Eu estou no restaurante esperando um acompanhante. "Joseph, 36 anos, advogado e gay, me paga sempre pra mim fingir pro seus pais que sou sua namorada. Nos conhecemos a bastante tempo, e ele praticamente virou meu confidente mas raramente nos vemos."- Oie! - Diz Ele ao chegar no restaurante me dando beijo no rosto.
- Eai! Tudo bem contigo?
- Mulher, nem te conto!
- Conta sim, conta tudo. - Digo eu em seguida dando gole no vinho.
- Conheci um bofe pelo Tinder.
- Hum, que legal. Mas eai?
- O nome dele é Fernando, tem 38 anos, e é empresário.
- Hum, tá podendo em.
- Eai? Já pediu alguma coisa?
- Não, ainda não...
- Ai, eu tô morto de fome. Garçom!- O garçom então veio e ele começou a pedir:
- Eu quero esse Frango ao vinho, por favor e você vai querer oque? - Perguntou ele a mim.
- Pra mim trás uma salada de bacalhau e uma lagosta.Depois que o Garçom saiu, eu e Joseph começamos a tirar umas fotos fingindo sermos namorados, ele me beijando, a gente de mãos dadas, ai, coisa de louco. E todos nós olhando pois tava bem explícito que Joseph era gay.
Depois que acabamos de comer fomos andar um pouco, e ali conversando...- Ai amiga, tô te achando meio deprê hoje. - Disse ele.
- É, eu estou um pouco.
- Porque?
- Se lembra do filho da puta do Régis?
- O seu padrasto?
- Sim, ele mesmo.
- O que houve?
- Ele foi solto!
- Ain, não acredito... Essa justiça é mesmo falha.
- É, mas isso é o de menos, o pior é que ele tá procurando a Kiara.
- Sua filha néh!?
- Sim...
- Que paia em minina, eu pensei que o Régis estava morto, mas também deve tá bem velho.
- E tá mesmo.
- Mas eai, tem outro encontro depois desse?
- Tenho! Rs.
- Então eu não vou atrapalha-la. Vou pedir um uber aqui pra você.
- Não... Não precisa.
- Porque?
- Tenho que ir a um lugar antes de ir pro próximo cliente.
- Tendi.Ele então me abraça e diz:
- Se cuida em minina, até a próxima... Ah! Confere ai o dinheiro.
- Não precisa, eu confio em você.
- Ain, assim eu choro. (Risos)
- Tchau!
- Baybay.Sigo caminhando pela a rua escura, e olhando aquele céu enorme. Carros passam, homens me olham e eu só queria uma coisa, um abraço de alguém que realmente me ama. Não vou negar tenho inveja de famílias felizes e unidas, uma coisa que eu nunca tive.
Vocês devem tá se perguntando aonde eu fui né. Então... Fui ao cemitério onde Dona Marlene e minha mãe foram enterradas, eu quando me sinto mal vou lá, me ajoelhar a frente do túmulo delas e conversar mesmo que elas não estejam me ouvindo.
"Eu não sei... Não sei realmente o que fiz pra merecer isso.
É tudo tão difícil sem vocês aqui! Eu só peço a vocês que me ajudem, me ajudem com o Régis não quero que ele encontre a Kiara não quero que ele chegue perto dela... Eu só quero que ela seja feliz, tenha tudo que eu não tive e esteja bem longe de todo esse caos da minha vida."Ao levantar, enxugar minhas lágrimas, pego meu celular e vou para o próximo cliente. Se lembra do Victor o Christian Grey? Ele tá me convidando pra uma festa em sua casa, e eu já posso imaginar o que seja... E não vou negar, estou precisando disso.
Peço um uber e vou... Chegando lá, em um casarão imenso, toco a campainha e ele vem atender a porta.
- Ketycie... Seja bem-vinda! - Ele estava bem elegante, sabe!? E bem comportando para o meu gosto, calça Jeans, tênis, blusa vinho. Nossa, tava um tremendo galã de novela.Ele então me leva a sala aonde está ocorrendo a festa, mas não é bem festa, é uma reunião de amigos com música e bebidas. No máximo ali tinha umas 6 pessoas. Ele então faz questão de me apresentar a cada um e eu me sento, recebo uma taça de champanhe e começamos a conversar, Victor senta do meu lado.
- Bom Ketycie como você chegou agora eu vou te atualizar. Você deve viu minha mensagem dizendo que haveria uma festa e queria que você participasse, certo!? Então, a festa é o seguinte, queríamos fazer uma orgia.Opaa, eu já imaginava. Eu então digo bem feliz da vida por dentro:
- Uma orgia... Hum, legal.
- Mas eai? Você topa?
- Vai me pagar? Me pagando eu topo tudo.
- Claro!
- Mas antes temos que bebe, e bebe muito.- Mordomo trás todos os tipos de bebidas que tiver da prateleira. - Grita Victor ao Mordomo
Depois de alguns minutos, Victor já tava bem bebado, ele então me puxa e começa a me beijar, e passando a mão pelo meu corpo, aquilo me deixava cada vez mais excitada.
Do nada, um casal também começou a se pagar, duas meninas, e dois homens também. Victor estava no controle, ele começou atirar a roupa, naquele clima quente rastaram o sofá pro lado de deixou só aquele tapete, Victor deitou e eu sentei em cima dele, tirei meu vestido ficando apenas de lingerie, logo depois os casais foram fazendo o mesmo, mas ai eu decidi ir mais um pouco fundo, depois que as meninas pararam de se beijar, eu resolvi experimentar, beijei uma, e cara foi bom. Ela apertou os meus seios, enquantos nos beijavamos e eu fazia o mesmo. E o Victor também beijou um homem e aquilo me deixava molhadinha. A gente então começamos a nos embolar no chão, do nada estavam um chupando os meus seios, uma mulher me chupando, e o Victor me beijando. Era algo surreal em poucos minutos eu estava nas nuvens... Se eu pudesse contar, digamos que gozei demais, era orgasmos atrás de orgasmos. Foi uma das minhas melhores orgias.
Fomos terminar quando estava quase amanhecendo, e ali mesmo dormimos.
Ao acordarmos estavam todos nus, eu levantei bem devagar e fui procurar o banheiro, eu não tinha visto, mas o Victor levantou atrás de mim e me deu um susto.
- Procurando o banheiro?
- Ai que susto menino.
- Hahaha, desculpa não quis assusta-la.Ele tava nu, ah e eu não parava de senti tesão.
- É a primeira porta a direita
- Que?
- O banheiro.
- Ah, sim. - Eu estava tão louca naquele corpo que nem prestei atenção nas palavras dele.E quando eu fui entrar no banheiro, ele me empurrou, fechou a porta e começou a me beijar, me levantou e me pós em cima da pia do banheiro, e começou a penetrar em mim, fazendo eu delirar...
Depois que acabamos, eu tomei banho enquanto ele escovava os dentes e me olhava, ele trouxe a minha roupa, me pagou e quando eu ia embora ele disse:
- Tá pronta pra outra?
- Sempre!
- É assim que eu gosto.
- Até mais...
- Até.Sabe? Alegrou o meu dia... Era o que eu precisava.
Aaaah!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ketycie
Literatura FemininaOi, meu nome é Ketycie e sou uma garota de programa. Passei por muitas coisa na minha infância e para me sustentar tive que optar pela prostituição. Na minha adolescência sofri bastante com a estrutura familiar e fui psicologicamente afetada depois...