Capítulo 6

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Olá meus amores, tudo bom?

Meu Notebook  ainda está com problemas, para completar, o teclado do outro computador que tenho, está uma droga.  Me perdoem se houver algum erro, postarei apenas para não deixar vocês na mão. Me sinto perdida sem meu Notebook kkkk.

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Jaqueline

Eu tinha que pensar no que Otávio falou, não poderia ignorar o seu conselho, seria mesmo bom, conversar com meus patrões, e sem contar que não era certo abandonar meu trabalho sem dar satisfação. Ele me deixou na casa de Joana, e mesmo sabendo que tinha o apoio de minha amiga, senti um vazio, uma tristeza, e um medo horrível do que poderia acontecer comigo. Apesar de como as coisas aconteceram, no final, foi bom, porque consegui denunciá-lo. Sinto como se tivesse tirado um peso das minhas costas.

— Ai, Jake, eu sinto muito, pelo que você passou. — Joana se lamentou, com o semblante triste. — Mas sabe, fiquei feliz por saber, que você o denunciou, era o certo a se fazer. As coisas poderiam ficar pior, e agora, com essa ordem de restrição, ele não pode se aproximar.

— Estou pedindo a Deus que ele respeite isso, e me esqueça. — fui tomar um banho, enquanto pensava nas últimas horas, em tudo o que me aconteceu. Desde um momento de pequena felicidade, que foi estar nos braços daquele homem, dançando, sentindo seu aroma, até a agressão de Fábio. Dois extremos, meu dia terminou da pior maneira, mas o bom de tudo, se é que existe um lado bom, foi que consegui finalmente fazer o que era certo. Sentia como se tivesse tirado um peso de minhas costas.

— Agora me conta, como foi o casamento. — perguntou curiosa, enquanto nos ajeitávamos para dormir.

— Foi tudo muito lindo, um sonho! Não foi um casamento extravagante, foi simples, somente para familiares e alguns amigos, ainda assim, estava tudo muito bonito.

— Por que está com essa cara?

— Que cara? — Não entendi o porquê da sua pergunta.

— Está sorrindo, suspirando. — foi então que me dei conta, eu estava pensando nele. — Ah, me conta, quero saber, alguma coisa aconteceu e está escondendo o jogo.

— Sabe o homem que me trouxe de carro? — assentiu. — Ele é amigo do meu patrão, nós dançamos na festa. — ela soltou um grito eufórico que me assustou. — Não é o que está pensando, eu só...sei lá, sinto algo estranho.

— Estranho como? — estava com um sorriso bobo.

— Não sei, desde que eu o vi pela primeira vez, fiquei impressionada com sua beleza. Até pensei que fosse apenas isso, mas desde ontem na despedida de solteiro, que sinto uma conexão, não sei explicar. É estranho!

— Está apaixonada. — decretou com convicção, batendo palmas igual criança.

— Não, claro que não. — eu não estava apaixonada, isso era impossível, eu mal troquei umas palavras com ele. — Como estaria apaixonada sem o conhecer direito, isso não é possível, não mesmo.

— Tudo bem, pode ser exagero falar que você está apaixonada; mas pela sua carinha, e o brilho nos olhos ao falar dele, tem algo aí. — apontou para meu coração. Ela se sentou na cama, e me encarou séria. — O que sente quando o vê, e como se sentiu ao dançar com ele?

— Como disse, é estranho, não sei bem explicar. Tudo bem, eu confesso que sinto uma atração, mas é só. E quando dancei com ele, fiquei tremendo, e com o coração acelerado com a proximidade. Mas era porque estava nervosa, com vergonha, além de sermos pessoas de mundos totalmente diferente. Eu sou uma empregada doméstica, que inclusive, trabalha na casa do amigo dele. E ele, um milionário, nunca me enxergaria como mulher.

Barreiras de um coração (Spin-off de Uma nova Chance ao amor)Onde histórias criam vida. Descubra agora