Férias, Viagem e Mistérios - Parte II

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DOIS DIAS DEPOIS...

Já estávamos chegando à chácara do pai de Bruna e durante toda a viagem eu permaneci absorto em meus pensamentos tentando bolar um método de saber se realmente era Diego o Malefoot. Apenas parei de pensar nisso quando chegamos à chácara.

Acho que Bruna foi muito humilde em dizer que aquilo era uma chácara. A casa era enorme e o terreno também, acho que o correto seria dizer fazenda e não chácara.

– Bruna, – eu disse – Você tem certeza que isto aqui é uma chácara e não uma fazenda? Tipo tá bem grandinha para uma chácara.

Ela riu.

– É, eu sei, mas essa daqui é a chácara, a fazenda do meu pai fica no Mato Grosso.

Eu não queria nem capinar essa tal fazenda...

A tal “chácara” tinha até um lago e um poço artesiano. A casa ficava bem no centro e era muito bonita e grande! Além de uns dez quartos mais a suíte e tinha uma piscina com trampolim.

– Os empregados chegaram ontem e já arrumaram tudo, podem ficar a vontade para escolher os quartos de vocês. Há quatro banheiros na casa, infelizmente só tem uma suíte e ela é minha – ela riu. – Bem então vocês vão ter que competir para saber quem vai tomar banho primeiro.

Cada qual pegou suas coisas e se deslocou a um cômodo da casa, como eram 10 pessoas, um quarto ficou vazio. Isso seria bom...

Bem, eu pensava em algo para descobrir se Diego era realmente o Malefoot. Eu arrumei minhas coisas e desci para a varanda da chácara, eu não estava preparado para a cena que vi:

Vanessa estava atracada com Pablo. Aquilo me deu um ódio tão grande que eu simplesmente voltei para o meu quarto. Como ele podia ter feito aquilo comigo? Eu segurei um choro irritante que insistia em cair. Só havia uma coisa agora que eu podia fazer, me conectar à internet e navegar pelas páginas do meu fake para tentar esquecer essa cena...

Meu notebook era usado raramente e o medem 3G também. Antes conectei ao Skype e ele, o Malefoot, estava online. Eu saí do quarto e fui até ao quarto do Diego, eu não sabia qual era então levou alguns minutos e eu bati em umas três portas erradas antes de achar a certa. Quando entrei no quarto eu vi que ele mexia no notebook dele e ao me ver ele fechou o notebook rapidamente:

– E aí cara. Irado essa chácara, né?

– É,realmente, mas diga aí, o que você tá fazendo?

– Nada em especial, tava só mexendo no note agora, Skype, Facebook...

– Ah... Eu vou indo então, eu acho que a galera vai descer pra praia agora. Você vem?

– Daqui a pouco eu vou, vou só ajustar umas coisas aqui.

Saí do quarto eu fui correndo para o meu, ao olhar a tela eu vi que o Malefoot ainda estava conectado e tinha uma mensagem escrita:

Malefoot diz: E aí, Blz?

Adolescente Podólatra diz: Sim, e quando vamos marcar uma real?

Malefoot diz: Você demorou a responder... Bem, eu não to em casa, eu estou viajando com uns amigos, quem sabe fica pra quando eu voltar.

Adolescente Podólatra diz: Ok.

Malefoot diz: Tenho que ir agora.

E deslogou. Eu desliguei o note e saí do quarto e logo atrás de mim Diego e meu primo estavam vindo, os dois conversavam sobre algo.
 
O cheiro do pé quente recém saído do tênis exalava muito bem ao meu olfato, a meia social preta escondia parcialmente a alvidez do pé que a vestia, eu arranquei a meia e revelei aquela obra de arte que logo minha língua roçou juntamente com carícias feitas pelos meus lábios. Eu encaixava minha língua entre os dedos delineados de unhas feitas. O cheiro ali me deixava entorpecido. De repente o dono daqueles pés foi mostrando o rosto da sombra que o ocultava enquanto seu pé pisava meu rosto, mas o que me assustou foi que quando o dono revelou o rosto, vi a figura de Diego, sim, ele me dominava com aquele pé.

O Diário de um Podólatra 2 - O PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora