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Mason McLaren

Não me lembro de ter ficado tão nervoso como estava agora, nem mesmo os jogos me deixavam assim, iria conhecer os amigos de Henry e eu não estava pronto para isso, na verdade isso estava me dando mais esperança do que deveria.
Enquanto Henry estava na porta, Katy se juntou à mim. Uma mulher morena entrou acompanhada de um homem.
- Katy, Mason esses são Lydia e Lincoln, meus amigos.
- Oi. - Sorri para os dois.
- Oi Mason, você é mais bonito do que Henry me disse.
- Ly, por favor guarde seus comentários.
- Tá bom, desculpa. - Sorriu. - Ela é uma princesa Henry.
Katy abraçou minhas pernas, como se tentasse de alguma forma sumir dali.
- Acho que já podemos comer, estão todos aqui e logo mais Katy tem que estar na cama.
- Mas eu num tô com sono. - Katy protestou.
- Eu sei princesa - Henry disse, enquanto acariciava seu cabelo. - Mas se não dormir o papai Noel não vai vir.
Katy correu o mais rápido que pode para mesa, arrancando risada de todos ali.

O jantar havia sido calmo, Katy não demorou muito para dormir depois dele. Ficamos conversando na sala, até enfim o relógio marcar meia noite. Observei Henry entregar um presente para Lydia e Lincoln, ambos eram um envelope.
- Está tentando me expulsar de Meglin City, Henry? - Lydia cruzou os braços.
Henry revirou os olhos.

- Não seja dramática Ly, é apenas uma viagem, considere isso como um presente de casamento adiantado.
Observei Lydia e o modo como a palavra 'casamento' havia lhe incomodado.

- Que seja, aqui está o presente de vocês.
Não posso negar, fiquei surpreso quando um envelope foi entregue a mim. Abri rapidamente, me deparando com um "cartaz" de uma gravadora, atrás dele havia uma data e horário marcado.
- Henry me contou que canta e toca muito bem, tenho um amigo que trabalha nessa gravadora e conseguiu marcar um horário para você.
Nem se eu quisesse, não conseguiria esconder a felicidade que eu sentia naquele momento, abracei Lydia com toda a força que tinha.

- Obrigado.
A mulher sorriu assim que saiu do abraço.
- O meu não será tão fantástico quanto o dela, mas tá aí. - Harry estendeu o presente, abri o mesmo e me deparei com um celular. - Não é um homem das cavernas Mason, precisava de um desses.
- Obrigado Henry.
Lincoln trouxe os doces para sala, e lá ficamos por horas entre comidas, conversas e canções. Pela primeira vez em anos eu me sentia em casa, e não me recusaria em permanecer ali.









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