Olá meus amores, tudo bom? Espero que sim. Eu não corrigi o capítulo, mas como prometido, não poderia deixar de postar. Meus amores, eu sei que as coisas estão complicadas, mas logo tudo se ajeita, prometo.
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Teresa
Com muito custo, deixei Otávio sozinho no sábado. Liguei para casa, avisando que passaria o dia fora, resolvendo algumas coisas relacionada ao projeto. Não consegui contar a verdade. Sabia que a partir do momento que nossa mãe soubesse, ela ficaria aflita, e ninguém a seguraria. Achei melhor a poupar, por enquanto. Eu não queria deixa-lo sozinho. Ele estava tão mal, e eu, não sabia como fazer para acabar com a dor dele. Deixei que chorasse, dei colo, praticamente o obriguei a comer e tomar banho. Quando ele se cortou, após um surto na cozinha quebrando alguns copos, ele estava tão transtornado, que fiquei assustada. Eu sabia que Jaqueline o amava, não compreendia aquela carta, não sabia seus motivos para ter ido embora. Mas eu sentia algo errado. Otávio não acreditava, a dor e a mágoa não o deixava ver. E tudo o que eu poderia fazer como irmã, era ampará-lo e tentar ajudar de alguma forma.
Fiquei de ir em sua casa no dia seguinte. Eu iria na parte da tarde, já que ele tinha um compromisso pela manhã, na casa do seu amigo. Passar o dia com amigos, o faria bem. Como meus pais ficaram curiosos por me ver sair dois dias consecutivos. Eu abri o jogo, mas não contei tudo. Pelo menos não para minha mãe. Disse que os dois estavam tendo problemas, e eu, iria ver como estavam. Mas em particular, contei ao meu pai tudo o que aconteceu. Assim como eu, ele acha que algo não se encaixa. Não podíamos ter nos enganado tanto com Jaqueline.
Quando cheguei na casa do meu irmão, a cena era pior do que no dia anterior. Ele estava jogado no chão, no meio da sala, olhando para o teto. Ao seu lado, uma garrafa de whisky vazia. Respirei fundo, controlando meu emocional, eu não podia me deixar abalar, ele precisava da minha ajuda. Não o deixaria se afundar.
— Meu irmão.
— Aaaah, Tetê, senta aqui. — se levantou cambaleando, e foi direto para o bar, pegar outra garrafa — Pega um copo.
— Eu não quero beber, Otávio. E você não deveria beber tanto, já esvaziou uma garrafa.
— Não bebi nada, — levantou o dedo — ainda.
— Já bebeu o suficiente, acho que já chega. — tentei pegar a garrafa da mão dele, mas não consegui.
— Me deixa Teresa. — resmungou, e saiu cambaleando, tropeçou na mesa, e voltou a sentar no chão. Dessa vez, escorado na parede. Encheu seu copo, e bebeu, deixando entornar a bebida pelo queixo.
— Tavinho.
— Tetê...eu — sua voz ficou embargada — só quero esque — soluçou — esquecer. — e chorou, e chorei junto com ele. Porque ver meu irmão sofrendo tanto, me cortava o coração. Eu não sabia o que fazer, para acabar com sua dor.
— Está doendo, Tetê. Muito. — sentei ao seu lado, ele apoiou a cabeça em meu ombro, ainda soluçando.
— Eu sei, meu querido.
— O que eu fiz de errado? Por que, meu amor não foi suficiente? Me explica, irmã?
— Você não fez nada de errado. Tavinho, você é perfeito!
— Não sou não. Se eu fosse ela não me deixaria. Eu seria capaz de tudo por ela, tudo mesmo. Até morreria por ela Tete, ela era minha vida. Me diz, Tete, me diz, o que eu faço agora?
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Barreiras de um coração (Spin-off de Uma nova Chance ao amor)
RomansaOtávio teve seu amor rejeitado pela mulher que amava. E essa decepção amorosa o fez criar uma barreira para relacionamentos e fechar por completo o seu coração. Desde então, decidiu viver a vida intensamente, prezando a sua liberdade mais do que qua...