60 capítulo

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Camily em seguida saiu, e eu fiquei ali com o João, sentei em uma cadeira que havia ao lado da cama do hospital, segurei nas mãos do João e naquele momento minhas lágrimas desciam muito, eu só conseguia pensar que ele não devia estar ali, não mesmo, eu sabia que o motivo dele estar ali era por mim.
Levantei da cadeira e, tentei abraça lo.
Gabriela: João, se você estiver me ouvindo quero lhe pedir perdão por tudo que eu fiz, e por tudo que não fui capaz de fazer, você não devia estar aí eu realmente sinto muito, por favor aguenta firme, não estou preparada pra te perder. - sussurro, e começo a chorar, minutos depois vejo alguém entrando.

Fernanda: já deu, não acha? Agora me deixa sozinha com meu namorado. - falo Sentando.
Gabriela: pelo menos uma vez na sua vida, leve algo a sério, e para de ser insuportável. -falo saindo.
Fernanda: -gargalho. Vai mesmo.

Sair do quarto do João, e avistei camily vindo em minha direção pra me abraçar, ela me abraçou.
Eu realmente estava precisando de um abraço, as vezes tudo que precisamos é disso um abraço. por mais que pra alguns seja um ato simples, mas pra outros faz muito diferença.

Camily: vamos em bora? - falo ainda abraçando ela.
Gabriela: vamos.
Despedimos dos pais do João e fomos pra minha casa, ao longo do caminho não troquei muitas palavras com camily, ela realmente percebeu que não queria conversar.
Gabriela: obrigado mais uma vez, por me trazer em casa.
Camily: amigos são pra isso. - sorrio.
Gabriela: sério obrigado, a fase que eu estou passando agora não está sendo fácil.
Camily: eu estendo, quer que eu fique contigo?
Gabriela: não, eu preciso ficar sozinha agora. - abaixo a cabeça.
Camily: ok, mas qualquer coisa me ligue! - falo dando um abraço nela.
Gabriela: ok. -sussurro.

Despedir da camily, e subir para o meu quarto, e a única coisa que vinha na minha mente era o João. Deitei na minha cama e a comecei a pensar, e se o João não conseguisse sobreviver? isso me atormentava muito.
Depois de chorar o suficiente caí no sono, pois estava com a mente exausta.
Acordei as 19 horas, levantei e me olhei no espelho, pelo visto acabada de novo, resolvi passar uma make de leve, e descir para comer algo.

Isadora: maninha, não compareceu na escola hoje?
Gabriela: não enche.
Isadora: fiquei sabendo que o João está no hospital, coitado.
Gabriela: até parece que você se importa. -falo indo em direção a cozinha.

Isadora não disse mais nada, achei bom. Pois assim ela não me irritava.
Logo em seguida subir para meu quarto e resolvi, ligar para a mãe do João.

Ligação:
Laura: Oi?
Gabriela: Oi Laura, como o João está?
Laura: ele está o mesmo, durante a tarde ele havia piorado. - falo triste.
Gabriela: piorado? Como?
Laura: ainda não sabemos bem, a enfermeira só nos falou isso, eu estou muito preocupada.
Gabriela: Calma, ele vai conseguir passar por tudo isso.
Laura: eu espero, você poderia dormir aqui com ele hoje, preciso resolver algumas coisas, o Hugo também.
Gabriela: claro sem problemas.
Laura: e quanto a escola?
Gabriela: Laura, não tenho nem vontade em ir mais, depois de tudo que tem acontecido com o João! Eu insisto quero ficar aí com ele.
Laura: tudo bem, pode vim agora?
Gabriela: posso sim.
Laura: te espero. -Desligo.

Resolvir ir tomar um banho, em seguida troquei de roupa.
Terminei de me arrumar e chamei um táxi, não demorou muito a chegar no hospital.
Quando cheguei Laura veio direto em mim.
Laura: obrigado, por está nos ajudando. - abraço ela.
Gabriela: que isso, é um privilégio. - abraço.

Fomos até a recepção, para informar algumas coisas, em seguida fui para o quarto onde João estava, os país dele em seguida foi em bora.
Quando entrei avistei João, ainda ligado nos aparelhos, entrei e sentei ao lado de sua cama, e peguei em sua mão, pude sentir uma lágrima escorrendo em meu rosto, no mesmo momento eu pensava " e se ele não sobreviver" , como eu iria reagir? Eu não suportaria essa dor.

Estava ainda sentada na protona do lado da cama, quando percebo que João começa a se mecher desesperadamente, vejo que seus batimentos aceleram, sair dali correndo para chamar o médico.

Médico: Gabriela, algum problema?
Gabriela: Pelo amor de deus, o João começou a se mecher muito, e seus batimentos aumentaram. - falo desesperada.
Médico: meu deus. -falo saindo, em direção ao quarto.
Gabriela: por favor, oque está acontecendo. - Grito.
Médico: só um momento. - saio.

Na mesma hora fiquei pasma, o médico havia feito uma cara totalmente preocupada, no mesmo momento pensei que o João havia piorado ainda mais.
Peguei um copo de água, e sentei na recepção, com uma ansiedade enorme, e desesperada.
Horas depois vejo o médico vindo em minha direção.
Gabriela: ele está bem? - falo me levantado rápido.
Médico: Gabriela, se acalme! Eu preciso que tenha calma.
Gabriela: pelo amor de deus, diga logo.
Médico: eu lamento dizer Gabriela, mas o estado do João, está pior.
Gabriela: está pior? - começo a chorar.
Médico: sim. - falo triste.
Gabriela: e isso quer dizer oque? Ele vai sobreviver?
Médico: bom, ainda precisamos fazer as cirurgia das pernas, para não acontecer dele perder os movimentos, mas como ele está é provável que ele não aguente, eu lamento muito Gabriela.
Gabriela: não pode ser. - falo sentando e desabando com minhas lágrimas.
Médico: entrarei em contato com os pais dele.
Gabriela: fassa isso. - falo baixo.

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