Meias Roubadas

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POV do PAULO

- Eu nem tô bêbado assim, cara... - Diego falou, tentado se colocar em pé - Olha só... - ele quase caiu quando ficou em pé, mas ainda tinha algum reflexo para o impedir de cair feio ao chão.

- Diego, melhor a gente parar. Sua mãe não pode te ver assim.

- É... - ele estava cambaleando um pouco - Você tem razão...

Eu desliguei o vídeo game, peguei os pacotes vazios de salgadinhos, a garrafa seca do suco e a garrafa quase seca da vodka. Havíamos bebido bastante, mas o Diego bebeu uma proporção bem maior que eu, e não foi porque eu o induzir, mas ele mesmo sempre acrescentava uma dose a mais na bebida dele, dizendo que estava "fraca".

Com o lixo em mãos, saí do quarto. Precisava me livrar principalmente da garrafa de Vodka - que agora pesava minha consciência - para o Diego não ter problemas com a mãe. Joguei o restante da vodka na pia, mas ainda faltava me livrar da garrafa... Fui até o portão e arremessei a garrafa muro a fora. O som do vidro quebrando me deu a certeza de que um problema estava resolvido.

Quando voltei ao quarto do Diego, o mesmo estava apenas de cueca, procurando alguma coisa em seu armário. Não pude deixar de notar o quão redondinha era a sua bunda... No chão, havia um colchonete ao lado da sua cama com um travesseiro.

- Toma aqui, brother - ele estendeu as mão em minha direção um cobertor, mas meu olhar não conseguiu desviar a atenção da marcação do seu pau meio bomba na cueca. - Paulo?

- Oi?

- O cobertor, cara... Parece que tem alguém mais bêbado que eu hahaha

- Vai nessa... - Peguei o cobertor - não dá problema eu dormir aqui?

- E por que daria?  - Ele se ajeitou na cama dele, colocou a coberta, tirou a cueca e arremessou-a no canto oposto do quarto. - Mano - ele bocejo - eu durmo peladão, mas em respeito a você, vou me cobrir aqui rsrs

- A vontade - eu respondi. Eu estava sem graça, não sabia como agir.

- Quando for deitar, apaga a luz por favor? Obrigado... - foram sua últimas palavras antes dele virar seu corpo para o lado da parede e fechar os olhos.

Eu ainda fiquei um tempo em pé, admirando aquele gostoso dormir. Sua cara de muleque agora estava fofa dormindo, de um jeito sexy e fofo. Meu pau ficou duro.

Aos pés da cama, seu tênis com a meia usada estavam me provocando. Peguei as meias usadas, apaguei a luz e fui deitar.
O cheiro que emanava daquelas meias era incrivelmente bom... Um chulé de muleque no auge da testosterona, não sei explicar, meu pau já começava a babar dentro da cueca e a cabeça pulsava pedindo pra se libertar. A região dos dedos era onde o cheiro estava mais forte.

Eu já sabia que o chulé dele era bom, já havia roubado uma meia anteriormente, mas a que estava comigo já estava perdendo o cheiro e essa daqui estava com a concentração na medida. Perfeita pra qualquer um que curta. Funguei aquela meia como se fosse o próprio oxigênio que eu precisava para respirar e repeti isso várias vezes. Numa dessa fungadas ouvi um ronco.

- Diego? - chamei. Ouvi outro ronco. - Diego, tá acordado? - silêncio seguido de mais um ronco.

Meu coração acelerou. A chance que eu tanto queria chegou, mas o receio de acontecer a mesma coisa que aconteceu com o Felipe me paralisava. Eu deveria arriscar? Será que o Diego tem o sono pesado o suficiente? Dúvidas e medo tomavam conta de mim. E aí meu pau lantejou.

Eu precisava fazer isso.

Deixei as meias embaixo do meu travesseiro, afinal, eu queria ter uma lembrança dessa noite - e seria o segundo par de meias que eu pego dele.

O Diário de um Podólatra 2 - O PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora