Eu e meu primo estávamos num jogo de verdades nuas e cruas... Ele foi franco ao me contar o seu passado, acho que eu devia ser no mínimo franco com ele também.
Eu ainda massageava seu pé – e ele estava amando aquilo – quando eu comecei a contar para ele:
– Eu sempre me considerei Bissexual. Mas nunca havia tido de fato algo com algum homem. – eu estralei os dedos dele, ele soltou um leve gemido. – Mas no meu colégio tem um garoto que eu sou apaixonado por ele desde o primeiro dia que eu o vi.
– E quem é? – ele perguntou levando o seu outro pé a tocar de propósito no meu pênis. Eu soltei um gemido baixinho antes de responder.
– Pablo.
– Aquele seu amigo?
– Sim.
– Mas ele...?
– Como eu estava dizendo, eu sempre fui apaixonado por ele, só que ele nunca me dava bola. Ele já era amigo do Diego, mas não falava comigo. Até que um dia enquanto eu assistia a uma partida de futebol que o Diego havia me convidado, ele falou comigo.
– Mas assim de repente?
– Não. O jogo havia acabado e eu fui até o vestiário para falar com o Diego, lá ele pediu pra eu esperá-lo enquanto ele ia tomar um banho. Foi aí que o Pablo sentou ao meu lado e veio falar comigo. Eu estava encantado com ele ali.
– Sei... – ele sorriu maliciosamente.
– Não sei explicar direito, só lembro de que quando ele tirou a chuteira um cheiro forte e característico dele exalou e eu adorei aquilo. A partir daí eu fiquei gamado nos pés dele e nele como um todo.
– Mas você conseguiu curtir?
– E como!
– Mas...
– Ele sabe. Ele havia se aproximado de mim por causa das notas dele, me pediu para ajudá-lo. Numa tarde ele veio aqui em casa e eu descobri que ele era viciado em jogos de azar em geral.
– Já entendi...
– Pois é, só que numa dessas eu também fiz ele lamber o meu pé.
– E como foi?
– Ótimo. – eu risquei levemente a sola dele.
– Sem cócegas, por favor... – Ele disse em meio a risos.
Eu contei toda a minha história com Pablo para ele. Em certos momentos eu parava a narração e dava uma chupada deliciosa em seus dedos, ele fazia uma cara de prazer que me dava prazer. Cheguei até a parte da história em que eu e o Pablo havíamos brigado:
– E aí até hoje ele não veio falar comigo.
– Mas também tu paga o maior pau pra esse garoto, Rafael!
– Eu sei, mas é que eu... Eu só queria que tudo fosse às mil maravilhas.
– Pelo menos o mais difícil você conseguiu. Se eu tivesse essa sorte com o Felipe...
Seu olhar ficou pensativo.
– Eu tenho uma ideia pra fazer o Pablo se arrepender do que fez. – Ele disse.
– Tem?
– Sim. Mas aí eu vou me expor... Mas foda-se! Eu também quero curtir o pé daquele gostosinho.
Eu dei um tapa nele.
– Malz aew primo, só falei a verdade.
– Diz qual é o plano.
– Vou dizer sim, mas antes. – ele se aproximou de mim. – Vamos curtir esse pé aqui.
Ele ficou em pé na cama e com o seu pé me empurrou. Ele passeava com aquele pé perfeitamente lindo por todo meu corpo.
– Você gosta disso? – ele pisou levemente sobre o meu pau. Eu gemi.
Ele ficou em pé em cima de mim. Um pé na minha cabeça e outro no meu peitoral. Após alguns minutos ele desceu e começou a fazer o que eu mais amo. Enfiou os cinco dedos de uma só vez na minha boca. Eu chupei todos aquele dedos como se fossem balas. Ele tirou o pé da minha boca e começou a limpar passando pelo meu rosto.
Depois colocou seu calcanhar eu o lambi vorazmente. Ele retirou seu pé do meu rosto, se sentou na cama e começou a massagear o meu pau. Em instantes pude sentir minha bermuda ser arrancada juntamente com a minha cueca. Ele admirou meu membro por uns instantes e logo em seguida me chupou.
Estava em êxtase quase que total, pois parte da minha mente ainda pensava no plano que ele havia elaborado na vingança contra Pablo.
[...]
Acho que tudo começou uma semana depois do ocorrido entre meu primo e eu.
Eu e ele estávamos cada vez mais próximos, era incrível o que gostos em comum não faziam. Durante a semana que se passou, o Diego ia na minha casa quase todos os dias para jogar video-game, quando não eu e Paulo íamos na casa dele. Durante essas partidas, combinamos – eu o Paulo – que não faríamos as apostas com Diego, até porque, dessa vez seriam dois sedentos contra apenas um... Acho que não daria muito certo.
Tudo parecia bem, ou melhor, quase tudo. Pablo ainda estava sumido, não havia falado comigo ainda e eu tentava ao máximo não parecer infeliz por isso, mas os sentimentos voltaram à tona quando um dia, na minha casa Diego fez o seguinte comentário:
– Porra bixo, se o Pablo estivesse aqui a piração seria completa!
– É... – tentei não demonstrar nenhum sentimento na resposta.
– Mas agora ele só quer saber da Vanessa.
Eu absorvi cada palavra dita por Diego como uma bomba.
"Como assim?"
– Eles estão namorando? – Dessa vez, foi Paulo quem perguntou, entrando na conversa.
– Cara, não sei, mas ele deu a maior sorte. A Vanessa é uma gostosa!
Vendo que eu não falava nada, Paulo me cutucou.
– Agora que eu lembrei, tenho que ligar para os meus pais para saber quando eles voltam de viagem.
E saí do quarto aproveitando a deixa, antes que as lágrimas nos meus olhos escorressem. Eu estava revoltado. Revoltado mesmo! Como ele fez isso comigo?! Será que realmente eu não significava nada para ele no fim? No dia em que Paulo me contou o seu plano, eu recuei, não saberia se teria coragem... Mas depois disso? Tenho mais do que coragem e assumo os riscos!
E foi aí que tudo começou.
Depois que Diego foi embora, eu conversei com Paulo e disse que topava a ideia dele:
– Mas tem certeza? – Ele perguntou como garantia de que eu não estivesse pensando de cabeça quente.
– Absoluta! – Falei com toda a coragem que tinha.
– Você sabe dos riscos, certo?
– Sim, eu sei. Estou disposto a corrê-los.
– Ok.
Ele veio na minha direção, me deu um abraço e disse ao pé do meu ouvido:
– Liga pra ele.
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O Diário de um Podólatra 2 - O Primo
RandomPara mim não é novidade o fato de eu ser bissexual. Mas descobrir que o garoto que você mais deseja também passou a tomar gosto pela coisa e ainda por cima compartilha o mesmo fetiche que você, isso sim é ganhar na loteria! Nossos amigos não sabem...