Aproveitando enquanto posso

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No dia seguinte bem de manhãzinha eu e Freddy pegamos o primeiro voo pra Michigan, pra voltarmos pra nossa cidadezinha.

Ao voltar de viagem eu pude sentir a tristeza vindo e a felicidade indo, Freddy então pegou um táxi e fomos pra casa, a caminho da minha casa fomos conversando.
- Que pena que acabou! - Digo.
- Se quisermos podemos marcar outras viagens. - Respondeu Freddy.
- É... Eu acho que infelizmente não vai dá.
- Porque? - Perguntou Freddy.
- Eu tô de casamento marcado. - Respondi.
- O que? Como assim casamento marcado?
- É um casamento de mentira, por contrato, só pra um playboyzinho conseguir o que quer.
- E porque você não me contou antes?
- Ah não sei, não queria que nada estragasse nossa viagem.
- A viagem foi muito boa mesmo, foram momentos e sensações inesquecíveis.
- Eu que o diga!

Assim que chegou na porta da minha casa, me despeço de Freddy e entro.
Quando eu fecho a porta e me viro dou de cara com Victor sentado em minha cama me esperando.
- O que você faz aqui? - Perguntei.
- Eu estava te esperando pra gente ter uma conversa.

(Que saco! Mal cheguei e esse idiota já quer conversar.)

- Agora? Eu mal cheguei, deixa eu pelo menos beber uma água. - Respondi.
- Claro, fica a vontade.

Eu peguei a água e percebi que ele não tirava os olhos de mim, e nisso me dei conta que Audrey já não estava mais ali.
Assim que terminei de tomar a água peguei uma cadeira e sentei na frente dele.
- Hum? Eai? O que você quer conversar?
- Podemos começar sobre a parte onde você não avisou nada de que ia viajar.
- Victor, para o bem da nossa relação sempre lembre que ainda a gente não está oficialmente casados e eu não te devo satisfação mesmo se eu tivesse casada contigo.
- Claro que deve Kat! A gente combinou de resolver a programação do casamento juntos e do nada você desaparece, e depois do casamento você não vai poder sair assim sem dizer nada, sempre terá que me comunicar.
- Ah hahaha agora eu sou o que? Sua prisoneira?
- Não é questão de ser prisoneira é questão de cuidado.
- Cuidado com quem? Comigo? - Nessa hora eu me alterei, levantei da cadeira falei alto.
- Sim, com você, porque? Não posso? - Disse ele no mesmo Tom alterado de voz.

Fiquei em silêncio por uns segundos...

- Isso é muito novo pra mim Victor. Ter uma relação de amizade "colorida" com uma pessoa e que mesmo sendo mentira eu terei que passar por um casamento. - Digo com lágrimas nos olhos.
- Eu sei... Eu... Não queria pegar pesado, desculpa. Mas você me deixou preocupado, não só com você mas com tudo que tive que planejar quando você não estava.
- Foi só 2 dias. - Respondi.
- E você não imagina o tanto de coisas que eu planejei.
- Mas e agora? - Perguntei.
- Agora nos resta pouco, pra sermos marido e mulher. - Ele sorrir, o que me faz sorrir automaticamente.

Victor tem esse seu lado possessivo mesmo sabendo que é tudo mentira, mas eu gostava da presença dele.

Depois dessa pequena conversa, fomos pra sua mansão. Dentro do carro Victor foi me estigando, passando a mão pela minha perna me deixando excitada, mas eu não estava totalmente no clima para uma transa. Mas assim que chegamos na mansão e eu vi aquele monte de gente arrumando os preparativos para o casamento eu comecei a pensar no tanto de coisas que eu teria que fazer, então pra relaxar eu optei pela transa.

Subimos as escadas até o quarto nos rastejando, nos agarrando, nos beijando, ele estava ofegante, louco de vontade de me fuder todinha, eu conseguia sentir sua ereção, ele me deita na cama tentando tirar a minha calcinha mas eu seguro a sua mão me fazendo de difícil, ele então tenta novamente e eu seguro a sua mão, foi quando ele parou de me beijar e perguntou:
- o que foi? Você não quer?
- Quero! Mas...dessa vez eu quero diferente.
- Como assim?

KetycieOnde histórias criam vida. Descubra agora