Novo Sentimento, Matando a Vontade

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Capítulo apresentando o ponto de vista do Pablo e do Rafael

POV Pablo

Durante a semana que passou eu não estava indo a casa do Rafael. De fato tenho que admitir que isso me abalou um pouco, mas não sei explicar o  porquê. Eu estou confuso, não sei se é isso realmente o que eu quero. Nunca passou pela minha cabeça gostar de fazer sexo ou curtir pés de pessoas do mesmo sexo, contudo, em momento nenhum me deu vontade de ser penetrado, eu apenas curto penetrar.

Isso é realmente estranho.

Na terça feira de manhã eu, Diego e Rafael estávamos sentados na lanchonete do colégio, em um dado momento Diego nos deixou a sós enquanto ia comprar o lanche, nessa ocasião eu perguntei ao Rafa:

– O teu primo já chegou de viagem?

Ele pareceu tão surpreso quanto eu que estivesse perguntando aquilo e respondeu:

– Por quê? Você está com saudades? – e ele deu um leve chute na minha perna e eu controlei uma ereção. – Já, – ele riu – ele já chegou sim.

– Que bom.

– É, que ótimo, mas ele é um chato. Você vai odiá-lo quando conhecer. Isso se você chegar a conhecer ele.

– Mas então, ele passa em casa o dia todo?

– Pior que sim.

– Mas então nós não vamos curtir nunca mais. – eu estava realmente dizendo aquilo? – As férias já estão logo aí e aí mesmo vai ser pior, porque ele vai passar o tempo todo na sua casa.

– Eu também sinto falta das nossas curtições, mas é melhor nós não nos arriscarmos, tipo, se ele descobre...

– Eu sei. Mas e você reparou no pé dele? – eu não sei por que eu perguntei isso.

– Você tá com ciúmes? – ele riu novamente. – Não, embora ele tenha mudado, eu não reparei nos pés dele.

– Como assim ele mudou?

– Ele era muito feio e agora tá bonito...

– Mais bonito do que eu? – eu não acreditei que perguntei isso. Eu não acreditei que estava sentindo ciúmes do Rafa.

– Relaxa, eu já disse que eu não troco pé nenhum pelo seu.

– Será?

Mas aí tivemos que parar a conversa, pois Diego havia voltado.

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POV Rafael

Na terça-feira eu tive uma conversa com Pablo e aí eu pude perceber que ele estava gostando de ser podólatra. Ele até sentiu ciúmes do meu primo!

Mas por mais que me doesse o coração – e outras partes do corpo – não era bom nós nos encontramos aqui em casa... Mas eu não disse que era arriscado nós nos encontrarmos na casa dele, lógico, se ele estivesse sozinho.

À tarde eu disse ao meu primo que iria à casa de um amigo meu para fazer um trabalho, ele pareceu acreditar na mentira, mas mesmo que não acreditasse, eu não devia satisfações a ele mesmo, então sem peso na consciência fui para a casa do Pablo.

Cheguei lá e o próprio me atendeu:

– Você tá sozinho?

– Não, minha mãe está aí, – eu fechei a cara – Mas logo ela vai sair. – um sorriso se espalhou pelo meu rosto e pelo dele.

– Ótimo. Bem, enquanto isso vamos fazer o trabalho de história.

– Trabalho de história?

– É, o álibi do nosso encontro é esse trabalho que eu acabei de inventar.

Fingimos estar estudando na sala enquanto a mãe do Pablo estava em casa, mas não precisamos fingir por muito tempo:

– Meu filho eu vou ali à manicure e volto em mais ou menos uma hora, comportem-se rapazes. – ela ainda o tratava com um bebê, se ela soubesse...

Logo que a mãe dele saiu, eu pulei em cima do Pablo e comecei a tirar sua camisa e depois tasquei-lhe um beijo e disse:

– Eu quero esse seu pé agora.

– É uma ordem? – ele perguntou.

– Sim, é mais do que um uma ordem...

Ele me empurrou, pegou meu tênis, tirou bruscamente e deu uma forte fungada. Eu me espantei com a grosseria com que ele fez isso, mas logo passei a gostar e a sentir um tesão tremendo. Depois ele tirou a minha meia e lambeu meu pé do calcanhar até o dedão, Encaixou na sua boca e chupou, eu apertava o meu pau de tanto tesão. Ele tirou o outro tênis, mas desta vez foi mais sutil e enquanto cheirava meu pé, acariciava o seu pau por debaixo da bermuda. Ainda não tinha caído a ficha para mim como ele gostava disso. Contudo antes que ele continuasse, era minha vez de me divertir um pouco, então, abruptamente disse:

– Senta no sofá, e tira a camisa. – Ele prontamente obedeceu.

Com a mesma grosseria arranquei seu tênis e sua meia. Por mais que já estivesse acostumado com a visão daquele pé perfeito, não tinha como não me impressionar, não sei se foi por causa do tempo em que passei longe dele, mas seu pé parecia mais perfeito. O chulé exalava vagamente daquele pé branquinho, de curvatura perfeita dedos alinhados e dedão carnudo. Beijei seu peito do pé até chegar à unha do dedão. Dei umas três lambidas e coloquei-o na minha boca. Enquanto boqueteava aquele dedo, arranhava levemente com o dente, provocando-lhe cócegas...

Percorri com a minha língua todos os espaços entre os dedos, e quando estava no último, senti uma mão forte puxar os meus cabelos e me arrastar para cima.
Pablo que já estava sem a camisa também estava com o cacete duríssimo para fora, sua mão me conduziu até a sua genitália e logo entendi o recado...

O Diário de um Podólatra 2 - O PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora