Want her

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Das duas opções que teve, Marinette escolheu a melhor. Decidiu que iria aceitar a proposta da Conceitos, empresa que fornecia serviços terceirizados para outros estabelecimentos como propaganda, contabilidade, serviços gerais e segurança.

Trabalharia na parte de desenvolvimento de projetos para mídias digitais, já que sua formação era em Design Gráfico. O horário era o comercial, salário bom, benefícios, uma empresa em crescimento, além de ser mais próxima da sua casa. Não teve como recusar.

E aquele seria o segundo dia de treinamento, onde ela já se encontrava bem enturmada com a equipe na qual faria parte. Era um grupo de cinco pessoas supervisionadas por um homem chamado Luka Couffaine. De cara Marinette se deu bem com o rapaz que era uns cinco anos mais velho do que ela.

Simpático, animado, desde o primeiro dia se mostrou um líder que sabia conduzir sua equipe para os melhores resultados. Além de ser lindo, mas isso era só um detalhe, por que para a mestiça, pouco importava se fosse ele fosse um modelo ou um ogro de feiura.

Contando que a tratasse bem, e a deixasse trabalhar dos quais teve com o seu último chefe que era literalmente um "cavalo", ela ficaria bem.

É lógico que não poderia ignorar totalmente o fato dele ser realmente um colírio para os olhos. Visto também que acabou ouvindo vários comentários das mulheres que trabalhavam no setor dela e de outros setores, inclusive. Tendo uma das meninas que havia participado também do processo seletivo procurá-la para dizer o quanto ela tinha sorte por ter aquele chefe gato, já que o dela, do setor da segurança, era mais um armário ambulante do que um homem. Além de ser casca grossa!

Marinette ria, se acabava de rir. Essas coisas não a afetavam mesmo. Ela nunca se ligou nessas paradas, sempre foi uma pessoa mais na dela, que não ficava paquerando ninguém por aí. E não seria agora que iria começar com isso, justamente no seu local de trabalho!

Porém.

Mal sabia ela, que as coisas eram bem diferentes para Luka.

Marinette não fazia a mínima ideia. Ela nem chegava a sonhar. Mas havia conseguido o emprego não somente por suas habilidades ou suas experiências anteriores. No dia que participou da entrevista com Luka não percebeu, mas o homem simplesmente ficou de quatro quando a viu pela primeira vez.

Por Deus, ele poderia jurar que nunca tinha visto uma mulher tão atraente. Ainda que ela não fosse dona de curvas chamativas, ou seios fartos, bunda empinada. Seu corpo era normal, mas ela tinha um tipo, um jeito gostoso de ver, a voz era deliciosa, num timbre que o fez estremecer na cadeira, querendo ficar ali ouvindo mais, saber mais sobre ela. Não teve jeito. Já iria contratá-la mesmo pelo seu currículo, nada melhor do que unir o útil e o agradável.

Agora com ela ali, trabalhando pertinho, todos os dias, quem sabe não poderiam se aproximar? Se conhecer melhor?

Mesmo que ele não quisesse nada sério. Na verdade, não era um homem propício à namoros. Nem um pouco. O lance é que ele havia achado um alvo, iria jogar pra valer, não poderia errar. Nunca errou.

Afinal, Luka sabia que era um homem requisitado, dava para ver pelo comportamento das mulheres ao seu redor. Marinette não poderia ser diferente. Ela ia se render sim. Já já estaria na sua cama. Era só uma questão de tempo. De semanas. De dias.

Tava no papo. 

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