CROWN ( Camila/You G!P )

Capítulo 33

N/A: Primeiramente, HI BITCHES!

Segundamente, são mais de 6k de palavras escritas. Então, leiam com calma e sem pressa. Né, Lauren?

Terceiramente, esse é o último capítulo de Crown.

Penúltimo, eu escrevi o capítulo todo ouvindo Sophie Moser & Katja Huhn "A Thousand Years" Instrumental Violin & Piano. Eu RECOMENDO MUITO ouvi-la enquanto leem o capítulo para dar o clima chave dele. 

E, por último: nós vemos nas notas finais.

S/N POV

O escritório estava uma bagunça. Mesa virada, cadeiras e garrafas quebradas. Eu estava sufocando, meus pulmões queimando. Parei para respirar e caí de joelhos, então, chorei desesperadamente, abrindo as portas que me lançaram num precipício escuro que me corta em pedaços. Gritei alto, um grito lancinante, agudo, raivoso. Oh! Dio! Prometi amar e cuidar dela, mas eu falhei. Dio! Eu falhei miseravelmente! Chorei vinte e sete minutos ininterruptamente naquele chão. Totalmente vulnerável, tão impotente... Deus! Eu não suportaria ficar sem ela.

— Eu não posso ficar sem ela, nonna. Eu não saberia acordar todo dia, e olhar do meu lado e não a sentir mais. – Grunhi entre soluços. Vovó me puxou para seu ombro, enquanto Lauren passava a mão com firmeza pelas minhas costas, me oferecendo conforto. – Isso é tão injusto, porra! Por que a vida é sempre tão injusta comigo? – Eu chorava como um bebê, sons de lamento e dor profunda deixando meus lábios.

— Ouça, S/N. – Shawn segurou meu rosto dos dois lados, os olhos castanhos enfurecidos pela minha dor. – Você não vai ficar sem Camila. – Eu nunca o havia visto tão sério e furioso. – Você precisa canalizar essa raiva e se manter de pé, firme. Assim que tivermos uma pista, qualquer uma de Demetria, nós vamos atrás da sua esposa, irmã. Nós três. Eu, você e Lauren. Vamos trazê-la, S/N. Nós vamos. – Lauren assentiu, uma onda de fúria queimava nas profundezas das suas íris verdes.

— Eu vou matá-la. – Falei, limpando meu rosto. Uma nova determinação tomando conta de mim depois do meu descontrole.

— Filha...

— Não, pai! – Rugi. – Demetria fez sua escolha. Levou Camila para me prejudicar. Ferrar-me! E ela pagará por isso! – Determinei, cerrando meus punhos. Meu celular tocou. Lauren se levantou e me ajudou em seguida. Caminhei até ele. Era um número desconhecido. O peguei e levei ao ouvido. – Alô. – Tentei dar neutralidade no meu tom, mas minhas mãos tremiam. Silêncio do outro lado da linha. – Tem alguém aí? – Depois de outro longo silêncio a voz melosa de Daiana me saudou do outro lado.

— S/N, mi amor.

— Daiana. – Meu tom foi gelado. – Não me lembro de autorizá-la a me ligar. – Ela gargalhou odiosamente.