The war that belongs to me

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Olar :3

Desculpa os erros! 

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Sábado de manhã como era de costume e necessidade Adrien levou Emma para a casa da sua mãe, mas dessa vez, ele estava acompanhado por outra "mocinha" sonolenta.

Assim que Emilie abriu a porta,  sorriu ao ver seu filho ao lado de Marinette que tinha Emma apagada em seu colo.  

- Bom diaa sogrinha...! -  Marinette falou com os olhos praticamente se fechando de novo.

- Oi minha querida, bom dia. - a mais velha deu-lhe um beijo assim como em Adrien que seguiu junto para entrar da casa. 

- Amor... eu vou lá dormir mais um pouco com a Emminha ta bom? - Marinette indicou a ele, recendo um beijo na testa assim como a menor que nem se mexeu.

- Ta bom. Mais tarde eu to aí.

- Bom trabalho e muitas vendas! - Ela suspirou segurando as fraldas da loirinha em seu colo que virou o rostinho para o outro.  - Sogrinhaa, to invadindo...!

Emilie deu uma risada. - Sem problemas.

- Ah... - voltando-se rapidamente para Adrien, recostou o rosto sobre os cabelos lisos de Emma. - Você quer comer o que de almoço amor?

- Não se preocupa com isso Mari, depois a gente vê.

- Carne ou frango?

- Marinette.. deixa pra lá.

- Carne ou frango? - insistiu. 

- Ta bom... frango.

- Okay. Beijuus! - mandou-lhe um selinho no ar e depois seguiu para dentro do apartamento até entrar em um dos quartos. 

Emilie que tinha assistido toda a cena só deu uma risada ao tempo que Adrien sorriu também, um pouco mais tímido. Os dois seguiram para a cozinha onde ele tomou café junto com torradas e biscoitos doces para que pudesse depois de comer ir trabalhar.

Com isso, a manhã de sábado se alongou até as 9 e meia da manhã, momento no qual Emma acordou chorando e como sempre pedindo pelo pai. Mas graças a companhia de Marinette não deu tempo de ficar muito tempo assim, pois a mestiça começou a distrai-la, brincando com seus brinquedinhos, vendo TV, comendo juntas o café da manhã.

Tudo seguia nos conformes, até que a campainha do apartamento tocou e Emilie foi atender. No momento, Emma estava na quarto e Marinette no banheiro.

- Eu não acredito que você veio até a minha casa!!!! Vai embora!!

Enquanto lavava as mãos, Marinette estranhou o barulho que veio da sala ao ouvir o que parecia ser Emilie gritando com alguém, o que a fez estranhar mais ainda pois sua sogra, não era do tipo que gritava com as pessoas. Tomando cuidado para não ser percebida, abriu um pouco a porta para ouvir melhor a conversa que havia se tornado uma briga, literalmente.

- Ah Emilie, eu sei que o Adrien não esta aí! Eu quero ver a minha filha agora!

A mais velha riu alto, sem poder acreditar no que estava acontecendo.

- Lila... meu Deus do céu!! De onde você surgiu???? Eu pensei até que tinha morrido!!

A morena deu uma risada debochada.  - Era o que você queria não é ex sogra? Me ver morta.

-  Eu não desejo a morte de ninguém, mas já não foi o bastante você ter desgraçado a vida do meu filho, sumindo pra reaparecer agora na minha frente como um fantasma!

- Lila ?  - Marinette sussurrou para si ao ouvir o nome da mulher. Não precisou pensar duas vezes para ter certeza que aquela pessoa era a tal que tinha abandonado Adrien com Emma.

Na mesma hora, a mestiça enrijeceu o cenho e elevou o rosto, respirando bem fundo.

O que aquele demônio dos infernos estava fazendo agora na porta de Emilie? Boa coisa, não deveria ser. 

Dito e feito. Lila, que tinha uma voz enjoada que lhe dava vontade de vomitar, insistia que queria entrar e ver Emma, mesmo que para isso tivesse que "forçar a barra". 

- Ela que nem se atreva! 

Exclamou ao sair do banheiro no momento que Emilie berrava dizendo que a Rossi teria que aparecer com uma ordem judicial para entrar na sua casa.

- Ihh sogrinha, parece que estamos recebendo as más visitas logo pela manhã. - Rindo, Marinette interferiu na conversa ao ficar de braços cruzados um pouco mais atrás da Agreste mais velha que virou o rosto para notá-la, assim como Lila que ergueu uma sobrancelha. 

- Você... é quem mesmo? - Rossi indagou a medindo da cabeça aos pés.

- O meu nome não te interessa. - lhe respondeu, azedando um sorriso. - Mas é bom que você saiba que eu sou a mulher do Adrien, e quero saber o que esta fazendo na casa da minha sogra.

Por sua vez, Lila soltou uma risada sem acreditar na petulância daquela magricela metida a besta. - Olha só Emilie, parece que o Adrien arranjou uma piranha pra ser guarda costa dele e sua pelo visto.

- Mais respeito com a menina que ela não é da sua laia, sua miserável. 

- Emilie, minha sogra, não gaste o seu latim com pouca coisa. - Marinette continuava sorrindo ao dar dois passos ao mesmo tempo que mirava bem os olhos verdes e cínicos de Lila. 

- Pouca coisa? Ah querida, já se olhou no espelho?

- Marinette não dê corda pra essa mulher, ela já esta de saída.

- Nããão Emilie, calma, não precisa expulsá-la, eu quero mesmo que ela olhe bem pra minha cara. E na realidade, dou razão a ela... eu sou mesmo a vadia guarda costa do Adrien, e não só dele, mas da Emma também. 

- Ainda bem que você.

- Eu sei muito bem quem eu sou. Sou uma mulher que trabalha, que corre atrás do que quer. E eu sou muito honrada, diferente de você que pelo o que eu soube, não foi nada na vida do Adrien além de uma desgraça. 

- Uma desgraça... que deu uma filha pra ele.   

- Infelizmente... - lamentou Marinette olhando para as unhas.  - Mas pode deixar que eu vou me certificar que a Emma... não vai mais sofrer em vida por ser uma "filha da puta"... ela vai ter uma mãe digna na vida dela.

- Não me diga que você... vai ser essa mãe digna. 

- Não preciso dizer né, você já sacou. Agora com licença. 

Marinette  segurou a porta para bater nas fuças da Rossi, mas antes disso, ela a advertiu. - Se fizer um escândalo  vou chamar a polícia, e se quiser também ver a Emma vá até um juiz e aí... a gente pensa no assunto. Passar bem!

BAM!

- Ai ai... - suspirou olhando para Emilie que tinha seus olhos atônitos diante a situação. - Vamos começar a fazer o nosso almoço sogrinha? - Com um sorrir confiante nos lábios a mestiça se dirigiu para a cozinha. 

Por fora, ela  até sustentava um sorriso, mas por dentro estava pegando fogo de tanta raiva. 

Não conhecia muito bem Lila mas sabia o suficiente para odiá-la, e naquela guerra que tinha adotada para si mesma em defender Adrien e Emma daquela víbora...  Ela sairia vencedora.






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